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Francisco Alves

A MEMÓRIA (FILMADA) DE "70 ANOS DE BRASIL"

"Um dos mais importantes documentários sobre o Brasil estará em exibição no Cinema I/Sala Scala a partir de segunda-feira: "70 Anos de Brasil". Reunindo trechos de cine-jornais e documentários, o cineasta Jurandyr Noronha realizou um grande painel, um grande mural, onde importantes acontecimentos são revividos dentro de uma organização narrativa que procura contar uma história em cinema do que o cinema registrou de nossa História, neste século. "70 anos de Brasil" tem pré-estréia no sábado à meia-noite, e no domingo será apresentado para historiadores e professores.

Ferreti e os históricos discos de Billy/Tom até o Bando da Lua.

AO decidir aproveitar parte de seu precioso acervo fonográfico, reunindo ao longo de 33 anos de atividades (1932/1975) musicais, a Continental teve a lucidez de procurar um dos mais organizados e competentes pesquisadores musicais deste País: O ex-radialista e advogado João Luis Ferreti, 44 anos, uma longa vivencia no meio musical.
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Noel Rosa (1910-1937)

Se no ano passado, João Luiz Ferreti mereceu a escolha de "pesquisador do Ano", em termos fonográficos, apontado por alguns críticos e jornalistas paulistas, em 75, por certo, seu nome, não será esquecido em votações mais importantes - e não me surpreenderei, inclusive, se não vier a receber o troféu "Estácio de Sá", que o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro anualmente outorga a uma personalidade que tenha dado grande contribuição a nossa emepebe.

Katherine, exemplo da melhor biografia

Pouco a pouco, as editoras começam a acreditar nas potencialidades do cinema para leitura. Se até há poucos anos, era raro encontrar livros de cinema editados no Brasil, hoje a bibliografia ampliou-se, longe ainda da fartura que existe em inglês e francês, tentação para os cinéfilos que ficam com água na boca diante de obras charmosas e fascinantes, mas que não custam menos do que Cz$ 1 mil chegando mesmo a Cz$ 5 mil - como "David O!

11 cassetes contam a história de Rosa

Fonograficamente, nenhuma gravadora lembrou-se de aproveitar os 50 anos da morte de Noel Rosa e reeditar um disco com músicas - em sua voz ou na das grandes intérpretes de sua obra, como Marilia Batista ou Aracy de Almeida. Felizmente, o ex-locutor e hoje empresário Costa Manso, da Collector's Editora Ltda., possuidor de um arquivo invejável de matrizes de programas dos tempos de ouro do rádio brasileiro, lançou no último dia 5, nada menos que onze cassetes com 22 programas da série "No Tempo de Noel Rosa", irradiados pela Rádio Tupi em 1951. xxx

Tempo de biografias de Braga a Sinatra

O jornalista Dario Macedo, do "Correio Brasiliense" tem vindo regularmente a Curitiba. São passagens discretas, nas quais procura apenas uma pessoa: o ex-ministro Ney Braga. Razão: está trabalhando organizadamente num livro sobre o atual presidente da Itaipu Binacional, focalizando sua presença na política brasileira. Um projeto que outros jornalistas - como Gilberto Larssem, hoje assessor-chefe de comunicação da RFFSA, no Rio de Janeiro - já pensaram em desenvolver e que, por razões diversas, não conseguiram levar adiante.

O romance sempre forte de Fonseca

O Concurso Nacional de Contos, que Cândido Manoel Martins de Oliveira idealizou em seus tempos de superintendente da Fundepar - e que graças ao apoio do então governador Paulo Pimentel fez com que o Paraná tivesse uma projeção nacional na área da literatura (numa época em que não precisávamos da hoje supérflua e onerosa/ineficiente Secretaria da Cultura) revelou nacionalmente muitos contistas. Escritores que já tinham trabalhos publicados mas ainda não eram conhecidos do grande público.

Poucos lembraram-se dos 50 anos de Noel

Como Hermínio Bello de Carvalho, diretor da divisão de música popular da Funarte, não pode desenvolver um projeto para marcar os 50 anos da morte de Noel (Medeiros) Rosa (Rio de Janeiro, 13.12.1910-04.05.1937), a data acabou praticamente passando com poucas comemorações. Sempre que Hermínio cuida de uma efeméride ligada a alguma personalidade da MPB resultam livros, conferências, exposições e, sobretudo, uma grande repercussão.

A importância das reedições (Chico, Nelson, Jacob e outros)

Quando insistimos na importância das reedições, o fazemos pela consciência que temos de que somente se conhecendo e divulgando [os] importantes períodos de nossa música popular poderemos despertar em novas faixas de público (e gerações), o entusiasmo, o amor, o respeito pelos nossos compositores, intérpretes e instrumentistas - durante anos esquecidos e anônimos em seus trabalhos rotineiros em rádios, estúdios, e orquestras de bailes - mas altamente criativos e que só agora, mercê do trabalho de pesquisadores como Ricardo Cravo Albim, J. L.

Históricas Reedições

A elevação do padrão cultural dos consumidores de música, o crescente interesse pela nossa MPB e, principalmente, o redescobrimento dos grandes valores das décadas passadas, está contribuindo para que as gravadoras estejam revolvendo seus arquivos de matrizes, submetendo os primitivos registros a processos de correção das distorções sonoras e apresentando aos colecionadores de menos idade valiosos relançamentos, com nomes importantes mas que, devido [à] inexistência de discos no mercado, permaneciam(em) ignorados.
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