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Maurício Távora

No campo de batalha

A temporada de "Eu, Feuerbach", de Tankred Dorst (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, hoje, 21 horas: dias 21 a 26, 29 a 31), marca uma nova faceta do talentoso Adriano Távora: a de tradutor. Surpreendendo a todos, o primogênito de Maurício Távora, mostra que aprendeu bem o alemão no Goethe Institut e fez uma boa tradução do complicado texto de Dorst. xxx

Lembrando Maurício com ternura de suas poesias

Uma dupla efeméride no último fim de semana: no dia 11, o 51° aniversário de nascimento de Maurício Távora. No dia 12, o segundo ano de sua morte. Um dos mais estimados homens do teatro paranaense, além de publicitário, desenhista, escritor, com passagens pelo jornalismo policial no período mais vibrante da "Última Hora" no Paraná, Maurício Távora foi um intelectual criativo e combativo. Ocupou a superintendência da Fundação Teatro Guaíra, ali desenvolvendo um bom trabalho e só se afastando devido a uma implicância pessoal do então governador Jaime Canet Júnior.

Jerzy/Eça, o concerto que precisa acontecer

Ao retornar no domingo para o Rio de Janeiro, o violinista Jerzy Milewski deixou com a produtora Verinha Walflor, a possibilidade de realizar em Curitiba um dos espetáculos mais importantes do ano: o concerto em que une o seu violino ao piano de Luiz Eça, baixo de Luiz Alves e bateria percussão de Robertinho Silva, no qual o jazz e o erudito alcançam um nível artístico raramente visto e ouvido no Brasil.

Dirce e Mello, bichos teatrais, vão à Coréia

Mais dois bichos do Paraná em escalada internacional: na próxima semana, o ator Luis Mello, 31 anos, de Curitiba e Dirce Thomas, 35, paranaense de Santa Mariana, embarcam para o Japão, integrando os elencos de "Xica da Silva" e "Macunaíma", que representarão o Brasil num festival internacional de teatro em Toga. Depois, os dois espetáculos - dirigidos por Antunes Filho - estarão sendo levados a Seul, na Coréia do Sul, dentro da ampla programação cultural organizada com eventos paralelos às Olimpíadas. xxx

No campo de batalha

"Surge uma mímica na cidade: a menina Letícia Guimarães, do elenco de "O Menino Maluquinho" (que volta a ser apresentado no auditório Salvador de Ferrante neste fim de semana) passa toda a peça usando apenas a linguagem gestual. xxx Dirigida pela competente Fátima Ortiz, a adaptação para a palco do livro de Ziraldo agradou ao autor, que veio assistir ao espetáculo - em sua primeira temporada. No elenco estão outros artistas jovens, boas promessas: Aldisim Lopes, Pedro Moreira, Lena Horn e Marli Gottschldik. xxx

Jerzy trará a boa orquestra

O violinista Jerzy Milewsky, 41 anos, polonês de Varsóvia, mas brasileiro "por dupla razão de coração" - a primeira pelo casamento com a pianista Aleida Schweitzer, catarinense de Jaraguá do Sul, "a segunda por gostar mesmo do Brasil", esteve recentemente na cidade. Assessorado pela competente Verinha Walflor, Jerzy acertou detalhes da apresentação que a Orquestra de Câmara da Rádio e TV Polonesa fará no dia 24, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Os Goulart, uma família no palco

Quando "A Megera Domada" foi produzida pelo Teatro de Comédia do Paraná há 23 anos passados, dentro das comemorações dos 400 anos do nascimento de William Shakespeare, nada menos que 3 atrizes daquela superprodução dirigida por Cláudio Correa e Castro estavam grávidas: sua então esposa, a curitibana Ileana Kwasinski; Jane Martins, esposa de Maurício Távora e Nicete Bruno, mulher de Paulo Goulart - todos no elenco da comédia que foi o maior êxito da época de ouro do TCP.

A morte de Sá Barreto, o intelectual dos anos 20

Com a morte do advogado Octávio de Sá Barreto, no domingo, desaparece aos 79 anos, o último remanescente de uma geração de intelectuais que, há 60 anos procuravam movimentar a então provinciana Curitiba com menos de 100 mil habitantes. Ao lado de Rodrigo Júnior, De Sá Barreto criou em dezembro de 1925 a coleção "A Novella Mensal", que com pequenos volumes de bolsa, impressos nas "Oficinas" da "Empresa Graphica Paranaense de Plácido e Silva & Cia. Ltda", chegou a publicar vários textos de escritores paranaenses dos anos 20. xxx

Uma superintendência com muitos problemas

Qual o fascínio do cargo de diretor superintendente da Fundação Teatro Guaíra? Salário, não é. Afinal, mesmo com todas as vantagens, o vencimento do superintendente não ultrapassa a Cz$ 15 mil - menos do que um executivo junior recebe em qualquer empresa bem estruturada.
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