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Maurício de Souza

Duas boas estréias e mais ótimas reprises

A concorrência entre os exibidores privados e a Fundação Cultural de Curitiba, que se tornou uma grande exibidora com três salas comerciais (e mais uma quarta, a ser inaugurada em breve no Portão) traz ao menos um benefício. Bloqueada em conseguir grandes estréias, a FCC terá que fazer reprises e, o bom gosto do Chico Alves faz com que filmes importantes retornem. Só espera-se que os mesmos, quando obterem boas bilheterias, permaneçam em cartaz - e não fiquem magros 7 dias.

Maurício mostrou em Goiás novas aventuras da Mônica

Pousada do Rio Quente, fevereiro - num paradisíaco e ecológico santuário que há seis anos vem sendo descoberto pelo turismo interno, foram rodadas belas seqüências com a cantora Tetê Espíndola, mostrando sua bela e original voz - e revelando-se também como atriz - para conduzir o novo projeto cinematográfico dos estúdios Maurício de Souza: "Mônica e a Sereia do Rio" (lançamento nacional no dia 7, em Curitiba sessões entre 10 às 13 horas no Plaza).

Tetê, a voz da natureza é agora também cantriz

Tetê Espíndola (Teresinha Maria Miranda Espíndola, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 11/3/1954) é uma cantora de voz originalíssima, que desde que surgiu, há mais de dez anos, cantando com seus irmãos no grupo Lírio Selvagem (1978, Philips) tem impressionado a todos que sabem apreciar as vozes mais originais. Apesar dos elogios da crítica e conquistar um público especial, o reconhecimento do público só veio há pouco mais de um ano, quando interpretando "Escrito nas Estrelas" (Arnaldo Black/Carlos Renô), venceu o Festival dos Festivais.

Personagens ao vivo para emoldurar desenho animado

A experiência de reeditar as matinadas com desenhos animados, no caso nacionalisticamente com Mônica e sua turma, foi das mais bem sucedidas. Maurício de Souza cita números provando o sucesso de "As Novas Aventuras da Turma da Mônica" (agora lançado em vídeo), com uma excelente média de 257 espectadores por sessão.

Fundação não saiu e Faruk, frustado, deixa a Estadual

Quando retornar amanhã do Rio de Janeiro, o empresário Faruk El Khatib, 40 anos, deverá saber quem o governador João Elísio Ferraz de Campos (em viagem à URSS, há uma semana) decidiu indicar para substituí-lo na direção da Rádio Estadual do Paraná. Em caráter irrevogável, Faruk apresentou às vésperas da viagem de João Elísio o seu pedido de demissão da direção da emissora oficial do Estado, para a qual havia sido nomeado pelo seu grande amigo, o ex-governador José Richa, há quase dois anos.

Está difícil para Mônica ter sua terra no Paraná

O sonho acabou. Ou ao menos ficou congelado. A Terra da Mônica - projeto que o desenhista e empresário Maurício de Souza vinha, há três anos, desenvolvendo com muito carinho para ser implantado no município de Cornélio Procópio, acabou entrando em fase de desaquecimento por muitas razões que, no frigir dos ovos, mostram mais alguns aspectos negativos do governo José Richa.

"Toda Uma Vida", o melhor programa

A reprise de um filme de 1974, já visto em diferentes ocasiões em várias salas, se constitui na mais interessante programação desta semana sem estréias importantes. "Toda Uma Vida", que Claude Lelouch realizou há 12 anos passados foi, de certa forma, o ponto de partida para uma nova fase em sua carreira: um cinema panorâmico, com ações múltiplas desenvolvidas ao longo de várias décadas. Uma fórmula que Lelouch desenvolveria ainda mais em "Retratos da Vida" (Les Uns et Les Autres), de 1980 - seu maior êxito de bilheteria - e que só em Curitiba ficou seis meses em cartaz no Cinema I.

Uma estréia e outros bons programas

Poderia ser pior. Afinal, estamos em férias, é verão e, teoricamente, todos estão viajando. Pelo menos assim pensam os dirigentes dos paquidérmicos órgãos culturais do Estado, especialmente a incompetente Secretaria da Cultura e dos Esportes (sic, sic), que há anos já adotou a sistemática de cerrar as portas dos auditórios doTeatro Guaíra durante janeiro e fevereiro. (Mau) exemplo seguido por outras salas.

A tradução em questão

Questiona-se muito o trabalho do tradutor no Brasil. Citando-se a expressão italiana - tradutore traditori - que acusa aos profissionais que possibilitam milhões de leitores que não tem acesso às edições originais conhecer desde os clássicos até os mais supérfluos best-sellers. Culpados ou inocentes, os tradutores também amargam muitas queixas: um trabalho raramente valorizado, mau gosto enquanto o edito (e o autor) lucram com a s reedições, eles ficam apenas com o fixo pré-estabelecido. Obviamente, hoje as coisas mudaram e os tradutores já participam também dos resultados das reedições.

Um novo cinema; e bons filmes

Já se disse que nenhum outro cinema é tão social quanto o norte-americano. Sem proselitismos ou demarcações ideológicas, a indústriade sonhos tem em produtos aparentementemente apenas comerciais saídos dos estúdios de Hollywood, muitas vezes, retratos significativos do "american way of life". Isto pode ser observado em duas atraentes realizações que finalmente chegam às nossas telas e merecem especial atenção. "Minhas Duas Mulheres" (Micki & Maude), de Black Edwards, (Cine Astor) deve repetir o mesmo êxito de "Mulher Nota 10" Ten) e traz o mesmo intérprete, o inglês Dudley Moore.
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