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Duas obras-primas em cartaz

A Rosa Púrpura do Cairo no Ritz e Paris, Texas no Groff. Imperdível para quem ainda não viu e um presente para os que já conhecem. Algo raro de acontecer: uma semana sem nenhuma estréia. Falta de filmes inéditos? Crise de público?

Passoline e Antonione estarão na Cinemateca

Apesar de estar adotando o sistema de reprises de filmes de sucesso - devido a dificuldades de conseguir lançamentos - o bom Francisco Alves dos Santos continua a segurar a peteca na programação das salas da Fundação Cultural. Assim, enquanto "A Rosa Púrpura do Cairo" de Woody Allen está agora no cine Luz, o Ritz relançou aquele que foi, para nós, um dos melhores filmes do ano passado: "Procura-se Susan Desesperadamente", de Susan Seidelman, com a cantriz Madonna (excelente atuação), Susan Baquette e Aidan Quenn. Um filme de revisão obrigatória.

Apenas uma estréia de maior interesse

Derradeiras oportunidades: hoje, em 5 sessões, no Lido II, a chance de assistir um dos mais políticos e sociais filmes do ano - o emocionante "Minha Terra, Minha Vida" (Country), de Richard Pearce, produzido e interpretado por Jessica Lange - que mereceu indicação ao Oscar como melhor atriz. Infelizmente, mais uma vez, um grande filme tem sua carreira encerrada precocemente, já que o "inteligente" público curitibano ainda continua apenas ligado aquilo que lhe é imposto promocionalmente, incapaz de valorizar obras de arte que não estejam acondicionadas em esquemas pré-estabelecidos.

Máfia com humor, comédias, SF e documentários da RDA

Uma semana de boas perspectivas. Afora uma mostra de filmes da República Democrática da Alemanha - quebrando assim um pouco a presença quase que exclusiva dos cineastas da RFA - temos uma das mais aguardadas estréias do ano: "A Honra do Poderoso Prizzi", de John Huston, que teve oito indicações ao Oscar mas que, afinal, na noite de 24 de março último, ficou apenas com o troféu de melhor atriz coadjuvante - para Angélica Huston, filha do diretor John e atual amante de Jack Nicholson - astro deste filme (e que também concorreu ao Oscar).

Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.

Artigo em 10.01.1985

Jaime Lerner, arquiteto, um dos curitibanos que sempre curtiram os bons filmes – programa que jamais dispensou mesmo quando ocupadíssimo nas suas gestões como prefeito – reclama: "O eu está acontecendo com a programação? Não há opções para quem tem mais de 18 anos!"

Nada de novo nas telas de Curitiba

Bom para quem ainda não está com a programação cinematográfica em dia. Absolutamente, nenhuma estréia nesta semana o que mostra a boa renda que os filmes em cartaz estão obtendo. Assim temos reprises e filmes que permanecem em cartaz - muitos deles há vários meses, como o fascinante "Entre Dois Amores" (Out of Africa), de Sidney Pollack - provando que se muita gente contestou a escolha da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood ao lhe atribuir sete Oscars, o público está gostando.

Revisão do Brasil através dos curtas

Como as opções eram inúmeras em termos de organizar uma mostra retrospectiva do documentário brasileiro - em andamento nos espaços da Cinemateca SESC e cines Groff e Luz, desde segunda-feira - Francisco Alves dos Santos optou por concentrar em programas capazes de darem alguma unidade temática aos curtas e médias que estarão sendo mostrados, em horários alternativos. Assim, nesta quarta-feira, sete documentários - seis dos quais realizados nos anos 60 - estarão em exibição. xxx
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