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Martin Scorsese

Crocodilo australiano e os jovens do Rio Grande

Mais uma semana de poucas estréias. Na verdade, apenas dois novos filmes estréiam esta semana: a comédia "Crocodilo Dundee", produção australiana, de Peter Faiman e que foi o maior sucesso de bilheteria nos EUA nos últimos meses (Cine Plaza) e a produção gaúcha "Quero Ser Feliz", de Sérgio Lerrer, que, a rigor, já deveria ter sido lançada na semana passada no Groff - mas que acabou sendo adiada devido ao prestigiamento que Francisco Alves deu a "A Opção", de Ozualdo Candeias. Assim, esta produção jovem do cinema gaúcho, estréia agora no Luz, em substituição a "Suspeita", de Hitchcock.

Duas boas estréias e mais ótimas reprises

A concorrência entre os exibidores privados e a Fundação Cultural de Curitiba, que se tornou uma grande exibidora com três salas comerciais (e mais uma quarta, a ser inaugurada em breve no Portão) traz ao menos um benefício. Bloqueada em conseguir grandes estréias, a FCC terá que fazer reprises e, o bom gosto do Chico Alves faz com que filmes importantes retornem. Só espera-se que os mesmos, quando obterem boas bilheterias, permaneçam em cartaz - e não fiquem magros 7 dias.

Entre as 4 estréias, um ótimo nacional: "A Hora da Estrela"

Após duas semanas praticamente sem estréias, acontecem quatro lançamentos. Um deles, sem favor, a melhor estréia do cinema brasileiro em 1986, consagrada pela crítica, 13 prêmios no Festival de Cinema de Brasília e três distinções no último festival de Berlim: "A Hora da Estrela", de Suzana Amaral (Cine Palace-Itália).

Sublime Maravilha (II)

"Today the world was just an address, A place for me to live in No better than a right But here you are And what was just a world is a star" (Stephen Sondheim)

Inofensivos fantasmas no marketing de fim de ano

UM Natal Fantasmagórico, mas de marketing certo. Assim pode-se definir a estratégia cinematográfica para o final deste ano, época em que as grandes produtoras reservam o filé mignon de seus lançamentos comerciais: com "Gremlins" e "Os Caçafantasmas", em estréia nacional em duas semanas, estarão na praça os dois filmes de maiores possibilidades de lotar os cinemas. Desafio que exige cada vez mais imaginação dos executivos do setor.

Hitch, o homem que sabia do suspense

O sucesso que o relançamento dos filmes de Alfred Hitchcock (1899-1980) vem alcançando em todas as capitais onde já chegaram e o fato de que há poucas cópias desses cinco momentos mais significativos da carreira do mestre do Suspense - e que há mais de 20 anos não eram reprisados - impede que aconteçam em Curitiba as estréias simultâneas nas três salas de Cinema Internacional Corporation (Lido I/Lido II/Condor). "O Homem Que Sabia Demais" foi o primeiro a chegar - e ganhou uma segunda semana de exibição, apesar da renda considerada fraca.

A importância da música no bom cinema brasileiro

Durante o XII Festival de Cinema de Gramado, em abril último , um dos aspectos discutidos extra- oficialamente - mas que deveria ter motivado ao menos uma mesa-redonda - foi a questão da músia no cinemam nacional.

Um "Rei da Comédia" de pouco riso, muito siso

O Jerry Lewis que o espectador vê em "O Rei da Com´dia" é um senhor gordo, sério, mau humorado o tempo todo - o oposto da imagem brincalhona e até um tanto retardada do comediante que desde 1949, em dupla com Dean Martins e, a partir de 1957 ("O Deliqüente Delicado") faria uma carreira solo - passando a partir de 1961 a dirigir suas próprias comédias.

Quem diria, Julia e William no Guaíra!

Assim como o romancista Manuel Puig esteve em Curitiba há uma semana, aqui permanecendo apenas algumas horas - mas o tempo suficiente para falar a imprensa - é possível que neste fim de semana, dois dos mais famosos atores norte-americanos, da nova geração - Raul Julia e William Hurt, aqui estejam, exclusivamente para assistir a uma representação de << O Beijo da Mulher Aranha >> (auditório Salvador de Ferrante, até domingo, 21 horas).

Artigo em 09.12.1981

Mesmo sem aproximar-se do denso e profundo "Nasce um Monstro" - possivelmente a mais cruel visão já feita sobre a Talidomida, que no início dos anos 670 provocou o nascimento de milhares de crianças deformadas, este "scanners" que durante duas semanas assustou (ou tentou assustar) os espectadores que foram ao cine Vitória (onde ainda hoje, em 4 sessões, está em exibição) é um filme com elementos de interesse.
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