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Jorge Goulart

O Carnaval no cinema ao longo de 8 décadas

Historicamente, talvez o primeiro cinegrafista a registrar o carnaval carioca num filme montado e exibido comercialmente foi Antônio Serra, que em 1909 apresentava "Pela Vitória dos Clubes Carnavalescos". Sete anos depois, Eduardo Neves já realizava "Pierrô & Colombina", mesmo título que Louis Delao daria a um filme em 1919.

Foram poucos gols na futebolgrafia

Considerando que o Brasil é o país do futebol, a musicografia inspirada pelo esporte-rei não é tão significativa quanto deveria. Quem ainda mostrou, recentemente ("O Estado de São Paulo", 25/5/85) a pobreza musical em termos de futebol como temática foi o jornalista Zuza Homem de Mello, ex-presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira e produtor do programa de maior audiência na Jovem Pan, em São Paulo.

Um Carnaval com pouca música (II)

Até há alguns anos, era possível, nas semanas que antecediam o Carnaval, dedicar os espaços de abertura de nossas colunas para comentar as letras das marchinhas e sambas que surgiam para a festa de Momo. Os grossos volumes das sociedades arrecadadoras traziam dezenas - algumas vezes até centenas - de composições para o Carnaval. Nos últimos anos, a produção foi diminuindo, diminuindo, até ao ponto em que hoje os chamados "álbuns carnavalescos" reúnem apenas as composições do passado.

Beth, a felicidade que está no samba

Beth Carvalho está feliz. Muito feliz. E transmite isto no belo disco que gravou no ano passado, lançado em novembro, mas só agora chegando às paradas de sucesso: "Coração Feliz" (RCA).

Apenas Como Registro...

O Carnaval já passou e, como era esperado, se cantou e se ouviu apenas as músicas do passado. raras foram as marchas e sambas criadas especialmente para este Carnaval, conforme, rapidamente, registramos em nossa coluna diária. A nossa ausência do país, nos impediu de registrar, antecipadamente, os poucos discos carnavalescos que nos chegaram as mãos, dos quais, agora fica aqui a anotação.

Documentos

Em outubro de 1972, o poeta Vinícius de Moraes escrevia na contracapa do elepê de retorno de Nora Ney ("Tire seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor", Som Livre, SSIG 1020), que a ouvindo na casa de samba "Feitiço da Vila", que ela e seu companheiro, Jorge Goulart, teve por algum tempo em Belo Horizonte, reabrindo-a depois no Rio de Janeiro, observou que as moças que se encontravam em sua mesa - "e havia algumas super prá-frente" - choraram" sem remissão ao calor de sua voz suja de vida e de mundo: seu timbre sensual e rascante; seu fraseado bem esdondindo, cheio de

Agora, no Carnaval, o que há de melhor são os Sambas-de-Enredo.

Uma matéria sobre musica de carnaval poderia começar, nostalgicamente, com um amplo levantamento dos anos de ouro que marcaram a Festa máxima do povo brasileiro - a partir do inicio do século com "O Abre Alas" da Pioneira Chiquinha Gonzaga (1) - aos últimos anos.
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