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Álvaro Dias

Foz, um festival para aproximar as fronteiras culturais latinas

O advogado Osmar Koehler, 52 anos, catarinense de Canoinhas mas curitibano por adoção - aqui vive desde 1957, quando chegou para estudar na UFPR, convidou dois casais amigos e enfrentou a bordo de sua confortável F-, cabine dupla, os buracos da BR-277 para passar o último fim-de-semana em Foz do Iguaçu. Finalidade: assistir ao Acordes Cataratas.

Perfis - Noronha, o Senhor Juiz

Quando foi nomeado para a diretoria da Polícia Civil, há quase 20 anos, inúmeros amigos de Antônio Lopes de Noronha estranharam que ele não tivesse se preocupado em mudar o número de seu telefone residencial. Quando insistiam que o fato de seu nome continuar na lista lhe tiraria o sossego, tal o número de chatos que o incomodariam e a sua família em horas mais inconvenientes, respondia: -"Não vejo razão para isto. Se aceitei um cargo sabendo de suas dificuldades, não tenho direito de me omitir de ninguém que me procure".

Dona Ester e suas plantas medicinais

Se o ritmo continuar, 1991 será um ano rico em termos editoriais. Sem contar o pacotaço de edições que o secretário René Dotti, da Cultura, decidiu colocar na praça antes do encerramento da administração Álvaro Dias (embora conste que sua permanência na pasta já ficou acertada), outras edições locais começam a aparecer. A Secretaria da Cultura programou quase três dezenas de novos títulos, de vários gêneros e formatos, o que dá uma média de mais de um lançamento por dia útil, até o fim deste governo.

No campo de batalha

Daniel Mazza, uma das vozes queridas da noite curitibana, também compositor e violonista, volta a mostrar seu talento no acolhedor bar do Araucária Flat, a partir do dia 15 de março, graças a visão do executivo daquele hotel, Zulmar Goulart. Profissionalmente, um dos campeões em vendas da Comercial Imobiliária Paranaense, Mazza intercala cuidadosamente suas temporadas musicais. xxx

Só o auditório do Centro ficou pronto para a sua inauguração

Novos auditórios para a cidade: após os 250 lugares do Palácio Avenida - que inaugurado na última terça-feira, teve neste final de semana sua primeira programação com a Orquestra de Câmara de Blumenau, a cidade recupera outro importante espaço: os 1.800 lugares do antigo Cine Vitória - agora Centro de Convenções de Curitiba.

Governo Requião, ano 0: mudança de guarda

Governo Roberto Requião, hora zero. O velho adágio de que "vassoura nova varre bem" confirmou-se pelos ponteiros do relógios: às 7 horas da manhã de ontem, em algumas repartições - e mesmo no Palácio Iguaçu - já havia gente nos corredores. Janelas abertas, salas limpas, mesas em ordem - um clima de assepsia burocrática nesta mudança da guarda (civil) das coisas do Estado. Mesmo em clima de branca paz - na sucessão tranqüila da administração Álvaro Dias - obviamente que começam nesta semana as primeiras substituições.

No campo de batalha

O Goethe Institut não para de fazer promoções culturais. Em abril, de 2 a 25, mostra em sua sede 25 fotografias em preto e branco de Berlim, Bremen, Muenster e Belo Horizonte, feitas por Carlos Lopes, 29 anos, fluminense de Teresópolis, mas radicado em Belo Horizonte. A exposição chama-se "Stille Sensationen". xxx

No campo de batalha

Um dos mais ecléticos tecladistas do Paraná, Lalo, retornou há meses da Bélgica - onde morou por 5 anos, e hoje é dono do restaurante Luganos, associado aos seus filhos Maria Luísa e Ladislau, que ali instalaram um moderno sistema de fone-pizza. Os garotos, aliás, estagiaram em restaurantes na Itália buscando receitas exclusivas. xxx

Mussa, esse grande cidadão curitibano

Protegido pelo vidro na mesa que ocupa há 25 anos na redação de O Estado - e da qual só está afastado há cinco meses, por ter assumido a Secretaria da Comunicação Social - o jornalista Mussa José Assis sempre espelhou-se num texto curti, objetivo, em que Ernest Hemingway (1899-1961) fala de que antes de ser um escritor, sempre se considerou um repórter.

Como será o day after da cultura no Paraná?

Seja por não acreditarem no potencial do eleitorado que se preocupa - e participa - da questão cultural, seja por necessidade de concentrarem as tônicas de suas campanhas em temas mais diretamente ligados à população - economia, custo de vida, mercado de trabalho, combate à corrupção etc. - o fato é que até agora, faltando apenas sete dias para as eleições, nenhum dos candidatos ao Governo se deteve em discutir como vai tratar a cultura no Estado.
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