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Oliver Stone

"Salvador", o filme denúncia de Stone

Enquanto "Platoon" é uma (re)visão da guerra do Vietnã, realizada com a mais absoluta coragem, "Salvador - O Martírio De Um Povo" (São João), o primeiro longa metragem de Oliver Stone, também produção de 1986, aborda uma outra guerra suja, bem mais próxima e que ainda não acabou.

Oliver, uma navalha-câmera na brutalidade da guerra (I)

O impacto que, há três anos as imagens-denúncia da violência na guerra do Camboja provocavam em "Os Gritos Do Silêncio" (The Killing Fields, de Roland Joffe) repetem-se, agora, ainda com maior dureza e contundência em "Salvador - O Martírio De Um Povo" (Cine São João, ainda hoje em exibição) e "Platoon" (Cine Plaza, estréia nacional na quinta-feira). A coincidência destes dois filmes de Oliver Stone estrearem quase que simultaneamente em Curitiba faz com que o espectador possa refletir, demoradamente, sobre a importância do cinema-denúncia.

Oliver, uma navalha-câmera na brutalidade da guerra (II)

Quarenta anos separam "Saigon" (1947, de Leslie Fenton, com Alan Ladd e Verônica Lake) de "Platoon" (estréia nacional nesta quinta-feira, 26). Passam de 50 filmes que, direta ou obliquamente tiveram a guerra do Vietnã - antes Indochina - como tema. Agora, há uma unanimidade (ou quase): Oliver Stone fez o melhor dos filmes a respeito, candidato favorito a maioria dos Oscars na próxima segunda-feira, 30 e sucesso de bilheteria desde que foi lançado.

Na semana dos Oscars, três dos candidatos estão em exibição

Dos cinco filmes que segunda-feira disputam no Dorothy Chandler Pavillion, Los Angeles, os principais prêmios da indústria cinematográfica, pelo menos três podem ser vistos nas telas da cidade: "Platoon", 8 indicações, desde quinta-feira no Plaza; "Uma Janela Para O Amor" (A Room With A View), 8 indicações, desde ontem no Astor; "A Missão" (The Mission), 7 indicações, há três semanas no Itália.

Oscar, o melhor marketing da usina de sonhos de Hollywood

Há dez anos passados, pouquíssima pessoas se interessariam em saber quem eram os candidatos ao Oscar. Os filmes indicados demoravam a serem lançados no Brasil e a divulgação da festa era precária, no máximo a imprensa nacional registrando os nomes dos filmes, diretor e principais atores/atrizes galardoados. Hoje, 18 anos após a cerimônia ter passado a ser transmitida via televisão para o Brasil - e atingindo mais de cem países - o Oscar é o maior elemento do marketing promocional da indústria cinematográfica americana.
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O tango vai para a tela nesta semana de Carnaval

Como diria, com ironia, o cronista Nireu Teixeira, é uma estória bem característica de nossa formação eslava. Pois não é que um mineiro teimoso, Hilton Figueiredo, dono da Alvorada (ex-Gaumont), decidiu colocar o tango na tela do Astor durante o Carnaval?

Os "Oscardeados" Já estão em nossas telas

Com as premiações de melhor atriz - Jane Fonda, melhor ator, Jon Voight e melhor roteiro original - Waldo Salt/Robert Jones (de uma estória de Nancy Dowd) - "Amargo Regresso" (Cine que entrar em cartaz nesta semana, após a 51a festa de entrega dos Oscars, transmitida para 51 países - cerca de 400 milhões de telespectadores - diretamente do Pavilhão Dorothy Chandler, no Los Angeles Music Center.

Oscar sempre Oscar (I)

Sem surpresas maiores e contestações - como as que ocorreram em anos anteriores, ao contrário, pálida e até sem brilho, a 51a festa de entrega dos Oscars da Academia de Artes e Ciências Cinematográfica de Hollywood (segunda-feira, dia 9), com uma audiência calculada em mais de 400 milhões de telespectadores em 51 países, chegou a ser até contraditória, emocionante, em seu final> O mais radical dos veteranos de Hollywood, John Wayne, 72 anos 51 de cinema, magro e alquebrado, recém-recuperado de uma segunda operação de câncer, encerrou a festa anunciando "O Franco Atirador" (The Deer Hunter),

Rosa, Estrelas e o terrir nas estréias

Algumas estréias importantes quebram, afinal, a mesmice cinematográfica das últimas semanas - além de um oportuno festival de filmes brasileiros inspirados em peças do teatro nacional. De longe, a melhor estréia é "O Nome da Rosa" (Palace Itália/Itália), de Jean Jacques Annaud - que pode desagradar aos que leram o livro (190 mil exemplares vendidos no Brasil, editora Nova Fronteira) e pretendiam uma enfadonha transcrição. Entretanto, como cinema, este filme inspirado no best-seller do semiólogo italiano Umberto Eco é obra vigorosa e merecedora da maior atenção.
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