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Aramis

Artigos por data (1988)

Os premiados do FestRio

Entre a correria do V FestRio (17 a 26 de novembro), durante um almoço reunindo o coordenador da área de televisão e vídeo, Hamilton Costa Pinto; o assessor de imprensa João Luiz Albuquerque e o TV-man Solano Ribeiro, presidente do júri de vídeo neste ano, nasceu a idéia de, na edição de 1989, fazer o setor de vídeo/tv adquirir uma dimensão ainda maior. Grande, já é!

Imperial, a morte do jovem técnico

A morte do engenheiro Paulo Imperial, 44 anos, na madrugada da última quarta-feira, em São Paulo, entristeceu a comunidade rodoviária do Paraná. Embora capixaba de Cachoeira do Itapemirim, formado em engenharia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Imperial encontrava-se há muitos anos no Paraná. Funcionário do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, chefiou a residência de Campo Mourão, e, posteriormente, por cinco anos, o serviço de obras do 9º Distrito.

Desatenção de Homero prejudica cineastas

Embora tenha suas raízes cinematográficas em Curitiba, o gaúcho Homero de Carvalho, interinamente respondendo pela presidência da Fundação do Cinema Brasileiro, pode acabar prejudicando alguns cineastas curitibanos. É que o cineasta Sebastião França, assessor especial do secretário Renê Dotti, da Cultura, está tentando há uma semana um contato telefônico com o ilustre Sr. Presidente da FCB, que se encontra sempre "em reunião" ou "fora da instituição". Pedidos para que ligue a Sebastião até na última quinta-feira também não foram atendidos.

Buarqueanas...

Verinha Wal-Flor, 37 anos, 18 de atividades ligadas a produção e promoção de eventos artísticos, desembolsou nesta semana mais de Cz$ 100 mil na compra de ingressos para o show "Francisco" (Teatro Guaíra, ontem). Foi a única forma que encontrou para atender aos jornalistas que há anos lhe prestigiam e que a procuraram pedindo entradas para a única apresentação do show de Chico Buarque de Holanda.

Um filme cubano, entre terror e a violência, são as estréias

Cinco estréias nesta semana que os exibidores chamam de "tapa-buraco", considerando-se que será na próxima quinta-feira o início da Operação Natal com as produções de maior apelo ao grande público e que permanecerão até meados de fevereiro em cartaz: "Uma cilada para Roger Rabbit" (Astor), "O Casamento dos Trapalhões" e, possivelmente, "Willow - A terra da magia".

Novo show do D'América estréia hoje no Sesc

O Grupo D'América apresenta de hoje a domingo, no teatro do Sesc da Esquina um novo show, que depois será levado para outras cidades brasileiras e também à Argentina. Zampoñas, quenas, charango, carnavalitos, trotes, bailecitos, fazem parte da América do Sul. Já a América Central é representada pelas salsas e guajiras, com aquele tom da descontração e sensualidade típicas da música dessa região. A irreverência somada à boa música é a característica principal do D'América, hoje com sete anos de existência e um lançamento na praça que poderá ser adquirido no local do show. xxx

No campo de batalha

Uma charada política, comentada na quinta-feira por uma felpuda raposa das hostes peemedebistas: a facção xiita do partido do Governo poderá vibrar com uma escolha que o prefeito eleito Jaime Lerner venha a fazer para o seu secretariado. É que com esta indicação rolaria a cabeça de um secretário de Estado.

Lições de Leonardo no campo editorial

Seria interessante que o professor René Dotti, em sua próxima viagem a Belém do Pará - cidade escolhida pelos ilustres secretários para sediar a nova reunião do seu Fórum Trimestral de Cultura - incluísse, no retorno, uma escala no Recife e agendasse uma visita à Fundação Joaquim Nabuco. Conheceria então o admirável trabalho que o pesquisador e escritor Leonardo Dantas Silva vem realizando junto à editora Massangana, pertencente àquela instituição do Ministério da Educação e Cultura - fundada e dirigida até a sua morte pelo sociólogo Gilberto Freyre.

O canto da esperança contra o medo do AI-5

Chico (Buarque de Holanda), Gonzaguinha (Luiz Gonzaga Jr.), Ivan Lins, Aldir Blanc, Maurício Tapajós, Hermínio Bello de Carvalho e muitos outros já disseram em várias entrevistas: fizeram as músicas que achavam necessárias de serem feitas mas nem por isto poderiam ficar na condição de permanentes contestadores do regime.

