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Um filme de Costa-Gravas sobre racismo na América

A mais impressionante estréia da semana chega inesperadamente, de surpresa: "Atraiçoados" (Betrayed) de Costa-Gravas, 56 anos, o mais corajoso cineasta político contemporâneo - e que desde 1968, quando "Z" ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro se dedica a um cinema de denúncia. "Betrayed" aborda a questão do racismo nos EUA e, especialmente dos grupos radicais - a partir do assassinato de um radialista em Denver, há 5 anos, com Debra Winger e Tom Berenger na frente do elenco deste filme que é de visão obrigatória e merecerá atenção especial. Em exibição no Lido II, desde ontem.

No campo de batalha

Constantino Viaro, superintendente da Fundação Teatro Guaíra, convidou, oficialmente, Marcelo Marchioro para dirigir a ópera "Tosca", de Puccini, que com direção musical do maestro Alceo Bocchino, será produzida em outubro. Antes, porém, Marcelo dirige um novo espetáculo em São Paulo (Teatro Paiol, da qual é agora diretor administrativo): "Cais D'Oeste" de Bernard Marie Koltes (1949-1989), autor totalmente desconhecido no Brasil. xxx

Mulheres, esculturas e caricaturas alemãs

Afinal, um diferencial no catálogo da individual de Celso Silva da Silva, gaúcho de Porto Alegre, 36 anos, curitibano por adoção, que mostra seus trabalhos na sala Theodoro de Bona do Museu de Arte Contemporânea. Ao invés de buscar textos elogiativos (e muitas vezes vazios, quando preparados por "amigos") para o seu catálogo (um belo e simples designer de Deborah Schwanke), preferiu um texto poético, enxuto e que, modernamente, expõe, com modéstia, a sua proposta. Merecendo transcrição, embora no original, pela diagramação, alcance maior significado.

Um solo de violoncelo

Handel (Fuga em Dó Maior), Epple (Fantasia ao Anoitecer), Zenamon (Iguatu) e sete peças de Bach estão no programa do recital de violoncelo que Matias de Oliveira Pinto apresenta às 20h30 de hoje no Instituto Goethe (Rua Reinaldo de Quadros, 33), integrando as comemorações pela nova sede da entidade com matriz na Alemanha e pelos 40 anos de promulgação da Constituição Alemã.

Quem diria, Josephine Baker acabou por aqui

Há algumas semanas, na sala de projeção do Disc-Tape (Rua Padre Agostinho), uma equipe de jovens filmava uma das principais seqüências de "Josephine". Inspirado claramente em "Laranja Mecânica", o roteiro do diretor André Gentil (desenvolvido em colaboração com Paulo Camargo) previa uma seqüência em que a personagem central, interpretada pela jovem Carla Almeida, 19 anos, amarrada numa cadeira é obrigada a assistir dezenas de vezes um mesmo filme com a cantora Josephine Baker - num processo de lavagem cerebral.

O novo cinema alemão é a melhor opção nesta semana

Mais um vez o Goethe Institut traz uma informativa mostra do cinema alemão. É de se perguntar, o que seria do cinema alemão se não fosse o Goethe? Há quase 20 anos que esta instituição cultural, com sede em Munique e que se espalha por todo o mundo, vem dando a maior contribuição para a promoção da cultura alemã, em especial do cinema. Se não fosse o trabalho incansável do Goethe, o cinema alemão continuaria a ser desconhecido entre nós - como ficou por mais de duas décadas, no pós-guerra.

No campo de batalha

A temporada de "Eu, Feuerbach", de Tankred Dorst (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, hoje, 21 horas: dias 21 a 26, 29 a 31), marca uma nova faceta do talentoso Adriano Távora: a de tradutor. Surpreendendo a todos, o primogênito de Maurício Távora, mostra que aprendeu bem o alemão no Goethe Institut e fez uma boa tradução do complicado texto de Dorst. xxx

Caminhos e definições da crítica de cinema

Sem querer, o cineasta paranaense Sérgio Bianchi foi o único realizador brasileiro que acabou se beneficiando diretamente do Seminário "A Crítica Do Cinema em Questão", realizada entre os dias 28 e 30 de novembro, no auditório da Cinemateca do Museu de Arte Moderna-RJ - como última atividade do V FestRio. É que o simpático Serjão, que se encontrava no Rio para tratar da participação de seu filme "Romance", em novos festivais internacionais, foi procurar no MAM o crítico José Carlos Avellar, coordenador do seminário.

Um livro de arte para expotação

O jornalista Antônio de Oliveira Pinto, crítico de cinema da RTP - Rádio Televisão Portuguesa e do Diário Popular de Lisboa - onde também escreve sobre livros de arte e, eventualmente, artes plásticas, foi um dos primeiros estrangeiros a folhear o volume "Fitas e Bandeiras Venske" de Orlando Azevedo.

No campo de batalha

Um bom exercício político: para onde irão os ocupantes dos cargos do primeiro escalão que desde ontem, último dia útil da administração Roberto Requião, deixaram os seus cargos? Há os que saíram da iniciativa privada e, naturalmente, voltarão para suas funções mais lucrativas nesta área. Há os profissionais liberais, além dos que também serviam em órgãos do Estado. Estes, como o governo é do PMDB, esperam ser bem aproveitados.
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