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Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido

Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.

Midani já traz o rock para a década de 1990

Um mérito inegável a André Midani, ex-baterista de jazz, franco-marroquino que no início dos anos 60 chegou ao Rio de Janeiro, e há muito tempo é um dos tycoons da indústria fonográfica: sua visão empresarial. Desde os tempos em que era um simples homem de vendas do selo Imperial, na Odeon, até agora - como poderoso presidente da WEA, Midani sempre teve um faro notável para garantir boas vendagens dos chamados produtos artísticos.

Estadual ganhou FM mas volta para Comunicação

A Rádio Estadual do Paraná vai voltar mesmo para a órbita da Secretaria da Comunicação Social. Em compensação, se sair, no futuro, a Fundação TV Educativa, esta será da Secretaria da Cultura. xxx

Apolo agora é a Escala com música instrumental

A Rádio Estadual do Paraná está sem diretor. Há um novo prefixo no ar. A Fundação São Sebastião desistiu de implantar uma FM educativa em Curitiba. O grupo C.R. Almeida entra firme no meio radiofônico com dois prefixos.

FM-Estadual foi salva mas TV-E fica apenas no sonho

Mesmo deixando, frustrado, a direção da Rádio Estadual do Paraná, por não ter conseguido ver criada a prometida fundação que poderia permitir maior dinamização do prefixo oficial, o empresário Faruk El khatib sai satisfeito pelo que ali pôde desenvolver. Dinamizou o setor de jornalismo (acusado, entretanto de favorecer a divulgação dos candidatos peemedebistas), fez com que a emissora passasse a transmitir 24 horas e, através de uma discutível "conquista de audiência", eliminou da programação diurna a transmissão de música clássica - concentrada apenas no período noturno, entre 19/24 horas.

Geléia Geral

A má vontade e mesmo o desrespeito com que uma parte da crítica tratou a participação do guitarrista e compositor Larry Carlton, no Free Jazz Festival - etapa paulista, vem demonstrar como também entre os ditos apreciadores de jazz, existem preconceitos e posições maniqueístas. Acusado de ter mostrado um som pausterizado e repetitivo, Larry Eugene Carlton (Torrance, Califórnia, 2 de março de 1948) nos parece, entretanto, um dos mais melódicos artistas contemporâneos.

Geléia Geral

Houve o título mas faltou o texto na matéria de domingo sobre o disco do saxofonista Sadao Watanabe (Tochigi, Japão, 1°/2/1933): "Charlie's Mood" (WEA), gravado ao vivo no Bravas Clube, em Tóquio, há um ano exatamente (13/7/85) é, sem favor, o melhor disco de jazz editado até agora, neste ano, no Brasil. Sadao, saxofonista de intensa criatividade e muita suavidade em seu sopro, está se tornando cada vez mais admirado no Brasil.

Geléia Geral

Os Anos Dourados não ficaram apenas na nostalgia do vídeo e no ótimo elepê com a trilha sonora que a Sigla lançou. Há subprodutos estimulantes como o reaparecimento dos Golden Boys, a volta de Evinha - com direitos a shows até no150 do Maksoud Plaza - e os Fevers, 21 anos, 13 discos de ouro e que está na praça com seu 27º lp.

Roedil, o pai da pornô "Julieta"

Roedil Caetano, compositor paranaense que há anos busca seu espaço acabou, ironicamente, tendo um sucesso nacional através de outro intérprete - o baiano Sandro Becker, 32 anos, 14 de carreira. Em seu sexto lp (Copacabana, março/86), Becker gravou "Julieta", forró de letra grosseira que induz o ouvinte a descobrir palavrões através das rimas - e o êxito foi nacional. A tal ponto que em reportagem sobre "Som da Pesada", na "Veja" que está nas bancas, a autoria de "Julieta" é assumida pelo próprio Becker - embora em seu disco conste o nome de Roedil e dos parceiros - F.C.

Na letra, a simples insinuação do humor

A letra de "Julieta", do paranaense Roedil Caetano - em parceria com F.C. Santos (e que na gravação de Sandro Becker, ganhou um terceiro "autor", Enock Gomes) não é nem mais agressiva, nem mais respeitosa do que tantas outras que têm aparecido na MPB nos últimos tempos.
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