Nelson Gonçalves
Para entender Claudia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de maio de 1976
A nova temporada da conatora Claudia Barroso no Paraná, percorrendo um circuito de clubes de bairro, coincide com uma decisão da artista: sem abandonar o público que a consagrou nestes últimos anos, tentar, em breve nova etapa musical, com a montagem de um sohw para teatro - a exemplo do que inicia, com sucesso, a julgar pelo espetáculo que realizou no Guaíra, há uma semana, o cantor Nélson Gonçalves.
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Gonçalves, com emoção
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de maio de 1976
Mais de 20 espectadores chegaram às lágrimas, sábado à noite, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, quando Nelson Gonçalves, com extraordinária sinceridade, relatou os dias terríveis que viviu, vítima do tóxico que durante quase dez anos (1958-1967) o escravizaram a uma sub-vida.
Num apelo aos jovens sobre o horror das drogas, Nelson falou com muita sinceridade, num depoimento que, no especial gravado domingo a tarde com exclusividade para a TV Iguaçu, foi repetido, ainda de maneira mais dramática.
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O excelente Lp de Bosco e Nelson de todos os tempos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de abril de 1975
Dentro da música brasileira, um dos compositores de maior vigor surgidos nos últimos quatro anos foi João Bosco, 18 anos, mineiro de Ponte Nova, formado em Engenharia de Minas pela Escola de Ouro Preto, mas que trocou a carreira técnica pela música, ao ter os seus primeiros trabalhos aprovados pelos mais exigentes críticos. A parceria com Aldir Blanc (Mendes, um dos mais respeitados psiquiatras cariocas) resultou num trabalho perfeito com novas harmonias (João) letras inteligentes (Aldir).
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"Qualquer Coisa" sobre as músicas "Jóia" de Caetano
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de agosto de 1975
Há três semanas, preparando um especial sobre Caetano Veloso ("Domingo sem Futebol", Rádio Ouro Verde, 27/7/75), sentimos que a obra do irrequieto baiano já comporta, tranqüilamente, um ensaio - para não dizer uma tese de nível universitário.
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De Nelson a Karan
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de março de 1977
NELSON GONÇALVES - Poucos, muitos poucos, cantores tem permanecido tão fiéis a uma gravadora como Nelson (na verdade Antônio) Gonçalves, paulista do dia 22 de junho de 1920. Não só fiel mas lucrativo, pois esse cantor romântico, que antes de ser cantor foi boxeur e garção, é, há pelo menos 20 anos, um dos artistas de maior prestígio popular. O tempo passa e Nelson permanece, com um repertório que durante anos foi caracterizado pelas músicas de Adelino Moreira, de quem foi durante tempo uma espécie de intérprete exclusivo.
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Duas estreias: Fernando Mendes e Franko Xavier
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de janeiro de 1975
É perfeitamente legitima a preocupação das gravadoras em procurarem criar novos ídolos da música popular. Afinal, lutando diariamente na disputa de um mercado cada vez mais competitivo, os grandes produtores fonográficos tem que reforçar seus elencos - e se a contratação de nomes já consagrados exige investimentos altos (há 3 anos, a RCA Victor adiantou Cr$ 200 mil para que Waldick Soriano deixasse a Continental e passasse para o seu elenco), também a consolidação de novos artistas é tarefa demorada e altamente onerosa.
Abertura (Opus 1)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de janeiro de 1975
Após um intermezzo de 3 anos, a realização de um festival de música popular, em novos esquemas, propostos pela Rede Globo de Televisão, já demonstrou na 1a eliminatória de "Abertura" (Canal 4, terça-feira, 21 às 22,45 horas) que esta mostra, em suas quatro fases permitirá um imparcial balanço do
Nelson Golçalves tenta novamente!
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de setembro de 1974
Justiça seja feita!
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Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de março de 1974
Em julho do ano passado, saindo da direção da Rádio ornal do Brasil, o jornalista Antônio Chrisostomo ingressava na RCA Victor, auxiliando a Severino Filho (ex-Os Cariocas) na produção de um novo disco de Nelson Gonçalves: << Quando a Lapa era Lapa >> (Victor,... 103.0060). Utilizando a bela voz de Nelson, Chrisostomo/Severino, procuraram valorizar o seu trabalho, apesar do comprometimento de cinco das 13 músicas serem ainda de Adelino Moreira, compositor que marcou (e prejudicou, em termos artísticos), a longa carreira de Nelson Gonçalves.