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Billie Holiday

Lançamentos

Interessantíssimo é a estréia de Marina, uma morena que a WEA havia contratado há quase 3 anos e que surge agora com um elepê com ampla possibilidade de torna-la em pouco tempo, um nome conhecido nacionalmente: "Simples como fogo". Mariana Lima, carioca, 23 anos, vivendo de muitos anos nos EUA, é uma síntese de influência das mais diversas (e positivas): da bossa nova aos Beatles, de Jair Rodrigues a Billie Holiday.

Aqui, Jazz (III)

A transferência de Maurício Quadrio da Phonogram para a Odeon não alterou, felizmente, a disposição daquela gravadora em dar [seqüência] as edições jazzísticas. Tanto é que o sucesso das séries "Jazz History" e "Jazz Masters", mais os primeiros lançamentos avulsos da Pablo Records, vem tendo uma grande [seqüência], com edições da Pablo, de Norman Granz, quase que mensalmente. E uma nova coleção, desta vez com matrizes da Mercury Records, foi editada há alguns meses: "The Em Arcy Jazz Séries".

Nana, o chicote e o afago

No primeiro dia foram pouco mais de 400 espectadores. Na terça-feira já eram quase 600. E a proporção deverá aumentar hoje e amanhã. Considerando o horário novo, o inesperado frio que afinal acabou chegando e, principalmente, a falta de hábito do curitibano em assistir espetáculos no britânico horário das 18:30 horas, pode-se considerar a implantação do Projeto Pixinguinha como um sucesso - que deverá crescer nas próximas semanas (segunda-feira, estréia de João Bosco e Clementina de Jesus).

Alberta

Curiosos os caminhos musicais: só aos 62 anos é que a esplêndida cantora Clementina de Jesus - hoje com 78 anos foi descoberta por Hermínio Bello de Carvalho, que após inclui-la em alguns shows no Teatro Jovem, a lançou como principal interprete do histórico "Rosa de Ouro". Outras vezes uma cantora se afasta da vida musical por pouco tempo e é esquecida pelo público. Mas também pode ocorrer o inverso... ao menos nos Estados Unidos.

Trilhas sonoras

Em maio último, quando do lançamento do Projeto Acorde, na Lapa, José Eduardo Homem de Mello (Zuza), produtor, pesquisador de música, jornalista e Herminio Bello de Carvalho, falavam, com o maior entusiasmo de Alberta Hunter, a grande redescoberta da música americana no ano passado - e que Herminio teve o previlégio de conhecer pessoalmente, em sua última viagem aos EUA.

Carly, Bette & Natalie

Apesar de todo o comercialismo e regras de "marketing" que norteiam a produção fonográfica americana, ainda acontece os autênticos talentos. E no campo das vocalistas, há alguns exemplos estimulantes, que reforçam a admiração de quem espera um pouco mais do que simples gritos eletroacústicos. Três vocalistas aparecidos nesta época - por coincidência, todas com novos discos colocados nas lojas nos últimos dias, são uma prova desta afirmação.

Musicais

Pedrinho Mattar, um dos bons pianistas brasileiros, exclusivo do Hyppopatamus - a mais sofisticada (e cara) boate paulista desde a sua inauguração - aproveitou a folga de segunda-feira e veio rever parentes em Curitiba. Afastado da fonografia há 4 anos, Pedrinho rompeu com a Copacabana, por onde fez vários discos, e agora está preparando seu primeiro [elepê] na Som Livre/Sigla e para 1976 pretende voltar a excursionar pelo Brasil. xxx

Ella em Londres. J.A.T.P. em Estocolmo (55) e Urbie Green

ELLA IN LONDON (Pablo/Phonogram, 23.10.711, junho/75) - Quando chegou a Londres, nas primeiras semanas de 1974, Ella Fitzgerald usufruía o recomeço de uma carreira seriamente interrompida pela doença. Por alguns anos já, seus olhos haviam dado preocupações e longos interlúdios de inatividade. O princípio dos anos 70, marcou uma época em que os médicos faziam tudo o que podiam para salvar a vista de Ella. Estes problemas fizeram com que em 73 ela cancelasse sua temporada no Brasil - a terceira que aqui faria.

Artigo em 08.04.1975

A escritora Hellê Velloso Fernandes vai estar com uma semana bastante intensa: quinta-feira, dia 10, assume a cadeira não º 12 da Academia Feminina de Letras do Paraná, que tem como patronese a sua avó, Escolástica De Moraes de Castro Velloso (1874-1961), esposa do pitagórico Dario Velosso (1869-1937). Dona Escolástica foi, durante a vida do fundador do Instituto Néo-Pitagórico, a revisora de sua obra e também publicou muitas poesias e crônicas na "Revista Club Curytibano" com o pseudônimo Emilio Viscontini.
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