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Cláudio Corrêa

Briga de teatro é na base dos tapas

Não foi a primeira vez - e por certo não cerá a última - que os corredores da Secretária Cultura e do Esporte se transfomaram em ringue de boxe. Há tempos passados, o cineasta Sérgio Bianchi e o ator José Maria Santos ali tiveram cenas muito mais para o esportes do que para a cultura. Na semana passada, foi a vez do veterano e conhecido José Baraúna de Araújo, ator, homem de TV, mais de 30 anos de carreira, reagir aos tapas a uma provocação verbal do sr. Oraci Gemba, diretor-executivo da Fundação Teatro Guaíra.

Rodando em seu ônibus, a família D'Avila faz arte

Edson D'Ávila, catarinense de Florianópolis, 55 anos - completados no último dia 14, ainda acredita nos bons tempos dos saltimbancos artísticos. Tanto acredita que há alguns meses investiu algumas centenas de cruzeiros na aquisição da carcaça de um ônibus Mercedes-Benz 1959, com motor-1975, que após devidamente guaribado está transformado num trailler - camarim que permite a sua família troupe viajar pelo Brasil afora.

Denise, o gesto, a emoção e a ternura

O mestre Aurélio Buarque de Hollanda define mímica como "maneira de quem tem mimo", explicando, linhas abaixo, que "no antigo teatro greco-romano, farsa popular, entremeada de danças e jogos, no qual se imitavam os caracteres e costumes da época". Para os brasileiros, mesmo a privilegiada faixa que acompanha os espetáculos artistico-culturais, a mímica é ainda uma arte estranha. Estranha pela falta de tradição e intérpretes, numa linha de criação que remonta a Grécia e Roma antigas, mas que, ao longo dos séculos teve sempre um pequeno desenvolvimento.

Consolo

Para consolo dos produtores de teatro tupiniquim, quando suas casas [estiverem] vazias: Claudio Correa e Castro, bem mais magro, de novo (e belo) amor, assistindo domingo passado, no véspera, "O Rei de Ramos", no recém-formado Teatro João Caetano, comentava a ausência de público na maioria das casas de espetáculos do Rio. Apesar das músicas de Chico Buarque e Francis Hime, direção de Flávio Rangel e o ágil texto de Dias Gomes, a peça não está tendo o público que mereceria.

No campo de batalha

Irajá Reis, 32 anos, que desde a morte de seu pai, o estimado Claúdio Reis, fundador há 33 anos da Feira dos Livros Usados - que durante 30 anos funcionou na Rua Voluntário da Pátria, tem duas grandes paixões: a música de Noel Rosa (tanto é que chegou a fundar um clube em sua homenagem, infelizmente hoje desfeito) e a manutenção do único "sebo" de livros e revistas usadas na, cidade, funcionando na Rua Emiliano Perneta, 325. Agora, Irajá está abrindo espaço em sua agenda "Feira" também para exposição de artistas plásticos, iniciando com uma mostra de gravuras de Sônia Gutierrez.

O que faltou no depoimento

Pelo seu próprio espírito conciliador e diplomático, o autor e diretor de teatro José Renato não quis detalhar, no depoimento que prestou no dia 29 último, ao SNT, no ciclo de gravações para levantamento da memória teatral brasileira, os motivos que o levaram, há 11 anos passados, interromper um válido trabalho que vinha desenvolvendo em Curitiba, Paulista da capital, 51 anos, dedicando-se ao teatro desde os 22 (em 1948 escreveu sua primeira peça, "Os Parentes da Julinha"), fundador do Teatro de Arena de São Paulo, grande experiência nos palcos cariocas e paulistas, Zé Renato veio para C

Um festival de Hitchcock entre muitas continuação

Algumas estréias interessantes nesta semana, enquanto outros filmes continuam em cartaz, já que as excelentes bilheterias assim determinam - << Kramer x Kramer >> , de Robert Benton no Astor (onde deve ficar mais um mês, garante Jaime Tavares, da Fama Filmes), << Emmanuelle, A Verdadeira >> , de Just Jaeckin, com Sylvia, no Vitória; << A Herdeira >> , de Terence Young, no Condor e, ao menos até domingo, << A Gaiola das Loucas >> , de Edourardo Mallinaro, no Rivoli.

Observatório

QUANDO o secretário da Segurança Pública de Sergipe defende oficialmente a volta da palmatória às escolas e admite que nos presídios de seu Estado autorizou a sua utilização - um assunto para muitas controvérsias, não deixa de ser no mínimo interessante a transcrição da lei n.º 361, que Manoel Antônio Guimarães (Paranaguá, 15/2/1913 - 16/8/1893), o Visconde de Nácar, na condição de << dignatário da imperial ordem da Rosa, comendador da de Christo e vice-presidente da providencia do Paraná >> , assinou há 107 anos passados.
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