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Steven Spielberg

"A Cor Púrpura " da injustiça do Oscar

Para provar de que não é apenas o golden boy do cinema de entretenimento, capaz de acumular os maiores sucessos de bilheteria, Steven Spielberg, 40 anos, realizou no ano passado um dos filmes mais emocionantes dos últimos anos: "A Cor Púrpura". Indicado a 11 Oscars, não teve uma única premiação na noite de 24 de março, na 58ª festa de entrega dos troféus, confirmando-se, assim, mais uma clamorosa injustiça da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

No campo de batalha

Denise Stocklos não pára. Agora está retornando de Roma, onde participou de um evento artístico importante. Desta vez, viajou com alguma ajuda da Secretaria da Cultura do Paraná. E graças à atenção que Regina Gouveia, assessora de Suzana Guimarães, deu a Denise, é possível que venha a apresentar seu "Elis Aniversário" e "Habeas Corpus", no Guaíra, em breve. xxx

O boneco dourado que ilumina sonhos

Dessa vez, pelo menos três dos cinco filmes que amanhã à noite concorrem ao Oscar já são conhecidos do público: "A Testemunha" permaneceu várias semanas no Condor, no ano passado, retornou posteriormente no Lido I e em breve deve ter uma terceira reprise, caso seja o vencedor. "O Beijo da Mulher Aranha" está lotando o Palace-Itália desde quinta-feira e ali permanecerá no mínimo por dois meses, na previsão de Antoninho Pereira Coelho, o gerente da casa, acostumado ao lançamento de filmes de grande sucesso ("Os Deuses devem estar Loucos", "Amadeus").

Na semana do Oscar, muitos lançamentos e boas reprises

Semana do Oscar - festa maior da indústria cinematográfica - significa época de vacas gordas em termos de opção cinematográfica. Além da exibição de dois dos cinco filmes que concorrem ao troféu principal - "Entre Dois Amores" (Lido I) e "O Beijo da Mulher Aranha" (Palace-Itália), a semana tem outras atrações. Por exemplo, "O Enigma da Pirâmide", nova produção de Steven Spielberg, direção do ótimo Barry Levinson, é candidato ao Oscar de melhores efeitos especiais.

Ótimas reprises compensam a falta de novas produções

Se não há nenhuma estréia de especial significado, a semana tem, em compensação, reprises do mais alto nível. Dois dos melhores (e mais badalados) filmes do ano retornam nos cinemas da Fundação Cultural, numa tentativa do bom Chico Alves em recuperar os prejuízos que teve com a exibição de "Diacuí - A Viagem de Volta", que não chegou a render nem 20% do que "Metrópolis", de Fritz Lang, havia conseguido na semana anterior - e que, criminosamente, teve sua programação interrompida para irritação dos espectadores.

Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.

Radu, o ex-curitibano no filme de Spielberg

Além de ter a marca de Steven Spielberg - que hoje significa filmes de grande público, voltados especialmente à faixa familiar - "Um Dia A Casa Cai" (Cine Condor, lançamento em julho) terá uma atração a mais para muitos curitibanos. É que no elenco de suporte, entre as new faces que esta comédia apresenta, está um ator que por quase dez anos residiu em Curitiba: Radu Terner.

Filmes das alemãs sobre as mulheres

Mais uma vez, o "culto" público de Curitiba deu um recibo de que realmente não sabe prestigiar os grandes filmes - e que só vai mesmo ao cinema quando há atrações (sic) que ultrapassam a área artística e ficam no modismo. Assim, "Cotton Club", de Francis Ford Coppola, esplêndida superprodução sobre a época do jazz, sofisticado, com uma trilha sonora excelente, ótimo elenco, saiu de cartaz - com renda tão pequena que João Aracheski nem pensa em reprogramá-lo em outra sala.

Mais uma vez, a mágica festa do dourado Oscar

Mais uma vez, milhões de cinemaníacos espalhados pelos quatro cantos do mundo irão dormir mais tarde na madrugada da próxima quarta-feira, 26 de março. Pela televisão, via satélite, um dos mais bem produzidos espetáculos da história do entretenimento: a festa de entrega dos Oscars.
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