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Álvaro Dias

Stresser, o compositor que Curitiba esqueceu

Quando o advogado Renê Dotti assumiu a Secretaria da Cultura, uma das primeiras pessoas que lhe solicitaram uma audiência foi a professora Marisa Mendes Sampaio. Pesquisadora incansável de nossa vida cultural, a ele recorreu com a esperança de poder reaver os originais e fotografias únicas de um livro sobre o compositor Augusto Stresser, extraviado na administração anterior - no infeliz governo José Richa.

Pompília e Samuel, os nossos novos imortais

Vinte e um intelectuais paranaenses terão nesta quarta-feira, 3, oportunidade de mostrarem dignidade e homenagearem duas das maiores personalidades de nossa vida cultural. A eleição - que deve ser por unanimidade - de Pompília Lopes dos santos, 91 anos e Samuel Guimarães da Costa, 72, para as cadeiras 37 e 20 da Academia de Letras do Paraná (*), transcede as limitações daquela entidade fundada em 26 de setembro de 1936 pelo escritor Ulisses Falcão Vieira.

Dona Ester e suas plantas medicinais

Se o ritmo continuar, 1991 será um ano rico em termos editoriais. Sem contar o pacotaço de edições que o secretário René Dotti, da Cultura, decidiu colocar na praça antes do encerramento da administração Álvaro Dias (embora conste que sua permanência na pasta já ficou acertada), outras edições locais começam a aparecer. A Secretaria da Cultura programou quase três dezenas de novos títulos, de vários gêneros e formatos, o que dá uma média de mais de um lançamento por dia útil, até o fim deste governo.

No campo de batalha

Daniel Mazza, uma das vozes queridas da noite curitibana, também compositor e violonista, volta a mostrar seu talento no acolhedor bar do Araucária Flat, a partir do dia 15 de março, graças a visão do executivo daquele hotel, Zulmar Goulart. Profissionalmente, um dos campeões em vendas da Comercial Imobiliária Paranaense, Mazza intercala cuidadosamente suas temporadas musicais. xxx

Só o auditório do Centro ficou pronto para a sua inauguração

Novos auditórios para a cidade: após os 250 lugares do Palácio Avenida - que inaugurado na última terça-feira, teve neste final de semana sua primeira programação com a Orquestra de Câmara de Blumenau, a cidade recupera outro importante espaço: os 1.800 lugares do antigo Cine Vitória - agora Centro de Convenções de Curitiba.

Governo Requião, ano 0: mudança de guarda

Governo Roberto Requião, hora zero. O velho adágio de que "vassoura nova varre bem" confirmou-se pelos ponteiros do relógios: às 7 horas da manhã de ontem, em algumas repartições - e mesmo no Palácio Iguaçu - já havia gente nos corredores. Janelas abertas, salas limpas, mesas em ordem - um clima de assepsia burocrática nesta mudança da guarda (civil) das coisas do Estado. Mesmo em clima de branca paz - na sucessão tranqüila da administração Álvaro Dias - obviamente que começam nesta semana as primeiras substituições.

No campo de batalha

O Goethe Institut não para de fazer promoções culturais. Em abril, de 2 a 25, mostra em sua sede 25 fotografias em preto e branco de Berlim, Bremen, Muenster e Belo Horizonte, feitas por Carlos Lopes, 29 anos, fluminense de Teresópolis, mas radicado em Belo Horizonte. A exposição chama-se "Stille Sensationen". xxx

No campo de batalha

Um dos mais ecléticos tecladistas do Paraná, Lalo, retornou há meses da Bélgica - onde morou por 5 anos, e hoje é dono do restaurante Luganos, associado aos seus filhos Maria Luísa e Ladislau, que ali instalaram um moderno sistema de fone-pizza. Os garotos, aliás, estagiaram em restaurantes na Itália buscando receitas exclusivas. xxx

Afinal, Guaíra tem agora seu elevador

Na noite de quarta-feira, 10, na estréia da ópera "Helka", pela primeira vez os espectadores que por idade ou problemas físicos nunca puderam assistir espetáculos no primeiro e segundo balcão, não terão mais este problema. Finalmente, um amplo elevador estará funcionando, atendendo uma reivindicação que se fazia desde que o auditório Bento Munhoz da Rocha Neto foi inaugurado - completando assim, uma obra cujo projeto foi elaborado há mais de 40 anos - e cuja construção arrastou-se por mais de duas décadas e cinco diferentes governos.

Uma lição do mestre Francis na imprensa

Existem textos que merecem ser afixados defronte nossos olhares pela carga de verdade que trazem. Durante anos, o jornalista Mussa José Assis, 47 anos, ex-secretário de Comunicação Social do governo Álvaro Dias e que, esperamos, retorne agora à nossa redação - cujo comando teve sua marca desde 1965 - manteve sobre o vidro de sua mesa de trabalho um antológico texto de Ernest Hemingway (1899-1961), no qual o autor de "Adeus às Armas" fala sobre a profissão de repórter.
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