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Charlie Parker

"Bird" voa e chegam comédias e o terror

Lamentavelmente "Bird", de Clint Eastwood, a profunda biografia do saxofonista Charlie Parker (1920-1955), não resistiu a mais do que 7 dias em exibição no Bristol. Teve a mesma sorte (?) que "O Amor Não Tem Sexo", do inglês Stephen Frears, cinebiografia do dramaturgo Joe Orton (1937-1967), que também ficou apenas uma semana em cartaz. Pelo visto, o público não está sabendo prestigiar filmes importantes, de idéias e que mereceriam permanecer de duas a três semanas em exibição. E ainda os que apontam Curitiba como exemplo de cidade de público culto e civilizado...

Em sua autobiografia, Autran chegou aos tempos de ginásio

Embora ocupado com a produção de "A Vida de Galileu Galilei" - que o manteve em Curitiba nos últimos quatro meses - e, sempre gentil e solícito, tenha também comparecido a uma série de reuniões sociais oferecidas por amigos e admiradores da cidade, Paulo Autran tentou, nas horas que lhe sobraram, na tranqüilidade do Hotel Mabu, levar adiante um projeto que há tempos lhe vem desafiando: escrever suas memórias.

Os irmãos Marsails em dupla dose de talento

Se há uma coisa que os jazzófilos brasileiros não podem se queixar é da falta dos discos dos irmãos Marsalis. A CBS vem editando praticamente simultaneamente aos Estados Unidos todas as gravações de Brandford e Wynton, considerados das maiores revelações do jazz moderno - o segundo, também com bem sucedidas incursões na área clássica.

O bom jazz que a Bradisc apresenta

Na expansão do mercado jazzístico registrada nos últimos anos - e estimulada por eventos como o Free Jazz Festival, promovido pelas irmãs Monique e Silvinha; filmes como "Em torno na meia-noite" (agora a dosposição em vídeo) e o aguardado "Bird" (1987, de Clint Eastwood, cinebiografia de Charlie Parker) é natural que novas etiquetas se voltem ao rico universo do jazz e do blues.

MJQ homenageia Duke Ellington

1988 foi um ano positivo para o jazz no Brasil - conforme destacaremos na próxima edição do "Almanaque", quando, mantendo a tradição de 24 anos, estaremos fazendo a revisão dos melhores lançamentos ocorridos entre dezembro/87-dezembro/88.

Videonotas

Cercado da maior campanha publicitária já feita nesta era de vídeo doméstico, a CIC lança amanhã, nacionalmente, as primeiras cópias de "E.T. - O Extraterrestre", de Steven Spielberg. A operação para fazer chegar ao consumo, em VHS, o filme de maior bilheteria da história do cinema recente foi tão badalada que nem se precisa gastar espaço e tempo para falar a respeito. Só Steven Spielberg vai ganhar aproximadamente US$ 180 milhões, com a venda da versão em VT de seu filme de maior êxito - razão pela qual concordou com a operação.

Em uma semana, o que vem de melhor no próximo ano

A crise de espectadores não atinge apenas os filmes brasileiros - embora nestes a recessão seja maior. Com exceção de filmes de ação, violência e terror - tipo "Sexta-feira 13", "A Hora do Pesadelo", "Rambo", "Inferno Vermelho" - e agora, nesta semana, "Príncipe das Sombras" (São João), "Duro de Matar" (Plaza) e "Nico, Acima da Lei" (Astor), as bilheterias têm sido reduzidíssimas.

O sax como nos tempos dourados

A temporada jazzística continua em alta. Como se não bastassem as básicas coleções da Atlantic (nove volumes de jazz; sete álbuns duplos de Rhythm & Blues) e os periódicos lançamentos da CBS - em termos históricos - temos mais quatro magníficos álbuns para quem aprecia o saxofone, sem dúvida um dos instrumentos mais ricos em suas potencialidades de harmonia e improviso.

A música envolvente que enfeitiça a Lua

A família, a melhor opção. O sucesso de dois dos filmes de maiores bilheterias do ano - "Atração Fatal" (Lido II, em 15ª semana) e "Feitiço da Lua" (Lido I, 10 semanas) e o lançamento de "Nenhum Passo em Falso/A Hora da Brutalidade" (de John Frankenheimer) veio confirmar uma nova tendência do cinema americano neste final de época: filmes moralistas, estruturados para (com) provar que as relações extraconjugais podem levar a complicações sérias - chegando à violência e ao assassinato ou, no mínimo, criando situações delicadas.
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