Carlos Frederico Marés de Souza
Dorival de Ruas ganhou a fama graças ao curta
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de janeiro de 1992
Quando assumiu a presidência da Fundação Cultural de Curitiba, na administração Maurício Fruet, o advogado Carlos Frederico Marés de Souza procurou formar um bom staff de assessores. Assim, entre outros intelectuais que convidou para auxiliarem em sua administração (que, embora tenha merecido algumas restrições de nossa parte na época, comparada aos desmandos dos dias atuais foi extraordinariamente superior) Marés trouxe um gaúcho que, como ele, havia amargado o exílio político em terras distantes: Tabajara Ruas, agora com 50 anos.
A ciranda do poder
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 31 de março de 1991
Foi em Paris, durante um dos muitos jantares cinco estrelas, com vinho da melhor safra, no apartamento-estúdio do pintor Juarez Machado - e preparados por sua esposa, Eliete - que o governador eleito Roberto Requião e Maristela, aconselharam-se sobre mudanças nas artes plásticas do Paraná. Como Juarez não iria trocar os US$ 30 mil que fatura (no mínimo) mensalmente na Cidade Luz para vir assumir a direção do Museu de Arte Contemporânea, lembrou o nome de seu maior amigo no Paraná, João Osório Brzezinski, 51 anos, como o nome ideal para dirigir o MAC.
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Filme catástrofe na cultura curitibana
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de abril de 1991
No explosivo ano de 1968, quando Paris estava em chamas pelos protestos populares, a injusta demissão do homem que havia salvado o patrimônio cinematográfico da Europa, o conservador da "Cinematheque Française", Henri Langlois (Esmirna, Turquia, 1914 - Paris, 1977) colocou mais lenha na fogueira.
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Requião, o leitor de Dickens e Maquiavel
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de setembro de 1990
Roberto Requião deverá ver a questão cultural com maior profundidade. Afinal, sua formação intelectual é sólida, especialmente na área de estudos sociais e políticos e desde seus tempos de estudante sempre foi um devorador de livros que, normalmente, não seriam deglutidos com facilidade. Apesar de seus inimigos procurarem lhe dar a imagem de político rude, pouco sensível, na verdade, Roberto sempre esteve bem informado culturalmente e quem com ele convive há mais tempo reconhece esta faceta.
A Cultura e o Estado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de outubro de 1990
Depois de permanecer ignorada durante toda a campanha do primeiro turno a Cultura, finalmente, começa a ser lembrada como ponto de discussão dos candidatos ao governo do Paraná. Ao contrário do que aconteceu em 1965, quando da campanha de Paulo Pimentel ao governo do Paraná, os artistas e intelectuais se posicionaram em atuantes comitês (já que o seu oponente, o professor Bento Munhoz da Rocha Neto tinha uma tradição na elite cultural paranaense) nas últimas eleições notou-se um enfraquecimento dos produtores (e consumidores) das artes e Cultura em termos de organização partidária.
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Lerner faz a promessa oficial: Fundo de Cinema funciona em 90
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de setembro de 1989
A promessa é oficial, sacramentada em resposta oficial ao requerimento do vereador Mário Celso, formulado em 3 de agosto: a partir de janeiro de 1990, o prefeito Jaime Lerner promete que vai cumprir a Lei nº 6.692/85, que instituiu o Fundo Municipal de Cinema.
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Lúcia, o poder na cultura curitibana
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de dezembro de 1988
Homem de hábitos espartanos, o secretário René Dotti acorda às 6:30 da manhã e antes mesmo do café já lê os jornais da cidade. Ontem, pela manhã, surpreendeu-se ao ler em O Estado notícia de que dá como certa a escolha da professora Lúcia Camargo para a Secretaria Municipal da Cultura. Afinal, retornando de viagem ao Rio de Janeiro, o secretário da Cultura desconhecia o fato da diretora de Arte e Programação da FTG ter sido ungida como o nome mais forte para suceder ao advogado Carlos Frederico Marés de Souza no comando da política cultural da capital.
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Erros e acertos de Marés, coerente ideologicamente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de dezembro de 1988
Desde que assumiu a presidência da Fundação Cultural de Curitiba, na manhã de 11de abril de 1983, em substituição ao publicitário Sérgio Mercer, o advogado Carlos Frederico Marés de Souza, então com 35 anos, traçou uma linha ideológica-cultural para marcar sua administração.
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Também assim não há público que resista
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de setembro de 1988
Quarta-feira, 21, 19h45. Na portaria do edifício-sede da Caixa Econômica Federal (entrada rua José Loureiro), chegam dois casais que haviam programado assistir, no auditório do 15o. andar, a projeção dos 10 vídeos sobre artes plásticas na promoção denominada Rio Arte Vídeo. Apresentada como uma realização conjunta da Secretaria de Estado da Culutra/ Coordenadoria dos Museus/ Caixa Econômica Federal (conjunto cultural), e que havia merecido um sofisticado poster (como, aliás, sempre acontece nos eventos desta pasta) e anunciava o início para aquela ocasião.
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O dia em que Lupion escapou de ser preso
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 26 de julho de 1988
Quando Ney Braga convocou o coronel Ítalo Conti, então na ativa - e com projetos pessoais de continuar no Exército, para chegar ao generalato em comando - e lhe propôs que assumisse a então Chefia de Polícia, lhe fez uma observação:
"Você terá todo o meu apoio para desenvolver toda uma ação de melhorar a segurança no Estado, inclusive implantando uma Secretaria do Estado. Só não faça duas coisas: repressão e tiros a estudantes ou bater na barriga vazia dos trabalhadores em greves".