Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Uma Vida

Uma Vida

"Louisiana", a estréia nas águas de "E o Vento Levou"

Três estréias e uma reprise tão especial que tem sabor de novidade acrescentam-se aos bons programas que continuam em exibição. Assim, a temporada cinematográfica continua apetitosa, com opções para todos os gostos. Uma superprodução franco-canadense ao estilo de "...E o Vento Levou" - o há muito aguardado "Louisiana" (cine Luz), um novo festival de violência em "Comando Delta" (cine Vitória), o inventivo "Por Incrível que Pareça", de Uberto Tolo (Lido II) e o retorno de "A Dama das Camélias" (cine Groff) - entre as novidades.

Telepar já sabe qual é o preço da solidão

A solidão curitibana tem um preço. Exatamente Cz$ 1.320.000,00. E tem também quem lucra com ela: a Telepar. De 3 a 25 de outubro, ou seja, em apenas 22 dias, o mais novo serviço da Companhia de Telecomunicações do Paraná - O Disque Amizade - ultrapassou todas as expectativas: 4. 400.000 impulsos. Considerando-se que cada impulso corresponde a trinta centavos, a Telepar faturou mais Cz$ 1.320.000,00 no mês passado.

O encontro que todos procuram

Há 53 anos, o romancista americano Nathaniel West (1903-1940) numa pungente história, "Miss Lonelyhearts", falava de uma das mais doloridas formas de expressão dos solitários das grandes cidades: aquelas milhares de pessoas que buscam o correio sentimental dos jornais e revistas em busca de um encontro afetivo.

A lista de Stanley

Por um extravio de correspondênica, a lista de Stanley de Souza, 31 anos, redator de cinema, não nos chegou a tempo de incluí-la na edição dos melhores de 1986. Apaixonado por cinema, locutor e produtor de programas de rádio e editor do "Jornal do Cinema", Stanley fez as seguintes indicações em sua lista dos melhores filmes lançados em 1986 em Curitiba. 1 - A História Oficial, Argentina, de Luíz Puenzo. 2 - RAN, Japão, de Akira Kurosawa. 3 - Kaos, Itália, de Paolo e Vittorio Taviani. 4 - Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios, Iugoslávia, de Emir Kusturica.

Uma classe roceira do sonho americano

Na primeira seqüência a câmara focaliza uma mulher preparando generosos hamburguers para a família. Em detalhe, o pão, a manteiga, legumes e a carne - numa mostra da qualidade do produto que, logo a seguir é por ela levado ao pai, marido e filho que trabalham na colheita do milho. Em muitas seqüências a câmara volta a penetrar na cozinha e na sala de refeições da casa dos Ivy, numa propriedade rural em Idaho. A família reunida em volta da mesa, tomando café, almoçando e jantando. A mãe, generosa e dedicada, providenciando comida aos membros da família, unidos pelo trabalho.

Indiana, Piaf, Jânio e Lady Hawk, as reprises

"Indiana Jones e o Templo da Perdição", de Steven Spielberg, o maior sucesso de bilheteria do ano passado, retorna ao Condor, para alegria dos fãs de filmes de aventura. Uma espécie de antecipação da próxima temporada natalina, com superespetáculo como "De Volta ao Futuro", com estréia nacional a 25 de dezembro, mas que já no próximo dia 4 de dezembro terá pré-estréia patrocinada pela Provopar, em benefício de obras sociais.

Claudia Bianca

Cláudia Bianca da Rocha, 15 anos, muitos sonhos e esperanças. Uma bela menina que não só pensa em poesia. Escreve também. Desde os 10 anos Cláudia faz poesias - ingênuas, simples, cor-de-rosa, e nem poderia ser diferente. Há três anos, os pais lhe deram de presente a edição de um primeiro livro reunindo seus primeiros textos: "Minha Palavra, Minha Vida". Estímulo para Cláudia produzir novos poemas, dos quais resultou "Um Amor, Uma Vida" - no qual já falava em amor, solidão, dor e separação - mas, voltado, antes de tudo, para a ternura de quem aprende a ver o mundo com emoção.

Cinemateca com clássicos e "O Baile" que retorna

Francisco Álves dos Santos, coordenador da área de cinema da Fundação Cultural, está em Salvador, participando da Jornada de Curta-Metragem, mas deixou organizada uma boa programação: "Verdes Anos", de Assis Brasil e Carlos Gerbase, estará ainda hoje em exibição no Groff - onde amanhã será reprisado o belo "O Baile ", de Ettore Scola - seguramente um dos dez melhores filmes do ano. Uma obra-prima em termos de realização cênica e musical.

Pastelão seria melhor...

Desde que o inglês Peter Yates, 50 anos, ajudou as finanças da Warner com as corridas malucas de "Bullit", um policial que há dez anos vem sendo reprisado com enorme sucesso de público, que o cinema americano ganhou um novo gênero (comercial): a fita-velocidade. Não apenas os filmes sobre automobilismo, com volantes competindo em Grand-Prix, temática também exaustivamente explorada em duas dúzias de filmes famosos, de "Caminhos Sem Volta" (1955) a "Bobby Deerfield/Um Momento. Uma Vida" (76, em relançamentos no Cinema 1. A partir de amanhã).
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br