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Helena Kolody

As palavras-pássaros que Helena liberta

Defini-la como a Cecília Meireles do Paraná é pouco. Muito pouco! Em que pese a importância da autora de "Cancioneiro da Independência", a nossa Helena Kolody é uma poeta maior - que independe de comparações. Algumas vezes, na profundidade de seu pequenos (grandes) versos pode lembrar o universo de observações de Mário Quintana. Pode-se incluí-la no mesmo patamar de um Drummond, um Bandeira - e, pela sua linguagem sempre atual, a João Cabral de Mello Neto.

Poesia maior para o Natal

Na montagem de "Viagem no Espelho", o editor Roberto Gomes faz uma viagem ao inverso: ao invés de começar pelas primeiras poesias de Helena, o livro abre com trabalhos recentes ("Poesia Mínima, 1986), nas quais, já coloca a sua intimidade com as palavras, num trabalho de ourives qua as trabalha com perfeição. As palavras têm sentido num código particular Cada qual é singular Em sua maneira de ler ("Código") O gosto pela leitura, capaz de ter uma síntese tão perfeita: Navegou / No veleiro dos livros Desembarcou / e conferiu

Helena Kolody, sempre com a emoção da poesia

Nos últimos meses ela tem sido requisitada para entrevistas, depoimentos, mesas redondas. São jovens que a querem ouvir, jornalistas que a procuram, estudantes que se debruçam sobre seus poemas em trabalhos escolares ou simples leitores que, emocionados pela beleza de suas palavras impressas, buscam a autora. A todos, atende com a maior habilidade, simpatia e generosidade.

Nos Haikais do dia a dia o significado da permanência

Helena Kolody foi a primeira personalidade focalizada na série "Bicho do Paraná", idealizada pela Umuarama, com patrocínio do Bamerindus, para valorizar os talentos paranaenses. Assim como agora, a campanha de valorização das etnias, do Banestado, vai focalizá-la como símbolo da raça ucraniana ("É verdade? Eu nem estava sabendo", diz, surpresa), no "Bicho do Paraná" ela abriu a série de tapes veiculado pela televisão. A propósito, conta:

Erasmo Pilotto, o educador

Numa de suas bibliotecas, uma sala extensa e agradável, na casa branca da Rua Angelo Sampaio, na qual mora há quase 50 anos, os livros de filosofia, teatro grego, literatura convivem com centenas de textos sobre ensino e pedagogia. De um lado, paisagens de Curitiba, assinadas por Viaro e Bakum, dois entre seus maiores amigos das artes plásticas. Numa das prateleiras, sobre os livros, um poster com a letra de "Imagine", sobre um desenho, a traço de John Lennon. Imagine não há céu É fácil, basta tentar Nenhum Inferno embaixo de nós Em cima só firmamento

Joffily, poesia além do cinema

Após uma primeira semana de exibição nos Cines Lido II e nas sessões noturnas do Luz, "Urubus e Papagaios" emplaca uma segunda semana, agora só no Luz, em horários normais. Prejudicada pelo adiamento por duas semanas, este filme de estréia do cineasta José Joffily Filho, é uma irreverente visão dos costumes de uma pequena cidade, a imaginária Mimosa do Oeste, criada a partir de um texto do escritor gaúcho Josué Guimarães (1921-1986).

Ziraldo autografa na Feira

O humorista Ziraldo, autor do best-seller infantil "O Menino Maluquinho", é a atração de hoje da IV Feira de Livros Cidade de Curitiba, que está funcionando na Praça Osório. Ele autografará, às 11 horas, a convite das Livrarias Curitiba, seu último lançamento para crianças "Meu Amigo o Canguru". Ziraldo, por sinal, foi ontem ao Guairinha assistir a montagem teatral de "O Menino Maluquinho", que tanto sucesso de público está alcançando.

Livros e autógrafos

A cidade está em clima de literatura com a III Feira do Livro Cidade de Curitiba, que ontem se instalou na Boca Maldita com suas dezenas de barraquinhas (até dia 12) distribuídas entre 23 editores e livrarias. Só a editora Criar, curitibana, programou nada mais nada menos que dezesseis manhãs e tardes de autógrafos, com lançamentos e relançamentos. Entre os lançamentos, chama a atenção da estréia do jornalista Wilson Bueno em "Bolero's Bar" (leia reportagem na edição deste domingo do "Almanaque") e o relançamento de "7 de amor e violência".

Guerra no Oeste em realidade e ficção

Com mais de 30 títulos em catálogo e numa salutar ascendência entre as editoras regionais, a Criar, de Curitiba, tem nada menos que 11 títulos programados para lançar nos próximos meses. Diversificando sua produção, o editor Roberto Gomes, 41 anos, catarinense de São Francisco do Sul que há quase 20 anos optou por Curitiba, está vendo a antologia "Contos Cubanos do Século XX", lançada durante a 9ª Bienal Internacional do Livro, obter uma justa projeção nacional, o que talvez obrigue a antecipar o segundo volume, inicialmente previsto apenas para 1987. xxx
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