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Armando Maranhão

No campo de batalha

Embora vivendo em Lages - onde possui várias fazendas - o jornalista e escritor Paulo Ramos Derengoski é um intelectual up to date, viajando ao exterior trimestralmente. Escritor e poeta, admirador de Paulo Leminski, está lançando um novo pacote de Hai Kais, com boas ilustrações, em edição xerocada, está na hora de Derengoski investir numa edição de suas obras, pois dinheiro não lhe falta para tanto. xxx

Artigo em 02.06.1991

A artista plástica Ana Maria Comodo, viaja para Portugal na terça-feira. Uma das dez artistas do Brasil, convidadas a expor na 3a Bienal Nacional de Obidos (que inaugura dia 14), Ana Maria, única do Paraná que se dedica a colagens, aproveita para fazer um roteiro mais amplo, viajando em companhia da publicitária Silvia Dias. Depois de coordenar mais uma edição do Troféu Colunistas Silvia vai descansar num roteiro europeu. Com muitos toques românticos.

A comédia para (quem sabe) inglês aplaudir

Nos anos 30 e 40, antes do Brasil entrar na II Guerra Mundial, existiram vários grupos de teatro junto a sociedades alemãs, italianas e mesmo polonesas que encenavam regularmente peças em seus idiomas.

No campo de batalha

Hélio Leites faz escola: nas vernissages e concertos, circulando agora Kátia Horn, catarinense de Luzena, 35 anos, que também se transformou em museu ambulante, com a mostra "Dibujos Andantes". Na linha de ingênua ternura que caracteriza a filosofia artística de Hélio, Kátia faz trabalhos minimalistas, que, "expõe" sobre seus jeans - enquanto distribui adesivos e bottons alusivos aos eventos que prestigia. A originalidade de Hélio Leites - e agora esta sua discípula - justificariam que os editores da "Veja" no Paraná pautassem uma matéria a respeito para a "Vejinha". xxx

Astrid, a Joana que deixou nosso teatro

Por onde andará Astrid Rudneger, aquela jovem atriz que, no verão de 1958, emocionava os espectadores do auditório Salvador de Ferrante, interpretando com garra e amor a Donzela de Orleans em "Seu Nome Era Joana", uma das primeiras peças escritas pelo jovem Eddy Antônio Franciosi?

Maranhão, o homem de nosso teatro amador

Em dezembro, o Teatro do Estudante do Paraná apresenta uma nova peça - "A Morta Viva". Após uma curta temporada no miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, estará sendo levada a Feira de Santana, na Bahia. Seria apenas um pequeno registro, se não tivesse um detalhe: significa que o mais antigo grupo de teatro amador do Paraná continua em atividade - e com ele também o seu fundador e principal animador, Armando Maranhão, 61 anos, completados dia 18 de junho último, 42 de atividades artísticas. Em sua modéstia nordestina, tranqüilo, Maranhão é discreto:

Maranhão mostra nosso teatro em caricaturas

Há quase 50 anos em Curitiba, um dos fundadores do Teatro do Estudante do Paraná - grupo ao qual se dedicou por toda sua vida - Armando Maranhão é uma das memórias de nossa vida cênica. Modesto, sem buscar a autopromoção, Maranhão - nascido no Estado que carrega em seu sobrenome - tem um curriculum dos mais expressivos nas batalhas do teatro amador e foi, sem dúvida, um dos três maiores amigos de Paschoal Carlos Magno, fundador do Teatro do Estudante do Brasil (1938) e que se dedicou, até a sua morte, a realizar congressos, festivais e outros eventos culturais.

"Otelo" não fica somente no palco

Independente dos resultados artísticos obtidos pela montagem de "Otelo" (estréia amanhã, Teatro São João, na Lapa; temporada no Auditório Salvador de Ferrante a partir do dia 21), houve uma salutar preocupação de Constantino Viaro, superintendente da Fundação Teatro Guaíra, idealizador e principal responsável pelo retorno do elenco oficial: cercar a montagem de promoções paralelas capazes de lhe dar um sentido didático.

Colegas esqueceram a homenagem para Kraide

Pelo menos durante uma década, Antônio Carlos Kraide (Piracicaba, 1-06-1945-Curitiba, 19-01-1983) viveu em nossa cidade. Aqui fez e viveu teatro - de seus tempos de aluno do curso de Arte Dramática da Fundação Teatro Guaíra até o mais criativo (e promissor) diretor revelado nos anos 70, com uma carreira brilhante e que uma morte brutal - um assassinato até hoje nunca esclarecido devidamente - veio interromper há três anos.
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