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Ótimas reprises compensam a falta de novas produções

Se não há nenhuma estréia de especial significado, a semana tem, em compensação, reprises do mais alto nível. Dois dos melhores (e mais badalados) filmes do ano retornam nos cinemas da Fundação Cultural, numa tentativa do bom Chico Alves em recuperar os prejuízos que teve com a exibição de "Diacuí - A Viagem de Volta", que não chegou a render nem 20% do que "Metrópolis", de Fritz Lang, havia conseguido na semana anterior - e que, criminosamente, teve sua programação interrompida para irritação dos espectadores.

"Cobra" ataca também os piratas do vídeo

O primeiro aviso veio no domingo, nas páginas do "Jornal do Brasil" e "O Globo". Hoje, em todas as cidades onde acontece o lançamento nacional de "Stallone - Cobra", a Warner Brothers/União Brasileira de Vídeo, repete o alerta: cada uma das 60 cópias a serem exibidas portará um código de identificação que irá possibilitar-se imediatamente a reprodução ilegal em vídeo-cassetes.

Apesar da Copa, cinco estréias interessantes

Em pleno início da copa, quando o Brasil (ainda) está em campo, cinco estréias não deixa de ser um record. Normalmente, distribuidores e exibidores temem qualquer lançamento neste período em que as atenções se voltam para a televisão mas, após meses de inanição cinematográfica, os circuitos não tiveram outro remédio que renovar suas programações.

Uma grande estréia e última chance para ver "O Grito"

Com o Brasil partindo para as quartas-de-final - dependendo do resultado do jogo de ontem, com a França (impossível de prever, quando editávamos esta página), é natural que a programação cinematográfica continue precária - já que é preferível manter os filmes que ainda dão alguma resposta em termos de bilheteria ao invés de fazer chutes fora do gol - isto é, queimar filmes que podem faturar mais a partir de agosto - já que o mês de julho será reservado para as fitas de censura livre, aproveitando as férias.

"O Grito", o melhor dos programas

Numa semana de pouquíssimas estréias, dois destaques muito especiais: um clássico na obra de Michelangelo Antonioni ("O Grito", Cinemateca, de hoje a domingo) e mais um show de interpretação de Merryl Streep, hoje a mais importante atriz americana desta vez dirigida pelo australiano Fred Schepisi ("O Mundo de Uma Mulher", Cine Condor, desde ontem).

Uma grande e bela orquestra de jazz

A recente reprise de "Música e Lágrimas" (The Glenn Miller Story), 30 anos após a sua realização, trouxe saudades da época das big bands. Afinal a música de Glenn Miller (1904-1944) foi apenas uma - (e não a mais significativa) de um período de ouro da criação musical americana, com dezenas de grandes orquestras. Agora em dolby stereo, e com 14 minutos a mais, "Música e Lágrimas" tem um novo sabor e esperamos que a UIP relance esta fita no Condor, onde ficou apenas uma semana.
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