Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Nenhum

Nenhum

"O Último Imperador" é o grande favorito do Oscar

É o favorito não restam dúvidas. Como aconteceu com "E o Vento Levou " em 1935, "Ben Hur" em 1959 ou "Ghandi" há quatro anos, é possível que ao final da festa do Oscar (segunda-feira, 11), "O Último Imperador" termine levando os principais Oscars desta 60ª edição da mais glamourosa festa do cinema mundial.

Veja o filme, leia o livro e ouça o disco

Há dois anos, a premiação de "Entre Dois Amores" (Out of Africa, 85, de Sidney Pollack) provocou o "descobrimento" da escritora dinamarquesa Isak Dinensen, em cujos livros autobiográficos o roteirista Kurt Leudke baseou-se para "Out of Africa" que levou os Oscars de melhor filme, direção, roteiro adaptado, fotografia (David Watkin), trilha sonora (John Barry), direção de arte e som. Só meses depois que o filme chegou ao Brasil, foi que as editoras animaram-se a começar s publicar os romances de Isak Dinensen, uma das grandes escritoras deste século.

Nenhuma estréia mas voltam muitos filmes de qualidade

Início de ano, programação cinematográfica tranqüila. Permanecem em cartaz os lançamentos de maior apelo popular feitos no Natal e voltam muitas reprises. Partindo do raciocínio de que todos estão em férias, os exibidores não se arriscam com grandes novidades, preferindo programas de censura livre. Só que desenhos e filmes ingênuos não funcionam nos horários da noite e assim temos programações duplas.

Blues, o canto azul e sofrido

Memphis Slim, cujo verdadeiro nome era Peter Chatman, morreu dia 24 de fevereiro em Paris. Quem foi Memphis Slim? Foi um pianista e cantor de blues, nascido em 1915 e cujo maior sucesso foi "Everyday I Have the Blues", popularizada pela orquestra de Count Basie (1904-1984) nos anos 40.

Na "Encruzilhada" do som que o Diabo gosta

Uma filmografia sobre o Blues seria extensa - mas contra a maioria dos títulos inéditos para o público brasileiro. Afinal, os bluesmen de bluesingers que apareceram nas telas, em documentários, filmes de ficção ou mesmo cinebiografias não estabeleciam, até agora, uma empatia maior com o público por falta de informação. A mesma desinformação a que está condenando um dos mais interessantes filmes de 1986. "A Encruzilhada" (Crossroads, 86, de Walter Hill) a um imerecido esquecimento. Exibida apenas uma semana em São Paulo, pirateada em vídeo, a própria Columbia desinteressou-se de programá-lo.

Os meninos da guerra

É coincidência, mas não deixa de ser um marketing que funciona: crianças em tempo de guerra! Pelo menos três dos filmes com indicações ao Oscar-88, na próxima segunda-feira, 11, centram suas ações em personagens infantis durante os tensos dias da II Guerra Mundial. Visões diferentes mas de grande sensibilidade em torno da estupidez da guerra, da miséria, da morte, da intolerância, resultando em filmes admiráveis e sensíveis.

O Imperador levou todos os Oscars a que tinha direito

Foi não só uma lavada, uma barbada, para a próxima edição do "The Guinness Book of Film Facts & Feats" de Patrick Robertson. "O Último Imperador" levou, fácil, os nove Oscars nas nove indicações que havia obtido em 17 de fevereiro, quando a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou as nominations.

Belo, humano, universal. É a marca de Spielberg!

Na seqüência em que Jim Graham (Christian Bale) perde-se dos pais, (Rupert Frazer/Emily Richard) na Xangai invadida pelos japoneses, com multidões desesperadas pelas suas ruas, a câmara de Allan Daviau focaliza, com insistência, um imenso painel que anuncia "E o Vento Levou".
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br