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Público ainda distante do bom cinema nacional

Com exceção dos Trapalhões e da reprise de "Um Caipira em Bariloche", com Mazzaropi (agora disponível também em vídeo), as bilheterias dos filmes nacionais lançados em 1987 em Curitiba foram insignificantes. Refletindo uma realidade nacional, o cinema brasileiro não teve boa performance comercial, apesar da qualidade de muitos filmes em exibição. Assim, se depender do mercado interno, só mesmo filmes como dos Trapalhões e "Eu", de Walter Hugo Khouri, conseguem se pagar e oferecer lucro aos investidores.

Aos 70 anos, Burt / Douglas são os melhores da semana

As férias chegaram e com elas, definitivamente, a temporada de filmes de censura livre (ou 14 anos, no máximo) para opção das crianças e adolescentes. Portanto, natural que, em termos de interesse artístico a programação fique reduzida a pouquíssimos títulos.

O som com Glass está em Koyaanisqatsi e Mishima

Se fosse planejado, talvez não desse certo. Mas nas bruscas mudanças de programações a coincidência aconteceu: na mesma semana, a dupla chance de se curtir dois filmes com trilhas sonoras do mais famoso compositor minimalista do momento, o americano Philip Glass, 48 anos, que passou a ser consumido vorazmente no Brasil - ao ponto de já existir cinco elepês com suas obras entre nós.

"Louisiana", a estréia nas águas de "E o Vento Levou"

Três estréias e uma reprise tão especial que tem sabor de novidade acrescentam-se aos bons programas que continuam em exibição. Assim, a temporada cinematográfica continua apetitosa, com opções para todos os gostos. Uma superprodução franco-canadense ao estilo de "...E o Vento Levou" - o há muito aguardado "Louisiana" (cine Luz), um novo festival de violência em "Comando Delta" (cine Vitória), o inventivo "Por Incrível que Pareça", de Uberto Tolo (Lido II) e o retorno de "A Dama das Camélias" (cine Groff) - entre as novidades.

Entre muitas estréias, o novo filme de Woody Allen

Se na semana passada houve apenas uma (decepcionante) estréia - a produção gaúcha "Me Beija", de Werner Schunemann - agora temos nada menos que sete lançamentos, três dos quais de primeira linha - candidatos fortes a figurarem entre os melhores do ano.

Quatro estréias para público diferentes

Quatro estréias - variando desde mais um caça-níquel com o halterofilista Arnold Schwarzenegger ("Jogo Bruto", Plaza) até um lançamento nacional up to date, que chegou tão quente, que já está em cartaz desde quarta-feira no Condor: "A Difícl Arte de Amar" (Heartburn), de Mike Nichols - com os dois mais famosos astros do cinema americano da atualidade - Meryl Streep e Jack Nicholson. Tem ainda Bo Derek, num medíocre filme dirigido por seu marido - "Bolero" e uma fraquíssima fita brasileira, "Tensão no Rio", o maior fracasso no festival de cinema de Gramado há dois anos.

Em temporada de Oscars, sem novidades nas telas

Era previsível: com a festa do Oscar e os lançamentos dos principais filmes indicados (e vencedores) nos circuitos comerciais, a temporada equilibra-se em termos de exibição. Ou seja, os "Oscarizados" - nominados e premiados - se manterão por semanas em cartaz, fazendo com que novas estréias sejam retardadas.
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