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Laje de autógrafos vai para o Guaíra

Felizmente o ex-secretário da Indústria e Comércio, Fernando Miranda, antes de deixar o cargo, transmitiu ao pessoal de sua pasta a observação de que por ocasião das obras de transformação no Cine Vitória no Centro de Convenções, não se destruam as lajes de cimento nas quais ficaram gravadas as palmas das mãos de muitas personalidades artísticas que passaram por Curitiba entre 1963/68.

No campo de batalha

Além da ampliação do Hotel Araucária (Rua Amintas de Barros, ao lado do Teatro Guaíra), a família Pretti vai investir alto e forte em mais três estabelecimentos de primeira categoria: um super-hotel, com 490 apartamentos em Foz do Iguaçu e dois outros em Maringá. xxx A prosperidade turística de Foz do Iguaçu leva a crer que até o final da década será o primeiro polo turístico do Brasil: somando-se os projetos, em andamento, o número de hotéis daquela cidade chegará a 220. Atualmente há 102, 48 dos quais classificados pela Embratur. xxx

A última sessão do Cine Vitória

Hoje à noite, quando os detalhados créditos de "Gandhi" se apagarem na encardida tela panorâmica do Cine Vitória e o operador José Haroldo Suriam desligar a velha Cine-Mecânica-Vitória, a cabina de projeções daquele que foi o maior cinema de Curitiba estará totalmente fechado. O gerente Wilson Antonio, chaveará, pela última vez, as portas de entrada do cinema e, amanhã, bem cedo, Aleixo Zonari entregará o prédio para a Secretaria da Administração.

David Carneiro autoriza filmagem da Fortaleza

O projeto é grandioso, caro e difícil. Entretanto pode resultar no grande filme que o Paraná precisa para se impor inclusive internacionalmente: "O Drama da Fazenda Fortaleza". Há muitos anos, desde quando leu, pela primeira vez, o romance de David Carneiro, sobre a trágica história de amor e ódio ambientada nos sertões de Castro, na primeira metade do século XIX, a cineasta Berenice Mendes, 28 anos, se apaixonou pelo tema.

Criatividade supriu a falta de documentação

As dificuldades que Nivaldo Lopes teve para realizar "A Guerra do Pente - O Dia Em Que Curitiba Explodiu" (exibido em pré-estréia na semana passada, lançamento oficial dia 29, na Cinemateca) demonstram bem a falta de fontes da memória curitibana. Durante os quase dois anos em que esteve envolvido nesta produção, Palito - como é conhecido o cineasta - buscou imagens filmadas que documentassem os conflitos ocorridos nas ruas e praças de Curitiba entre os dias 7 a 9 de dezembro de 1959.

A Guerra do Pente em exibição no Cine Groff

A partir de amanhã, em 5 sessões, o Cine Groff estará exibindo uma produção curitibana: "A Guerra do Pente - O Dia em que Curitiba Explodiu", semidocumentário de Nivaldo Lopes (Palito).

Um toque de saudade na bossa de Colares

Uma passagem nostálgica pela cidade de um gaúcho que aqui deixou muitos amigos há duas décadas e meia. Fernando Colares. Hoje com 53 anos, pai de 6 filhos e até avó, Fernando não deixou de se emocionar quando, ciceroneado por seu amigo dos tempos do quinteto de Breno Sauer, o bom Pirata (Afonso Cid, 62 anos), voltou a percorrer o centro da cidade e viu que o velho sobrado onde Paulo Wendt manteve por tantos anos a boite Marrocos, na Praça Zacarias, ainda, está em pé.

Na irreverência, um hino para a amizade

O sucesso que "Quinteto Irreverente" está encontrando em sua reapresentação no Cine Luz (4ª semana) confirma a falta que fazem comédias inteligentes, satíricas - como os italianos tão bem produziam por tantas décadas. Trata-se, na verdade, de uma continuação que ficou melhor do que a original. Em 1974, pouco antes de morrer, aos 60 anos, Pietro Germi, havia concluído o roteiro de "Amici Miei", crônica irreverente sobre cinco amigos, com espírito brincalhão e que vivendo em Florença, envolvem-se em muitas trapalhadas.

Yes, Curitiba também tem sambas-de-enredo

Há mais ou menos 14 anos, uma das mais influentes assessoras do gabinete do então prefeito Jaime Lerner, numa reunião em que se discutia questões ligadas à animação de Curitiba, chegou a sugerir que considerando o comportamento e a formação étnica de nossa população, continuar a investir no estímulo ao Carnaval oficial era um desperdício de recursos e energia.
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