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Nelson Rodrigues

Boca de Ouro, Spielberg e Harry & Sally

Várias - e atraentes - opções nas telas. De princípio, um fato altamente significativo: o lançamento nacional (junto com outras praças) de uma produção brasileira de um milhão de dólares: "Boca de Ouro", refilmagem que o tv-man Walter Avancini, em sua estréia como diretor de cinema em 43 anos de teatro e novelas, realizou da famosa peça de Nelson Rodrigues. O filme reúne nomes consagrados da tevê, como Tarcísio Meira, Cláudia Raia, Osmar Prado e traz, numa tentativa de mostrar que é (?) atriz, a modelo Luma de Oliveira.

Maria Thereza, o passado a espera

Anos atrás, um texto de Maria Thereza Lacerda sobre o Colégio Cajuru causou polêmica. Sem meias palavras lembrou o ensino rigoroso, quase radical que as religiosas francesas ali implantaram nos anos 40/50. O discurso que Maria Thereza fez no jantar reunindo as colegas do ano de 1944 - que receberam seus diplomas do curso ginasial a 15 de dezembro, uma sexta-feira - foi bem humorado desde o início.

Carmem e Ademar em biografias de luxo

Dentro de um dos mais ricos filões da indústria editorial - a das biografias, que há anos é explorada exaustivamente pelas maiores editoras dos Estados Unidos e Europa - no Brasil há também um interesse especial por biografias de artistas, realizadores e mesmo produtores ligados ao cinema, música, televisão, artes plásticas etc. Paralelamente a traduções de best-sellers do gênero, editores de maior visão também estão buscando trabalhos originais.

Nasce um mímico

Dono de duas galerias de arte, colecionador de obras de arte e boêmio, Max Stoltz Neves teve uma alegria ao abrir agora o Max's Bar: acabou aproximando dois jovens artistas que poderão fazer bela carreira. De um lado, a bela Daniele Luz, 24 anos, atriz e cantora londrinense, que com a peça "Toda Nudez Será Castigada", de Nelson Rodrigues, viajou a Nova York e Portugal, em festivais de teatro. De outro, Berlim Júnior (Luiz da Silva Berlim Júnior), 27 anos, curitibano, ator e mímico.

Palcos iluminados para o talento de Marchioro

1988 terminou com um positivo saldo e 1989 inicia com grandes perspectivas profissionais para Marcelo Marchioro, hoje o paranaense que vem obtendo a melhor performance no difícil (e altamente competitivo) ranking dos diretores do teatro brasileiro. Nas últimas semanas, os mais importantes veículos da imprensa paulista publicaram críticas elogiando a ultima encenação de Marcelo, "O Olho Azul da Falecida" (Loot, 1967) de Joe Orton (em cartaz no Teatro Paiol, Rua Amaral Gurgel , 164, em São Paulo ), com Paulo Goulart e Bárbara Bruno, Haroldo Bolta e Chico Martins .

Nosso teatro em ritmo de musical

Produzido pela IBM, inicialmente para a apresentação na convenção da multinacional em Belo Horizonte, "Momentos do Teatro Brasileiro" resultou num espetáculo tão bonito que seria injusto limitar só aos executivos da empresa a sua visão. Assim teve apresentações especiais no dia 27 em São Paulo e na segunda e terça-feira, no Hotel Nacional - à tarde para funcionários da empresa e à noite para o público.

Colegas esqueceram a homenagem para Kraide

Pelo menos durante uma década, Antônio Carlos Kraide (Piracicaba, 1-06-1945-Curitiba, 19-01-1983) viveu em nossa cidade. Aqui fez e viveu teatro - de seus tempos de aluno do curso de Arte Dramática da Fundação Teatro Guaíra até o mais criativo (e promissor) diretor revelado nos anos 70, com uma carreira brilhante e que uma morte brutal - um assassinato até hoje nunca esclarecido devidamente - veio interromper há três anos.

Duelo (verbal) no palco

Se o júri do troféu Gralha Azul já tivesse sido designado e houvesse tido a oportunidade de assistir o inesperado e surpreendente "happening" que aconteceu na fria tarde de quarta-feira, 27 de julho, no grande auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, por certo premiaria seus intérpretes na cetegoria da espontaneidade/sinceridade. Se houvesse uma câmara de vídeo para registrar o que ali aconteceu, teria-se um precioso - e hilariante - documento sobre como andam as relações entre a classe teatral em Curitiba.

No campo de batalha

Como a CID - Companhia Industrial de Discos - tem um marketing de vendas especiais - oferecendo seus lançamentos a preços ultra-competitivos basicamente em supermercados - a alta direção da empresa esteve ontem na cidade, jantando com os donos de supermercados. Vieram Harry Zuckerman, vice-presidente; Paulo Kresuch, diretor comercial e Arnaldo Cotti, gerente regional. A CID está fazendo 30 anos, possui fábrica própria e reativa agora seus suplementos, tendo novamente no Paraná a competência de Laercio Machado para cuidar das vendas e promoção. xxx
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