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Jorge Carlos Sade

O mercado e a valorização artificial nas exposições

Se ao maxivalorizar os quadros que expõe a partir de hoje na Eucat Expo o artista Celso Coppio pretendia chamar atenção para esta mostra, sem dúvida conseguiu o objetivo. A responsável pela galeria, sra. Nini Barontini, confirma que há quadros cotados em até Cr$ 2 milhões - ou seja, as maiores preços já colocados numa exposição local. Mas assim como o sr. Coppio - que não conhecemos pessoalmente - tem todo o direito de pedir o quanto quiser por seus trabalhos, também é livre o direito de se discutir o mercado de artes plásticas.

Mundo plástico

A pintora Miriam Martins expõe a partir de hoje na galeria Modus Vivendi, em Porto Alegre. O marchand Jorge Carlos Sade, o primeiro a valorizar os trabalhos de Miriam - sua grande amiga também viajou á Capital gaúcha para o vernissage. xxx

Bienal sem Ibope e a animação holográfica

Jacob Klitowitz é um crítico de artes plásticas que, ao contrário de seu sobrenome, repleto de consoantes, é bastante fácil de ser entendido também ao contrário de tantos colegas da confraria dos analistas das artes visuais. Jacob, em seus contundentes textos no "Jornal da Tarde", de São Paulo, não se limitam a adjetivos favoráveis a tudo que é exposição mas, ao contrário, sabe aplicar farpas afiadas quando o expositor merece.

Artigo em 11.10.1981

Os animadores culturais da cidade estão preocupados - com justa razão diga-se de passagem - com a invasão de penetras nos coquetéis de aberturas de exposições, lançamento de livros etc. Bandos de intelectuais (sic), muito mais para a geração "on the road" dos anos 50 ou da fase "peace & love" da década de 60, do que para uma presença atual, costumam invadir os ambientes e não contentes em degustarem o que existir para comer & beber, ainda acabam quebrando copos, estragando telas, quando não acabam levando "souvenirs", como quadros, livros e outros objetos.

Uma semana com muitas (e belas) formas/cores

Uma semana de eventos importantes na área das artes plásticas: abertura do 37o Salão Paranaense, do Salão Passarela e da retrospectiva de Elifas Andreato. Sem contar a coletiva de Wilson Andrade e Silva, Jefferson César e Domicio Pedroso hoje à noite na Acaiaca, ainda a mais profissional das galerias da cidade.

Livraria, livros e uma nova editora.

Aramis Chaim, proprietário da "Nova Ordem", na Rua Carneiro Lobo, colocou à venda sua livraria. Com isto os professores, estudantes e intelectuais que freqüentam a livraria estão preocupados. Chiam é um livreiro que sabe conservar a sua freguesia, atender a todos com atenção e gentileza, fazendo de cada freguês um amigo. A exemplo do histórico Carlos Ribeiro, proprietário da "São José", no Rio, Aramis Chaim é uma espécie de "mercador de livros", incapaz de grosserias e desatenções para com o público.

Leonel, o pintor

Quando Leonel Brayner, 36 anos, chegou em Curitiba, há pouco mais de quatro anos, já gostava de usar as folgas e os fins de semana para, ao som do melhor jazz e da Bossa Nova, pintar os seus quadros. Mas não tinha, ainda, pretensões profissionais. Foi da amizade com Jorge Carlos Sade, também artista plástico, "marchand-detablaux" e, sobretudo, uma pessoa que gosta de estimular talentos, que Leonel se decidiu a disciplinar sua produção.

Críticos, teses e muitas exposições

Coordenado por Jair Mendes, que com competência vem acumulando as direções do Museu Guido Viaro e Centro de Criatividade, o I Encontro Nacional de Críticos de Arte, a partir do dia 4, em Curitiba, terá um sentido bastante Objetivo, para situar a posição dos especialistas na informação e análise das artes visuais, inclusive discutindo a sua própria linguagem (muitas vezes hermética e elitísta), conforme proposição de um dos participantes Mário Barata.

Cocaco, 20 anos depois...

Mais do que uma vernissage, entre tantas que semanalmente acontecem em Curitiba, a abertura da mostra "209 anos depois...". que um grupo de artistas plásticos organizou e praticamente financiou na galeria de arte Cocaco teve um sentido de (re)encontro de amizades, que fez com que não só nomes colunáveis, mas, o que é importante, pessoas que há muito não compareciam às exposições de artes plásticas - cada vez mais comercializadas, num mercantilísmo necessário de ser denunciado de ser denunciado - ali fossem, com pouco de emoção.

No campo de batalha

A "Gazeta Mercantil" cresceu tanto em termos nacionais que também instalou uma Sucursal em Curitiba, na Rua Padre Anchieta, 392. Para dirigi-la foi designado o jornalista Valério Fabris. xxx Felizmente nem só de medíocres curtas metragens produzidos por comerciantes como Nilo Machado e Primo Carbonari, está submetido o público dos cinemas da Fama Filmes: dois curtas metragens sobre artistas populares da Bahia, um trabalhando em madeira, outro em mármore, realizados por Jair Soares, estão em exibição na cidade. xxx
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