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Academia Brasileira de Letras

Mensagens para a saúde de Ney.

Até ontem, o governador Ney Braga já havia recebido mais de 700 telegramas e mensagens, vindas de todas as partes do País, com votos para seu pronto restabelecimento. Desde os nomes mais conhecidos da política, empresariado e, especialmente, vida artística, até humildes eleitores desde que ele concorreu a prefeito de Curitiba, em 1954. Uma senhora mandou um telegrama onde lembrou o "slogan" da campanha ao governo, em 1960, citando inclusive os candidatos que Ney derrotou - Nelson Maculan e Plinio Franco Ferreira da Costa.

Observatório

PUBLICAÇÕES oficiais existem muitas, mas nem sempre são das mais úteis. Por isso palmas ao secretário Reinhold Stephanes, da Agricultura, que determinou ou Departamento de Fiscalização - Defesa Sanitária Vegetal, a edição de um trabalho de 110 páginas intitulado << Defensivos Agrícolas - Contribuição ao

Falou & Disse

Da jornalista Helena Silveira, que começou como cronista social das "Folhas" e hoje é editora da página de televisão, em entrevista a "Aqui São Paulo", edição que ontem amanheceu nas bancas da capital paulista, referindo-se sobre a responsabilidade profissional do comunicador: - Lugar de jornalista é na trincheira e não na Academia Brasileira de Letras. É muito bonito uma reunião de acadêmicos num país já construído, com uma cultura sedimentada. Mas, no Brasil, é preciso que o jornal seja uma trincheira de combate, mostrando tudo o que está errado, lutando pra construir esse País.

As mortalhas de Menezes

Os imortais de nossas múltiplas academias e centros de letras - incluindo as entidades feministas, por certo vão adquirir e guardar o número de "Manchete" que ontem amanheceu nas bancas: a seção "As Obras-primas que poucos leram" é dedicada a irônica obra "Mortalhas", do curitibano Emílio de Menezes (4 de julho de 1866 - 4 de junho de 1918). xxx

O roteiro de Assis

O escritor de Assis Barbosa, imortal da Academia Brasileira de Letras, aproveitou sua vinda a Curitiba com antecedência de 48 horas para o lançamento da Enciclopédia Mirador - da qual é um dos editores, para um roteiro de visitas a amigos e também conhecendo melhor a cidade. Na tarde de quarta-feira, demorou-se num cordial bate-papo com o ex-governador Paulo Pimentel, numa visita que transpôs os limites do simples encontro oficial para se transformar numa reunião de troca de opiniões sobre vários temas da atualidade.

As notas e as imagens de Sérgio Ricardo

"Nas nossas surdinas interiores, quando os ruídos da cidade não nos ferem os ouvidos, quantos de nós não nos embalamos com a lembrança de certas criações msicais privilegiadas de uns poucos grandes rapsodos nossos? O que sei é que, nos meus silentes noturnos musicais, minha memória contabile se povoa de alguns deles e, seguramente, dos sons de Sérgio Ricardo, esse pan-brasileiro, que tem melorias e harmonias e cadências e timbres sons-nossos, expressões, dores e músicas sofridas e esperançosas, magoadas, amorosas e tristes, de nossa sensibilidade criativa".

Apareceu a Margarida

Uma peça de um jovem (25 anos) autor que consegue permanecer na GB sete meses em cartaz com casas lotadas, lhe dá o mais importante troféu do teatro brasileiro (Prêmio Miliére-73) e interessa a produtores internacionais para montagens quase que simultâneas em Paris (com Annie Girardot, estreado há uma semana em Londres (em breve, com Glenda Jackson), não deixa de constituir um programa indispensável para quem se interessa por teatro.

Dicionário da Cachaça

Penúltima: Gole final do bom bebedor. Também conhecido como Saideira (o último copo, o brinde terminal da despedida jubilosa). Esta expressão, criada pelo inesquecível Joffre Cabral e Silva (1905- 1968), poderá ser apresentada pelo pesquisador Mãrio Souto Maior, de Recife, na segunda edição do originalíssimo "Dicionário Folclórico da Cachaça", onde foram catalogadas mais de mil palavras relacionadas ao consumo de aguardente, num trabalho dos mais interessantes.

Livro

George Bernald Shaw (1856-1950) escreveu: "Eu sou um jornalista orgulhoso de se-lo. Cortando deliberadamente de meus trabalhos tudo que não é jornalismo, convencido de que nada que não seja jornalismo sobrevivera muito tempo como literatura ou será de qualquer uso enquanto viva". E embora esta sábia frase não esteja transcrita na introdução de "Reportagens Que Abalaram o Brasil", ela poderá ali ser colocada, em segunda edição.

Livro

O mínimo que se pode dizer de "A Influência Africana no Português do Brasil", cuja 4.ª edições a Civilização Brasileira lança em convênio com o Instituto Nacional do Livro/MEC, é que se trata de uma obra a que se tem de recorrer necessariamente sempre que se aborde desse tema. Inúmeros depoimentos de escritórios, lingüistas, gramáticos, africanista, crítico e sociólogos, realçam os muitos méritos desse estudo que, desde o seu aparecimento, marcou um lugar à parte - e de destaque - em nossa bibliografia especializada.
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