Ney Matogrosso
Geléia Geral
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de novembro de 1985
Serge Clemens não é o primeiro caso de brasileiro que assumiu, artisticamente, uma identidade internacional. Há 10 anos aconteceu o mesmo com Morris "Feellings" Albert, hoje residindo em Los Angeles. Afinal, de brasileiro, Serge Clemens tem apenas a nacionalidade e o conhecimento da língua portuguesa. Conviveu - e convive - com os meios artísticos da Alemanha, da Inglaterra, da França, Itália e Estados Unidos. Aos 10 anos sua família mudou-se para a Alemanha onde fez o ginásio. Em 1974 radicou-se na Itália onde completou o segundo grau.
TONICO E TINOCO As glórias da dupla caipira e as músicas do homem rural
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de novembro de 1985
Renato Teixeira e Passoca, dois paulistas de muito talento e bom gosto, vieram revitalizar a música rural brasileira, provando que no canto rural há muita beleza. Seus discos, com temas calcados no cancioneiro sertanejo, atingiram um público universitário que, ao menos em parte, aprende a ver também a beleza de nosso country.
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McFerrin e Nina, as máquinas vocais
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de agosto de 1985
Um dos projetos para a edição-86 do festival de jazz de Montreaux - cada vez menos jazzístico e mais eletrificado - é um incrível encontro no palco de dois cantores originalíssimos: o brasileiro Ney Matogrosso e a alemã Nina Hagen. Será, sem dúvida, uma proposta de fusão entre vozes das mais especiais - e que dentro dos malabarismos canoros que desenvolveram chegaram a um público internacional.
Ney e Emílio, o canto de cada um
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de dezembro de 1984
Durante alguns anos o Brasil ficou sem cantores. Com as patifarias que Wilson Simonal andou fazendo e que praticamente liquidaram com sua carreira, perdeu-se um bom cantor. Os autores passaram a ser os próprios intérpretes e reduziu-se, infelizmente, o número dos chamados canários - enquanto as cantoras se multiplicaram nestes cinco últimos anos. Felizmente, fortaleceram-se alguns talentos. Dois deles são Ney Matogrosso e Emílio Santiago.
Êta Nóis, a colméia de muitos talentos.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de abril de 1985
Produzir um disco não fica hoje por menos de Cr$ 10 milhões. Assim os compositores, intérpretes e instrumentistas que nestes últimos 8 anos vinham procurando a fórmula alternativa que teve sua viabilidade estruturada pelo pioneiro Antonio Adolfo passaram a ter maiores dificuldades para se lançar no mercado. Entretanto, a inflação não reduz a garra de muitos talentos desejosos de que, de forma independente, tenham seus discos na praça e assim outras fórmulas sejam procuradas.
Blindagem, a busca do espaço rock
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de dezembro de 1984
SE há um grupo instrumental-vocal que vem suando a camisa para encontrar espaço no competitivo mercado musical é, sem dúvida, o Blindagem. Assim como fez A Chave durante anos (até que seus integrantes resolveram pendurar as chuteiras), o Blindagem procura todas as chances para penetrar no ranking da música jovem quem embora aberto a tantas mediocridades "made in Rio/São Paulo" até hoje não deu a abertura que o grupo liderado por Paulo Juk merece.
Ney, o mercadológico.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de novembro de 1983
Anotem para conferir no futuro: Ney matogrosso (Ney de Sousa pereira, Bela Vista, MT, 1941) ainda será tema de um livro sobre a música dos anos 70/80. Assim como a fulgurante (e curta) carreira dos Secos & Molhados (com Ney, mais João Ricardo Teixeira pinto e Gerson Conrad) foi documentada em livro-reportagem, as fronteiras e tabus quebrados por Ney, a partir de 1975 em seus shows, em seus sete discos e nas novas propostas de comportamento que trouxe também merecerão registros mais profundos do que simples notícias de jornal. Ney é, um cantor excelente, com sua voz feminina e afinada.
Trilhas sonoras
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de outubro de 1983
<< saturday Night Fevre >> , o álbum duplo com as músicas que The Bee Ges fizeram para o filme de John Badham que lançou a moda discotheque, em 1977, vendeu 50 milhões de cópias e entrou no << Guines Boock of Record >> . Os mesmos Bee Gees são os autores das canções de << Os Embalos de Sábado à Noite Continuam >> (staving Alive), que Sylvester Stallone dirigiu com o mesmo John Travolta no papel central.
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Veja o filme e guarde a música.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de maio de 1981
Veja o filme e guarde a música, já que as imagens pelo videocassete são ainda privilégio de uma minoria que dispõe de Cr$ 200 mil para comprá-los e Cr$ 10 mil para cada cópia de filme. Entre as trilhas sonoras colocadas no mercado, nas últimas semanas, eis cinco indicações.
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Artigo em 31.08.1981
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de agosto de 1981
Até agora, passados cinco meses deste magro (em termos fonográficos) 1981, poucos dos lançamentos feitos pelas fábricas, mereciam, numa análise mais rigorosa, a categoria de "discos do ano" - capazes de serem selecionados para a escolha dos melhores, em dezembro próximo. Felizmente agora começam a aparecer discos da melhor música brasileira, produzidos com esmero, cuidado e que, tranquilamente, justificam a nossa adjetivação.
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