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Lançamentos à portuguesa com filmes de todo mundo

Quando a esmola é demais, o espectador desconfia! Pois é! A mesma Fucucu quer há três semanas desperdiçou, por absoluta falta de iniciativa, o documentário "Shoah", de Claude Lanzmann (Cine Groff, agora a segunda parte em exibição prevista para duas semanas), num boicote em relação a comunidade israelita de Curitiba - que deveria ter sido agilizada para agilizar a temporada de um filme desta importância - agora inundou as salas da Cinemateca e Ritz com duas programações importantíssimas, mas que exigem um tour-de-force dos mais entusiasmados cinéfilos para poder ser acompanhada.

No campo de batalha

1) Um Festival de Cinema se faz com filmes. E filmes interessantes não faltaram em Brasília. Mas também chegaram algumas estrelas - de maior ou menor intensidade.

Depois de "Collor - a cocaína dos pobres", o livro sobre o "Brizula"

Na sexta-feira, 10, em Brasília foi lançado o livro-reflexão "Brizola" (editora Pajelança, 120 páginas), segundo livro sobre o momento político que o jornalista, ensaísta e professor Gilberto Vasconcelos, publicou em menos de 40 dias. O primeiro, "Collor - a cocaína dos pobres" (Icone Editora, 96 páginas, NCz$ 18,00) teve sua primeira edição (25 mil exemplares) praticamente esgotada em três dias.

O som da gente em New York

Nova York - Na tarde de terça-feira, 7, após um repórter do caderno de espetáculos do "The New York Times" ter entrevistado demoradamente o múltiplo instrumentista Hermeto Pascoal, no hotel Loews & Summit, na Lexington Avenue, fez questão de fotografá-lo no Town Hall, teatro no qual aconteceu nos dias 10 e 11 as apresentações dos músicos do Som da Gente. Profissional experiente, acostumado a fotografar grandes personalidades artísticas, a emoção o dominou quando, ao piano, o albino bruxo alagoano, começou a dedilhar alguns temas.

Mendes revisita a poesia de Alvarez

Dois marilenses se encontraram no Aeroporto Afonso Pena, domingo, à tarde: Sérgio Ricardo e Oswaldo Mendes. Sérgio havia vindo assistir a "Flics", enquanto Oswaldo retornava a São Paulo, chamado por Henry Maksoud, editor da "Visão", para importante reunião.

Alerta de Fulgraf para os riscos do acordo nuclear

Participante de movimentos ecológicos há muitos anos - desde os tempos em que residia em Berlim Ocidental - o jornalista e cineasta Frederico Fulgraf faz muito mais do que simplesmente aparecer em entidades que, muitas vezes, buscam mais a política e a promoção, do que um real trabalho em defesa do meio ambiente.

Os irmãos Marsails em dupla dose de talento

Se há uma coisa que os jazzófilos brasileiros não podem se queixar é da falta dos discos dos irmãos Marsalis. A CBS vem editando praticamente simultaneamente aos Estados Unidos todas as gravações de Brandford e Wynton, considerados das maiores revelações do jazz moderno - o segundo, também com bem sucedidas incursões na área clássica.

A vida (e morte) de Joe, o dramaturgo, no cinema

Enquanto "Dangerous Liaisons", a segunda versão à tela do clássico romance de Pierre Chordelos de Laclos (1741-1803) abriu no último dia 10 o 39o. Festival Internacional de Cinema de Berlim - numa confirmação do talento do inglês Stephen Frears, finalmente reconhecido nos EUA, chega à Curitiba o seu polêmico "O Amor Não Tem Sexo" (Prick Up Your Ears), realizado em 1987 e que vem causando discussões em vários países - ao mesmo tempo que promove uma redescoberta da obra do dramaturgo inglês Joe Orton (1933-1967), biografado neste filme.

Nei Lisboa, o marginal assumido do som gaúcho

Há mais ou menos cinco anos o gaúcho Nei Lisboa esteve em Curitiba, estimulado por sua amiga Cida Moreira (que, louve-se, foi a primeira a reconhecer seus méritos) e fez uma frustrante temporada no Teatro da Classe. Menos de 30 pessoas apareceram nas três noites em que ali esteve.

Um filme emocionante sobre a tortura de mulheres no Brasil.

Gramado - Se estivesse em competição, "Que Bom te Ver Viva" seria o grande vitorioso desta 17ª edição do Festival de Cinema que aqui acontece. Após a projeção para a imprensa, na terça-feira (o filme será apresentado, hors concours, às 23h30 de amanhã, sexta-feira), mesmo experientes e rigorosas críticas como Susana Schield ("Jornal do Brasil") e Helena Salem ("Última Hora") e até o implacável Almir Labak ("Folha de São Paulo") não escondiam uma emoção intensa, abraçando o cumprimentando a diretora do filme, Lúcia Murat, 41 anos.
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