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Casa Romário Martins

A Cidade & O Tempo

No ano em que completaria o seu centenário, um dos mais tradicionais estabelecimentos comerciais da cidade - o Armazém e Moinho Weigert (Rua Mateus Leme, 158, antiga Travessa da Ordem ou Rua do Assungui) vai fechar suas portas. Fundado em 1875, por Ferdinand Weigert (1831-1902), este armazém está hoje nas mãos de seu octagenário neto, Alfred Weigert, o último da família a manter a tradição. Trabalhando com cereais, grãos moídos ou ao natural tem as características de venda do século passado, inclusive com velhas mobílias de época. Visitá-lo é respirar a atmosfera de uma Curitiba perdida.

A Cidade & O Tempo

Senhoras que apreciam preparar um bom bolo com o legítimo polvilho da Lapa, fazei suas últimas compras nos armazéns Hilário e Contim. Pois, estes dois armazéns de secos & molhados, últimos remanescentes de uma espécie de comércio a varejo característica da Curitiba do passado, cerram suas portas nas próximas semanas. Como os armazéns Alex (Rua Carlos de Carvalho) ou Amadeu (Rua Dr.

Key e os nossos autores

Como arquiteto, Key Imaguire é especialista em projetos de restauração onde, com sua paciência e habilidade oriental, tem conseguido bons resultados. Como hobby, Key é dono, hoje, do maior acervo de histórias-em-quadrinhos do Paraná, correspondendo-se com especialistas internacionais e inclusive tendo seus trabalhos publicados em revistas italianas, além de seu livro ("Apesar de Você", 1974), ter merecido entusiástica repercussão dos privilégios que o obtiveram (a edição foi de apenas 120 exemplares).

Nossos esquecidos músicos

A homenagem que a Fundação Cultural de Curitiba presta ao entardecer de hoje ao maestro e compositor Bento Mossurunga (1879-1970), inaugurando na Casa Romario Martins (Praça da Ordem) uma exposição com fotos, partituras e objetos pessoais e lançando o seu boletim número 5, com uma síntese de grande pesquisa sobre a vida e a obra que a professora Roselys Velloso Roderjan vem fazendo há quase 10 anos sobre o autor do Hino do Paraná, é, paradoxalmente, um momento de reflexão para um dos mais graves aspectos da perda de nossa memória histórica.

A Cidade & O Tempo

Enquanto trabalha na elaboração de um livro com uma visão pessoal de "Curitiba de ontem e de hoje", a professora Nely Valente Almeida, licenciada em Geografia e História pela Universidade Federal do Paraná e interessada em pesquisas sobre nossa cidade, acaba de publicar um breve e útil "Esboço Histórico da Justiça de Curitiba". De especial interesse aos que se dedicam as causas da justiça, o trabalho de Nely Almeida dá uma divulgação mais ampla a um dos documentos mais antigos existentes em Curitiba, naquilo que fala de perto sobre sua história jurídica.

A Cidade & O Tempo

Há 46 anos, houve uma noite inesquecível em Curitiba. Tão logo o Sol desapareceu, os habitantes da então pacata cidade de 99.493 pessoas, assustaram-se ao sentirem que algo diferente acontecia: na estrelada noite de julho, um frio "de gelar a alma", como recorda um velho jornalista, flocos de neve começavam a cobrir as calçadas, as árvores, as casas, os parques e jardins.

A Cidade & O Tempo

Efetuando um levantamento histórico sobre um aspecto até hoje não pesquisado do progresso urbano da cidade - o calçamento das primeiras ruas da lamacenta Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, o universitário Rafael Valdomiro Greca de Macedo, 18 anos, primeiranista de engenharia, publicará num dos próximos números do Boletim da Fundação Cultural - a ser lançado paralelamente a uma mostra fotográfica na Casa Romário Martins, um estudo sobre o calçamento de Curitiba, com interessantes observações. xxx

A Cidade & O Tempo

Há exatamente 50 anos, quando o comércio ainda não tinha inventado o Dia dos Namorados, um casamento de jovens de duas famílias alemãs da cidade, motivou a publicação do primeiro e único número de um dos mais originais exemplares da imprensa brasileira - cuja única cópia foi conseguida na semana passada pela bibliotecária Maria Maeder Gonçalves e agora faz parte do acervo da Casa Romário Martins.

Sem Título

Primeiro cinegrafista a filmar as Cataratas do Iguaçu - material que chegou a interessar a Walt Disney (1901-1966), o paranaense João Batista Groff (1897-1971) teve a maior parte de seu precioso acervo destruído em dois incêndios - o primeiro na Cinemateca de São Paulo, e o segundo num galpão de sua residência. O que sobrou foi doado pela família a Fundação Cultural de Curitiba, que após restaurar as velhas cópias, está preparando uma remontagem do importante material.
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