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Herbie Hancock

Instrumental

Formado por José Roberto Bertrami, o Zé Roberto dos teclados, Alexandre Malheiros, mais conhecido como o Alex do baixo, e por Ivan Miguel Conti Maranhão, o popular Mamão da bateria, o Azymuth vem se distinguindo pelo crescente aperfeiçoamento da técnica de seus integrantes pelo som característico do grupo e pela capacidade de fazer uma música universal, cujo conteúdo e mensagem podem ser entendidos pelos povos de todo o mundo. E isto é o que deve acontecer com o Lp "Light as a Feather", gravado aqui no Rio e editado nos Estados Unidos na etiqueta Milestone, da Fantasy Records.

Aqui, Jazz (II)

Para muitos, o jazz é ainda identificado com longos solos de metais. Embora esse gênero, fascinante, da música contemporânea não se limite a determinados instrumentos, podendo se integrar a todas as faixas, não há duvida de que os metais, quando bem soprados, permitem um excelente rendimento. E mais do que nenhum outro instrumentista, foi Louis Armstrong (1900-1971), o músico que levou o jazz a mais amplas camadas, sempre sendo identificado com essa musica, junto as faixas mesmo menos (in) formadas.

A volta de Raulzinho

MEIO inesperadamente, chegou ontem a Curitiba o músico Raulzinho. Trombonista reconhecido nos EUA como um dos mais importantes instrumentistas de jazz, nome forte a liderar os "jazz poll" das revistas "Down Beat" e "Play boy", a partir deste ano, fez questão de voltar a cidade onde viveu muitos anos, então um músico anônimo e incompreendido. Ontem, em companhia de um de seus melhores amigos da terra, o pistonista Osvald Siqueira, Raulzinho reviu velhos amigos e inclusive esteve na Redação de O ESTADO, contando sobre o seu atual trabalho nos Estados Unidos.

Nosso som nos EUA

De Antonina para a América. Assim pode ser definida a rápida carreira do capelista Silas Antonio do Espírito Santo, 31 anos, que saindo de sua cidade há alguns anos, uma rápida passagem por Curitiba e Rio de Janeiro, acabou conseguindo o "green card" do Departamento de Imigração dos EUA e se fixando em Nova Iorque. Há mais de um ano, como aqui noticiamos, Silas fez um concerto no Carnegie Hall, que embora hoje bastante aberto à música popular, tem (ainda) uma direção artística que exige virtuosismo dos artistas que por ali passam.

Aqui, Jazz (I)

É possível que não se repita o mesmo que em 1978 - quando o I Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, provocou a edição de quase 300 elepês deste genial musical no Brasil - onde a dieta jazzística sempre foi rigorosa, obrigando os aficionados a recorrerem aos discos importados, hoje acima de Cr$ 1.00,00 a unidade. Mas o êxito do II FIJ (Anhembi, maio/80) e o próximo Rio/Monterrey Jazz Festival (Rio Centro, 15 a 17 de agosto), com a presença de grandes nomes, está motivando que as edições jazzísticas se sucedam.

Aqui, Jazz (II)

Se outros méritos não tivesse, a realização do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo em maio/80, no Anhembi, já valeria por ter proporcionado que o Público pudesse aplaudir instrumentistas extraordinários como Dexter Gordon, Phil Woods, Mary Lou Willians - além da cantora Betty Carter, entre outros. Artistas dos mais respeitados no mundo jazzistico mas praticamente desconhecidos entre nós.

Aqui, Jazz

O II Festival Internacional do Jazz, que hoje se encerra no Anhembi, em São Paulo, motivou o aparecimento de um novo pacote de discos do gênero, como comentamos na semana passada. Antes de registrarmos o que saiu agora - afora o primeiro suplemento da ECM, distribuído pela WEA - temos ainda a registrar alguns importantes elepes jazzísticos, colocados na praça há algum tempo, mas que não podem ser esquecidos pelos colecionadores.

Ligadão

FICHA TÉCNICA LP: << CIRCENSE >> ( EMI/ODEON - 064. 422861D) Intérprete: Egberto Gismonti Produção-executiva: Egberto Gismonti Regência: Benito Juarez Músicos: Egberto Gismonti, Mauro Senise, Robertinho Silva, Luís Alves e L. Shankar. LADO a: << Karetê >> (Gismonti); << Cego Aderaldo >> (Gismonti), << Mágico >> (Gismonti) e << Palhaço >> (Gismonti & Geraldo E. Carneiro). LADO B: << Tá boa, Santa >> (Gismonti), << Equilibrista >> (Gismonti), << Ciranda >> (Gismonti) e << Mais que a paixão >> (Gismonti & João Carlos Pádua).

Cantoras

Mesmo se houvesse preconceitos machistas, seria impossível deixar de dedicar especial atenção ao volume de discos com mulheres que aparecem mensalmente,. Aqui, alguns rápidos registros. De princípio o volume 2 de << Barbra Streisand`s Greatest Hits >> , que mesmo aos colecionadores de todos os elepês desta cantora-atriz-show woman (agora também produtora), torna-se um lp recomendável.

Trilhas Sonoras

Antecipando a estréia dos filmes no Brasil - e quase que simultaneamente ao lançamento nos Estados Unidos - duas trilhas sonoras indispensáveis - "The Rose" e "10", um trabalho documental sobre um filme-marco da década ("Apocalypse"), afora uma nova ópera-rock do the Who ("Quadrophenia") e, em compacto duplo, os três principais temas de "Bye Bye Brasil", oferecem novas - e ótimas - opções aos que se interessam pela música de cinema.
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