O Poderoso Chefão
Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de janeiro de 1973
Billy Vaughan representa para a RGE o que Frank Pourcel é para a Odeon e Paul Mauriat para a Phonogram: a certeza de uma vendagem expressiva de cada um de seus álbuns editados semanalmente no EUA pela Dot e que no Brasil, há mais de 10 anos, saem pela gravadora paulista. Saxofonista e maestro, William Vaughan, um americano de Kentuck, aos 63 anos, é musico desde os 16 anos e há mais de 30 tem uma orquestra que permanece entre as melhores, sabendo sempre escolher bem os temas, montar arranjos expressivos e oferecer ao público aquilo que ele gosta.
Cinema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de janeiro de 1973
Quando se propôs a escrever "O Chefão", Mário Puzzo tinha em mente fazer apenas um livro capaz de lhe render o suficiente para pagar algumas grandes dividas. Jamais pensava, apesar de suas esperanças de boas rendas, que estivesse produzido um novo fenômeno de literatura e que, menos de dois anos depois de publicado, basearia o maior êxito de bilheteria da historia do cinema.
Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de janeiro de 1973
Uma gravadora que tem Roberto Carlos em seu elenco - garantindo mais de um milhão de lps vendidos anualmente (entre os lps em catálogo e o lançamento de dezembro de cada ano) não precisa de preocupar muito e pode, inclusive, arriscar em artistas de menos prestigio. Mas a CBS parece ser dirigida por record-men que sabem o que o (grande) público quer o que se em termos artísticos, pode merecer reparos, em termos comerciais só devem aumentos de salários.
Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de janeiro de 1973
Quando uma música consegue obter sucesso, ela correu um série risco: passa a merecer tantas gravações, muitas delas nem sempre com a mínima qualidade, que em pouco tempo mesmo as pessoas que mais a apreciam não podem mais ouvir as primeiras notas. Assim uma música bonita é queimada pelos sistemas de promoção comercialização.
Cinema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de janeiro de 1973
a situação que filmes como "Chamam-me Trinity" ou a seqüência "Trinity ainda é meu nome (Cine São João, 6.a semana) colocam são bastante curiosas, em termos de um enfoque sociológico da indústria cinematográfica italiana a partir dos anos 60. A volta as origens com os pseudo-historicos (é bom lembrar que na primeira fase do cinema italiano, nas décadas de 10 e 20, dramas históricos como "Cabiria" e "Quo Vadis?