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Antônio Carlos Kraide

No campo de batalha

Antecipando-se ao ministro Eliseu Rezende, dos Transportes, que hoje, junto com o diretor-geral do DNER, engenheiro David Elkind Schwartz, vai inspecionar várias BRs na região metropolitana de Curitiba, inclusive os contornos Leste e Sul, chegou ontem de manhã o engenheiro Fabiano Vivacqua, novo diretor de obras do DNER, que passou toda a tarde, em companhia do chefe do 9º Eny Alves Neves, vendo as obras a serem percorridas hoje pelo ministro Rezende.

A bênção, poeta!

Durante pelo menos 10 anos Vinícius de Moraes era uma espécie de Frank Sinatra nacional, em termos de sua presença em Curitiba. Diplomata, poeta, dramaturgo e, sobretudo, o grande letrista da Bossa Nova, Vinícius de Moraes permanecia curtido apenas em disco e livros nos anos 50/60, pois apesar de todos os convites e propostas nunca pode aceitar vir a Curitiba.

No campo de batalha

Como "trailler" da mostra de Lauro "Paiva", um artista plástico de preocupações ecológicas, a Acaiaca já está mostrando uma de suas mais interessantes criações. São individual será a 3 de julho. *Quem pensava que os "almanaques" editados com patrocínio de laboratório e distribuídos pelas farmácias desapareceram - e com eles toda uma tradição da comunidade escrita que, por década, tinha grande força, principalmente no Interior, pode saber que o "Capivarol" está comemorando seu 60.º ano de circulação ininterrupta.

No campo de batalha

Enquanto o bom Osval Siqueira de méritos, que na década de 60 disputava com Genésio Ramalho os principais bailes do Estado, reestrutura sua orquestra - num esforço dos mais válidos, seu ex-trombonista, Raulz de Souza, continua em grande forma e prestígio nos Estados Unidos.

No campo de batalha

Heraldo Evans Júnior, um dos primeiros produtores a atuar na TV Iguaçu, logo após a sua inauguração - e que ao lado de Paulo Vítola, hoje na Múltipla, foi quem coordenou a primeira transmissão via Embratel feita em nosso Estado, quando o então presidente Arthur da Costa e Silva, aqui esteve instalando o governo federal, está retornando definitivamente a Curitiba.

Armando, Paschoal & Grips

Armando Maranhão, que no ano passado comemorou seus 30 anos de teatro amador trazendo a Curitiba o seu maior amigo e incentivador, Paschoal Carlos Magno, estava em Paranavaí quando viu na TV a entrevista do Embaixador, quando ameaçou tocar fogo na Aldeia de Arcozelo, pela falta de apoio das autoridades. Como milhares de outros brasileiros, Maranhão emocionou-se e iniciou também uma campanha para auxiliar o idealístico empreendimento ao qual Paschoal vem se dedicando há mais de 30 anos.

Artigo em 13.05.1979

No auditório Salvador de Ferrante, todos os fins de semana - sábados, 15 horas, domingos, 10h30min - está sendo apresentado um dos mais interessantes espetáculos do ano, destinado às crianças: "O Robô Bôbo de Bobby" (Trummi Kaputt), de Volker Ludwig, direção de Antonio Carlos Kraide. No elenco estão Tonica, Ivone Hoffmann, Nilo Dorr, Kraide e Lala Schneider.

O vampiro que resistiu ao tempo e ao mundo (II)

É lamentável que "Drácula" (auditório Salvador de Ferrante, 21 horas) não tivesse sido montado um ou dois anos antes. O texto de Eddy Franciosi foi escrito no Carnaval de 1976 e mesmo reconhecendo que o próprio autor o fez hibernar algum tempo, algumas cópias já circulavam, desde 1977, entre os produtores-diretores do Paraná.

Drácula volta a atacar (sexta-feira no Guaíra)

Antecipando-se à estréia da adaptação que Ruben Ewald Filho fez da noela de Bram Stocker para a Rede Tupi de Televisão - transpondo para uma pequena cidade brasileira a assustadora (hoje nem tanto) figura do vampiro da Transilvânia, e mesmo ao lançamento de "Nosferatu", refilmagem que Werner Herzog fez há 2 anos do clássico em 1922, estréia no Guaíra, no apropriado horário da meia-noite, na próxima sexta-feira, dia 25, "Drácula", texto de Eddy Antônio Franciosi, direção de Antônio Carlos Kraide, que também está arcando com a produção, num risco grande: em cenários, fgurinos, elenco e adere

Os discos do Paraná (II)

Há 13 anos, o publicitário Marcus Pereira, então dono de invejadas / disputadas gordas contas em São Paulo, inovava nos brindes de fim de ano: ao invés de caixas de vinho, "scotch" ou cestas de Natal (bons tempos aqueles!), produzia um elepê intitulado "Onze Sambas e Uma Capoeira", onde gente amiga - e então desconhecida (Chico Buarque, Toquinho, Carlos Paraná etc.) reunia-se para homenagear um grande amigo - Paulo Vanzolini, misto de cientista (diretor do Museu de Zoologia da USP há 17 anos), compositor e boêmio.
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