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Zé Keti

Nara, com ternura

Junto com seu marido, o estatístico Paulo Rezende Lima, 36 anos, gaúcho mas que desde os 18 dias de idade morou no Rio, Nara Leão passou dois dias em Curitiba. Ao invés de fazer shows - que lhe cansam e desagradam -, Nara aceitou a proposta da Polygram para, junto com Paulo Guerra, diretor-geral de promoção, percorrer as principais capitais brasileiras. Há 16 anos na Polygram, mais de 20 elepês gravados (o último << Com Açúcar, Com afeto >> , saiu há poucas semanas), Nara tem um marketing único no Brasil.

A cantora do coração & o poeta do povo

Quando na segunda vez que entra no palco, dando (seqüência( ao show musical com o qual se encerra o Projeto Pixinguinha - edição 77, Marília Medalha leva o público a vários minutos de aplausos após cantar "Ponteio", de Edu Lobo/Capinam, por ela defendida no Festival de MPB da Record, há 10 anos.

Em todas as rotações

1- Um gênero a espera de uma pesquisa de profundidade é da música religiosa no Brasil. Já é imensa a discografia da fé , com hinos, cantos, trovas e até sinfonias religiosas - de várias seitas e estilos. Dentro da música de Umbanda, em especial, somam-se mais de mil registros, a maioria comercializada por etiquetas que atuam restritas as tendas, ervanários e lojas especializadas. Mas como o mercado e promissor, também gravadoras profissionais vão despertando suas atenções ao gênero, com produções inclusive de profissionais da MPB que atinjam esta faixa de consumidores.

Sucessos de Carnaval

Embora em Curitiba as escolas de samba (sic) só lembrem-se do Carnaval quando a Prefeitura libera as subvenções, no Rio de Janeiro já começa a registrar-se efervescência e movimentação para o carnaval de 1976, com a escolha das músicas pelos intérpretes, o trabalho de "colocação" pelos autores, bem como as primeiras gravações.

Sargentelli for tourist

Oswaldo Sargentelli descobriu há alguns anos o mapa da mina: mulatas apetitosas, um repertório de sambas conhecidos e espetáculos estilizados ao gosto do público internacional. Resultado: é hoje um dos homens mais ricos do show bussiness nacional, tão endinheirado que depois de permanecer anos contratado da boate Sucata, no Rio de Janeiro, acabou comprando aquela boate na Lagoa, que havia aumentado ainda mais a fortuna do paulista Ricardo Amaral.

Cartola, um Lp definitivo dentro de nossa melhor mpb

"Conheci Cartola pessoalmente quando ele abriu o Zicartola em 1964, creio, num sobradinho da Rua da Carioca. Desde então sou sua fã. Considero Cartola uma das figuras mais importantes da [música] popular brasileira. Quando Elizeth Cardoso canta o "Sim", fico arrepiada. Mas Cartola tem tanta [música] para dar, que penso em outras muitas ... Não é exagero dizer que o Zicartola foi o berço onde a MPB se ressuscitou. Duvido que haja [alguém] que ouça Cartola sem encantamento". (Eneida de Moraes, 1903-1972)

Os melhores sambas de todos os tempos

Não dispondo de estruturas [econômico]-estratégicas que lhe permitam disputar, passo a passo, a (imensa e de amplo poder aquisitivo) faixa de consumidores de música internacional - que vai dos clássicos da faixa etária 30/50, como Frank Sinatra ou Tony Bennet - até as mais estridentes revelações da música pop, as pequenas etiquetas e gravadoras [têm] que se voltar ao prestigiamento de novos valores da MPB ou a representação de igualmente pequenas gravadoras e etiquetas internacionais - desprezadas pelos holdings fonográficos multinacionais.
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Música

Amanhã, à noite, no Paiol, a última que reúne Paulinho da Viola, Elton Medeiros e mais o grupo Época de Ouro. O espetáculo, que ali estreou na quinta-feira, estará hoje à noite sendo apreciado pelo público de São Francisco do Sul, em promoção do Conselho Municipal de Turismo daquela cidade, presidido pelo empresário Luiz Carlos Ritzman. Pela importância que se reveste a presença de "Sarau" entre nós, vamos falar mais um pouco sobre Paulinho da Viola.

O "Sarau" de Paulinho

Paulinho da Viola hoje, amanhã e domingo no Paiol. Um show de música. Descendo o morro do samba duro e envolvente de Cartola e Nelson Cavaquinho, Paulinho da Villa, manso, chegou à beira do asfalto com as certezas revolucionárias de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Quando olhou, sentiu que seu samba da Portela tinha se passado para a Mangueira; que o subúrbio estava nas buates da Zona Sul e seu Rio tinha passado em muitas vidas e velas (Tarik de Souza, de "Veja" e "Opinião").
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