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Love Story

Música

Iniciando 1974, em termos de lançamentos, temos duas estréias das mais auspiciosas: "Os Implacáveis" de Sam Packinpah (Vitória) e "Antes que o Divórcio Chegue" (Ópera), os quais somados ao segundo desenho em longa metragem inspirado nos personagens de Charles Schultz ("Volta para Casa, Snoopy", Glória) e a um dos mais apreciados filmes de 73 ("Encurralado", Excelsior) oferecem uma razoável perspectiva para este domingo. Tanto "Os Implacáveis" quanto "Antes que o Divórcio Chegue" valem como recomendação pelo conceito de seus realizadores.

CINEMA

Essa Pequena é Uma Parada" (cine Rivoli) é a comprovação absoluta de uma tese que defendemos há muitos anos: o verdadeiro cineasta pode (re) CRIAR uma nova obra a partir de sua experiência de consumidor fanático do cinema. Critico, ensaísta, e principalmente, cinemaníaco, Peter Bogdanovich - a maior revelação do cinema americano neste início de década - procura fazer, antes de tudo, o cinema pelo cinema: em seu primeiro filme, "Projeteis da Morte" (Targets, 1969), a ação toda se passa num drive-in, numa relação da ação-cinematografica-ação-filme (estrelado por Boris Karloff).

MÚSICA

Uma nova classificação pode ser estabelecida no cinema americano nos últimos anos: o cinema masculino e o cinema feminino. Explico: há filmes propositadamente destinados a sensibilidade do homem, ao passo que outros "atingem" as mulheres. Não em termos de pieguismo-romantismo, estilo "Love Story", mas racionalmente, com inteligência. O exemplo do filme que emociona atinge o público masculino, sensível: "Houve uma vez um Verão" (Summer of 42, 1971, de Robert Mulligan).

MÚSICA

Ontem dedicamos nossa coluna a referencia proposital que Peter Bogdanovich faz em "Essa Pequena é uma Parada" (cine Rivoli, 2a semana) a uma das seqüências de "Casablanca" - produzido há 31 anos - em que Humphrey Bogart pede ao pianista Dooley Wilson que executiva o piano a belíssima musica de Elliot Carpentler, "As Time Goes By".

Música

Quando uma música consegue obter sucesso, ela correu um série risco: passa a merecer tantas gravações, muitas delas nem sempre com a mínima qualidade, que em pouco tempo mesmo as pessoas que mais a apreciam não podem mais ouvir as primeiras notas. Assim uma música bonita é queimada pelos sistemas de promoção comercialização.

Música

Há 12 anos no auge de seu sucesso no Brasil, a cantora idsh-americana Connie Francis, gravava um lp onde interpretava famosos êxitos dos anos 50 em versões para o espanhol. At << King >> Cole (1917-1965), poucos meses antes de sua morte, também fazia um lp destinado aos países de fala espanhola, reunindo sucessos hispano-americanos. Outros exemplos poderiam ser lembrados, pois afinal existe uma sensível faixa de mercado internacional, aberta a gravações de << hits >> em fala espanhola, principalmente se nas vozes de interpretes norte-americanos de prestigio.
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