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Joseph Losey

A ópera chega cada vez mais nas telas

No dia 7 de outubro último, na Tunísia, o diretor Franco Zeffirelli começou a rodar "Otello", da ópera de Verdi, com o mestre Ennio Guarnieri cuidando da fotografia e tendo no elenco o tenor Placido Domingo ao lado de outros nomes marcantes do bel canto como Katia Ricciarelli, Justino Diaz e Petra Malacova. A produção é da Cannon, com a parte executiva a cargo de Meneahem Golan, que em página dupla na edição de 16 de outubro de 1985, do "Variety", já anuncia mais esta superprodução, levando à tela um dos clássicos de Verdi, realizado pelo mesmo diretor de "La Traviatta".

O cinema na busca do tempo de Proust

Os meses de janeiro e fevereiro significam férias para os apreciadores de filmes de qualidade. Dentro do natural raciocínio de que neste período o público mais exigente viaja ou deixa de freqüentar os cinemas - e as crianças passam a ter mais necessidade de opções para se divertir, os lançamentos se restringem a censura livre e produções destinadas ao simples entretenimento. Reprises de filmes de ação já testados anteriormente e as naturais pornoproduções de sexo explícito completam a programação.

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.

Proust no filme com o requinte clássico

"Um Amor de Swann" (Cine Ritz, 5 sessões) se inclui naquela categoria de filmes que têm seu público ampliado a cada semana, não por publicidade ou (apenas) referências críticas mas, sobretudo, pelo chamado "elogio de boca a boca".

Uma estréia e outros bons programas

Poderia ser pior. Afinal, estamos em férias, é verão e, teoricamente, todos estão viajando. Pelo menos assim pensam os dirigentes dos paquidérmicos órgãos culturais do Estado, especialmente a incompetente Secretaria da Cultura e dos Esportes (sic, sic), que há anos já adotou a sistemática de cerrar as portas dos auditórios doTeatro Guaíra durante janeiro e fevereiro. (Mau) exemplo seguido por outras salas.

Ópera: em discos, filmes e em teipes na Cinemateca

Curioso o comportamento do curitibano em relação à ópéra. Existe um núcleo de fanáticos "operários" - como eles próprios se definem (entre estes, o cardiologista Helio Germiniane, o publicitário Humberto Lavalle, o comerciante Joel Mendes etc.) capazes de qualquer sacrifício para assitirem a uma ópera - seja em videocassete ou ao vivo, sem falar no entusiasmo por gravações. O público tem crescido, como demonstraram as montagens operísticas acontecidas no Guaíra, chegando a lotar, por várias noites, o auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Afinal, chegam os filmes do FestRio (Os do ano passado!)

Curiosa coincidência: enquanto no Rio de Janeiro acontece o II Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão (ao qual estaremos dando cobertura na próxima semana), finalmente chegam às tela de Curitiba ao menos dois dos filmes mais interessantes ali exibidos há um ano: "1984", de Michael Radford (cine Itália, a partir do dia 28) e o extraordinário "Koyaanisqatsi", de Godfrey Reggio (cine Astor, também a partir da dia 28).

"Don Giovanni", um filme para os que curtem ópera

Vítima do maccarthismo, o cineasta americano Joseph Losey (1909-1984), realizou a maior parte de sua obra na Europa, especialmente na Inglaterra.

Ok, Cooral, as versões de um lendário duelo

Na programação da TV Iguaçu, há sempre oportunidade para o apreciador do cinema encontrar opções de (re) ver filmes que, de uma forma ou outra, tiveram grande importância, dentro da história dessa arte/entretenimento. É o que acontece, neste fim-de-semana , com o primeiro filme de Paul Newmann ( "O Cálice Sagrado") um dos menos conhecidos filmes de Joseph Losey, falecido no ano passado.
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