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Saul Raiz

O cinquentenário do Avenida (II)

A situação do Palácio Avenida é extremamente delicada e para sua preservação, como estrutura física e manutenção de algumas áreas, ao menos no térreo, para fins comerciais, capazes de evitarem o esvaziamento ainda maior da Avenida Luiz Xavier, a decisão é, em último instância do presidente do grupo Bamerindus, Edson Vieira.

No campo de batalha

Quando tantas pessoas lutam para conseguir a concessão de prefixos, os herdeiros de João Chede (1904-1978) tiveram um atitude bastante rara: doaram a Rádio Ipiranga, de Palmeiras, à Arquidiocese de Curitiba, que passou, assim, a contar com mais uma emissora em sua rede. Iniciando como rádio-amador, nos anos 30, João Chede instalou a Ipiranga há 31 anos passado e foi também o fundador da rádio Antoninense, esta vendida, há alguns anos, também para uma ordem religiosa.

Burrice ou burocracia?

O assunto já foi abordado várias vezes nas páginas de O ESTADO e denunciado na Câmara, sem que, entretanto, até agora tenha sido [formulada] qualquer iniciativa dos donos do poder municipal para encontrar uma solução: o abandono a que foi relegado o Centro Gastronômico do Parque do Barigui. A alegação de que não haveria público que justificasse a movimentação comercial do caro empreendimento cai por terra: no ensolarado último fim de semana, milhares de pessoas visitaram o parque e, naturalmente, constituem um público que garantiria ao centro funcionamento altamente lucrativo.

Os depoimentos

Depois de um período de total estagnação, o Museu de Imagem e do Som do Paraná voltou a se movimentar em termos de gravação de depoimentos com pessoas ligadas a diferentes setores. Dos mais louváveis esse esforço de sua diretoria que, limitada por falta de recursos - a tal ponto de, muitas vezes não dispõe sequer de condições de adquirir fitas magnéticas ou filme virgem para a modesta câmara de Super 8 - em tentar preservar um pouco de nossa memória auditiva/visual.

As críticas, como convém

O vereador Mário Celso Cunha não é supersticioso e embora, como o espanhol da lenda, repita que "no lo creo en las bruxas, pero que los hay, hay", está tomando cuidados mineiros nos pronunciamentos que prepara o próximo período legislativo. Uma das promessas políticas da nova geração, líder da agressiva bancada do MDB na Câmara, Mário Celso é um dos vereadores que se preocupam com o desgaste público dos vereadores, principalmente colocados perante o "rolo compressor" da vontade do alcáide.

A Prefeitura & seus candidatos

Na especulação sobre a sucessão do Paraná, em muitas rodas comentava-se neste fim de semana, que o lançamento do nome do vereador Jefferson Wanderley, como o "predileto" de Saul Raiz como seu sucessor na Prefeitura - caso se confirme a sua indicação ao governo do Estado, teria sido apenas uma estratégia para "queimá-lo", enquanto os nomes com maiores condições técnicas e políticas são preservados.

Os judeus paranaenses (III)

A dissertação de mestrado sobre a comunidade judaica em Curitiba, defendida há tres meses pela professora Regina Rotenberg Gouvea, do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná, serviu para confirmar algumas premissas conhecidas e também revelar alguns aspectos inéditos ou ao menos pouco divulgados. Filha de Israelitas, meticulosa em sua pesquisa. Regina ofereceu um trabalho cuidadoso, merecedor de uma edição de nível nacional considerando especialmente a inexistência de estudos a respeito, mesmo em cidades onde é maior a presença de israelitas, como São Paulo e Porto Alegre.

O nosso baixo Leblon ou a vazia noite curitibana

O chargista Dante Mendonça, com seu senso de humor, encontrou, sem querer, a definição certa para a espontânea "boca" noturna que nos últimos meses se firmou na quadra da Rua Visconde de Nacar entre as ruas Carlos de Carvalho/Cruz Machado: É o baixo-Leblon curitibano!

Nome para Prefeitura

Embora oficialmente a palavra sucesso esteja proibida nos corredores do Palácio 29 de Março - como próprio Alcáide tem insistido em reafirmar em publicações nacionais (a última notícia em que afirma "Não ser candidato a coisa alguma" saiu na revista "Manchete", há duas semanas), as especulações são inevitáveis. Não só da escolha de Saul Raiz para o Pálacio Iguaçu como saber quem será o "príncipe" escolhido para a área municipal.

A guerrra imobiliária

Um fato interessante está ocorrendo na cidade, merecendo inclusive investigações mais profundas: os diretores de algumas construtora que moveram ações na justiça contra a polêmica Lei do Zoneamento, aprovado (a toque de caixa) pela Câmara Municipal há alguns meses (obedecendo, evidentemente, ordens do prefeito Saul Raiz) tiveram vitória de suas reinvidicações, podendo, assim, construir edifícios na dimensão pretendida - acima do que fixa a nova legislação. Acontece que o prazo para início das obras é de 60 dias, a contar da data de entrega do alvará por parte do Departamento de Urbanismo.
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