Gralha Azul e os seus cantos

O engenheiro florestal Luciano Pizzato, diretor do Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal, já repetiu várias vezes que deseja produzir um filme sobre a Gralha Azul - a ave-símbolo do Paraná. Com toda razão, Luciano não entende porque é tão falha a documentação existente em torno da Gralha Azul - do qual há, inclusive, carência de fotografias.

As cenas da coragem nos tempos escuros

Em 1982, a décima segunda edição do Festival do Cinema Brasileiro de Gramado ganhou as manchetes da imprensa nacional - e não apenas dos cadernos de espetáculos que normalmente cobrem o mais famoso de nossos festivais.

Nana, o canto maior da paixão

"Sabe, eu sou feliz Invento a vida enquanto canto Sou teu amor, sou teu encanto" ("Deixa eu Cantar", Dudu Falcão) Como classificar Nana Caymmi entre as cantoras deste nosso país?

O rock de câmara de Alan Parsons

Músico inglês, criador de um rock elaborado, por ele mesmo definido de "música de câmara" - comparado por alguns a Pink Floyd (grupo com o qual trabalhou como produtor), o Alan Parsons está de volta: "The Instrumental Works" (Arista/BMG) o traz numa série de temas desenvolvidos com toda a parafernália eletrônica que tão bem domina. São 10 temas, sem a pretensão de uma suite como fez em projetos anteriores - "Mistery", "Tales and imagination", "I Robot", "Pyramid" e "Eve".

No campo de batalha

Na cidade, há uma semana, em visita a mãe Zelinda, o internacional Airto Moreira. Veio direto de Los Angeles enquanto a esposa, Flora Purim, e filha Diana, vão passar férias em Saint Thomas. Antes de embarcar, Airto recebeu a boa notícia: voltou ao primeiro lugar na lista dos percussionistas do jazz poll da "Down Beat". Nos últimos 3 anos, outro brasileiro, o pernambucano Nana Vasconcelos, liderava o podium jazzístico. Agora, com novos discos na praça, Airto voltou ao primeiro lugar - que, ininterruptamente, ocupou por 9 anos.

Karajan para principiantes

Leo Monteiro de Barros, coordenador da área de jazz e clássicos da Polygram, passou as suas férias deste ano carregando pedras. "Mas pedras agradáveis e afetivas", explica. Ao invés de viajar à Europa e Estados Unidos para assistir a grandes concertos, ele dividiu suas férias entre um assessoramento ao seu pai, Carlos Alberto de Barros - o Arthur da Távola, jornalista dos mais conceituados, político e que foi candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Clássicos da Eldorado

O Estúdio Eldorado é uma etiqueta que tem dado a maior força à música erudita brasileira. Pioneiramente, lançou CDs, com o pianista João Carlos Martins interpretando "Cravo bem temperado", de Bach, e de seu catálogo constam já uma dezena de títulos dos mais expressivos. A estes vem se acrescentar agora um elepê da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, regida pelo maestro Cláudio Santoro.

Gralha Azul traz o nosso folclore

Finalmente foi marcada a data de lançamento da reedição do álbum "Gralha Azul", dia 20, segunda-feira, no auditório Salvador de Ferrante.

Miguelzinho, um grande otimista

- "Sou um otimista, 1988 foi um bom ano e terminamos com novas empresas incorporadas ao nosso grupo".

No campo de batalha

Dia 21 circula uma nova revista social-cultural: Momento. Editada pela jornalista Juril de Plácido e Silva Carnascialli, em parceria com duas outras profissionais - Elinedi Capelini e Silvia Alves, pretende preencher um espaço na imprensa paranaense. Juril, filha do advogado e jornalista Oscar Joseph de Placido e Silva (1892-1963) preferiu um novo título - ao qual chegou após muita pesquisa - do que resgatar o nome Guaíra, que marcou a revista fundada por seu pai, de quem foi secretária toda a vida, e que circulou entre fevereiro de 1949 e 1956.

Uma sinfonia de som, luzes e encantamento

O Bamerindus não poderia ter feito melhor investimento cultural: a Sinfonia de Natal que iluminou a noite de sexta-feira, na Boca Maldita, ao som de Haendel, Ravel, John Philips Souza e outros mestres foi um dos mais belos espetáculos públicos já acontecidos em Curitiba.
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