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José Renato

Não chores mais. Argentina!

As comparações são inevitáveis. Asssumidamente, o próprio Hugo Mengarelli admite: - Admirações e influências, quem não as tem? Assim, a lembrança de "Rasga Coração!", a peça-testamento que Oduvaldo Viana Filho (1936-1974) deixou nas mãos de seu amigo José Renato (e que teria sua estréia nacional em Curitiba, cinco anos depois), é clara. Mas há também referencial de Fellini, Buñuel "e tantos outros que sempre admirei e admiro" diz Mengarelli, em sua linguagem explosiva, num portunhol que dez anos de Brasil não eliminaram.

No campo de batalha

O Instituto Nacional de Artes Cênicas continua desenvolvendo um bom trabalho editorial. Na série de palestras sobre Teatro Brasileiro lança agora Maria Helena Kuhner, autora de vários textos infantis, que em sua palestra (de improviso) discorreu sobre a temática "A Linguagem do teatro hoje". xxx José Renato, fundador do Teatro de Arena, de ligações curitibanas (aqui nasceu sua esposa e, entre 1966/67, dirigiu grandes montagens para o TCP, inclusive "Escola de Mulheres", de Molière) será o próximo lançamento da série, que incluiu também João das Neves, entre outros. xxx

Uma superintendência com muitos problemas

Qual o fascínio do cargo de diretor superintendente da Fundação Teatro Guaíra? Salário, não é. Afinal, mesmo com todas as vantagens, o vencimento do superintendente não ultrapassa a Cz$ 15 mil - menos do que um executivo junior recebe em qualquer empresa bem estruturada.

O som harmonioso de Zé e Cláudio vem aí

Já houve uma época - lá pela incrementada década de 50 - que o jornalista Simão de Montalverne, fazendo a cobertura da noite carioca para o "Correio de Notícias", era uma das figuras mais populares dos meios musicais do Rio de Janeiro. Simpático, bem informado, bom profissional, Simão marcou época com seu trabalho e conserva daqueles anos dourados sólidas amizades e muitas estórias - algumas das quais, picantes e indiscretas, envolvendo gente famosa (especialmente cantoras e atrizes) que ele, cavalheirescamente, se recusa a comentar para a posteridade.

Davis não virá, mas hoje é dia de Baden

O sonho acabou! Os fãs de Miles Davis - como o jornalista Manoel Carlos Karan, um dos grandes conhecedores de sua obra - terão mesmo que viajar ao Rio de Janeiro (Canecão, até quinta-feira) ou São Paulo (Anhembi, sábado e domingo), para, pagando entre Cz$ 300,00 a Cz$ 500,00, assistirem a um dos mais lendários nomes do jazz moderno.

Miran e Miltinho, um som inesperado

Cabelos longos que lhe dão um aspecto hippie dos anos 60 misturado ao de cantador nordestino, Miran é um pau-de-arara que há anos se radicou em Londrina. Repentista, compositor, violonista e, acima de tudo, um grande papo, tem muitos amigos e, entre os seus maiores admiradores está o ex-deputado Oswaldo Evangelista de Macedo, em cuja campanha à prefeitura, aliás, integrou-se de corpo e alma. Eclético, capaz de misturar xote, baião, calango, cururu e canção romântica, Miran é um artista simples, buscando o seu espaço, unindo a um bom humor uma espécie de ironia, como, quando canta:

Davis não virá, mas hoje é dia de Baden

O sonho acabou! Os fãs de Miles Davis - como o jornalista Manoel Carlos Karam, um dos grandes conhecedores de sua obra - terão mesmo que viajar ao Rio de Janeiro (Canecão, até quinta-feira) ou São Paulo (Anhembi, sábado e domingo), para, pagando entre Cz$300,00 a Cz$ 500,00, assistirem a um dos mais lendários nomes do jazz moderno.

Zé e Cláudio, a melhor dupla - 85

José Renato (Moshkovich) (Rio de Janeiro, 1956) é um rapaz de sorte. Com a mãe (que até parece irmã, tão jovem é), Marlene, aprendeu as mais belas canções que ela, com sua bela voz, embalava-o em sua primeira infância. Com o pai, um jornalista de muitas histórias e amigos, Simão De Montalverne, hoje numa etílica aposentadoria mas ainda capaz de contar quem foi quem na noite carioca nos anos 40/50, herdou a simpatia, a competência e sobretudo, o entusiasmo pela qualidade musical. O resultado só poderia ser o que deu: um compositor, instrumentista e cantor de mão cheia.

De gente & fatos

Simão de Montalverne (Simão Moschkovitch, 56 anos) marcou época, na imprensa carioca, como cronista da noite. Radicado há muitos anos em Curitiba, orgulha-se, com razão, de ser lembrado agora como "o pai do Zé Renato, 28 anos, violonista, compositor e, sobretudo, excelente cantor, ex-Cantares, ex-Boca Livre, está agora com um novo lp, ao lado de Cláudio Nucci - outro talento maior, que também integrou o Boca Livre na primeira fase. Antecipando o álbum, saiu um compacto simples, com "Pelo Sim, Pelo Não" e "Manágua".
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