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Ecos do festival

Como aconteceu uma inesperada reunião de integrantes de Conselhos Estaduais de Cultura de vários Estados no Auditório Brasílio Itiberê, as sessões da retrospectiva do cinema francês foram transferidas para a Cinemateca. Hoje, entretanto, voltam a acontecer naquele espaço, com dois programas interessantes: um desenho animado sobre as aventuras do Barão de Munchausen e o excelente "Duas Inglesas e o Amor" (Les Deux Anglaises et le Continent, 1971), de François Truffaut (1932-1984). xxx

Mesmo na pobreza, haverá 22º Festival de Brasília

Nos últimos 26 anos o Festival de Cinema Brasileiro de Brasília tem uma longa história de dificuldades em sua sobrevivência. Na época mais difícil da ditadura militar, a resistência democrática que representava aquele evento irritava setores do governo que, por alguns anos, chegaram a suspendê-lo. Nos últimos anos, dificuldades financeiras e, por último, em 1988, divergências entre a presidência da Fundação Cultural do Distrito Federal - ocupada pelo Maestro Marlos Nobre - com as pessoas que o organizavam, também levaram a ter edições praticamente improvisadas.

Um público nacional para novos filmes brasileiros

A inédita experiência de fazer com que os longa-metragens de um festival sejam vistos, simultaneamente, em nove cidades, traz um aspecto novo a Gramado, que pela 17ª vez realiza o evento de maior repercussão no cinema brasileiro. Quarta-feira, no Rio de Janeiro, o secretário de turismo de Gramado, Esdras Rubin, ao lado do diretor de comercialização da empresa, Ney Sroulevich, explicou a imprensa os detalhes desta operação maciça para motivar o público em torno de nosso cinema.

Festival de Gramado em exibição nacional

Desde ontem o Festival de Cinema de Gramado deixou de ser um privilégio dos que vão à paradisíaca (e gelada) cidade serrana gaúcha. Numa iniciativa inédita em termos de festivais cinematográficos, a Embrafilme e a comissão organizadora daquele evento decidiram democratizar os longas em competição: assim, os filmes estão sendo apresentados simultaneamente em cinemas de nove capitais (Curitiba, Cine Lido II, 5 sessões), para que o público interessado possa, também em primeira mão, analisar a produção selecionada para disputar os Kikitos - o troféu que simboliza o festival.

Curtas e médias têm garantido seu espaço

Se os seis longas em competição neste 17º Festival de Cinema estão sendo vistos em nove capitais - num projeto inédito de democratização cultural (e ao mesmo tempo uma grande jogada de marketing, para aproveitar a promoção natural que é dada ao cinema brasileiro nesta semana), os curtas e médias que também disputam os troféus Kikito vão demorar para chegar aos circuitos comerciais. Alguns - ao menos os que foram rodados em 16mm - talvez nem cheguem.

Reflexões bem humoradas e dramáticas do Brasil 1964

Gramado - Duas maneiras de (re)ver o golpe militar e os anos duros da revolução. Com humor e ironia, como fez a estreante Maria Letícia em "1º de Abril, Brasil" - ou com o rigor documental, como fez a jornalista e cineasta Lúcia Murat, em "Que Bom te Ver Viva" - que será mostrado hors concours, na sexta-feira e que ontem teve uma exibição especial para a imprensa.

Apesar de tudo, há gente otimista com nosso cinema

Na entrada do Salão de Convenções do Hotel Serrano, um painel anuncia, com fotos coloridas, quatro novas produções nacionais co-produzidas pela Embrafilme mas que não estão concorrendo nesta 17ª edição do Festival: "Forever", de Walter Hugo Khouri (esta realizada com fartos recursos internacionais); "Lua Cheia", de Alain Fresnot (que terá uma mostra hors concours, na tarde de hoje, quarta-feira), "Sonhei com Você", de Ney Sant'Anna (filho de Nelson Pereira dos Santos), com a dupla Milionário e Zé Rico (com quem Nelson Pereira dos Santos já havia feito "Na Estrada da Vida", sucesso até
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