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Vento Levou

Os "oscarizáveis" de 1990 e o vento que o tempo não leva

Dois dos cinco filmes que na noite de 25 de março estarão concorrendo ao Oscar já podem serem vistos pelos curitibanos: desde a semana passada, "Sociedade dos Poetas Mortos", de Peter Weir, está em exibição no Cine Bristol e, com boa bilheteria, deve permanecer no mínimo mais duas semanas. Além de concorrer ao Oscar de melhor filme - disputa ainda como melhor ator (Robin Willians), roteiro original (Tom Schulman) e direção. Já "Campo dos Sonhos" (Cine Plaza, desde ontem), concorre como melhor filme, roteiro captado [adaptado] (Phil Alden Robinson) e trilha sonora (James Norner).

Segredo, tempero maior do negócio

Um dos aspectos que fazem do Oscar uma festa com o maior fascínio está justamente no segredo que cerca o nome do vencedor - fórmula que ao longo dos anos tem sido copiada, ou ao menos tentada, em centenas de outras promoções - desde pastiches regionais (como o troféu Gralha Azul, promovido em Curitiba e que realizado há uma semana não teve nenhuma repercussão, sequer na imprensa) até a tentativa que a Golden Metais fará agora, com a criação de premiações para cinema, televisão e teatro - com votos recolhidos de críticos de vários estados (inclusive o redator desta coluna) entregues até o últim

Ritual para a festança do marketing no cinema

O interesse pelo Oscar cresceu tanto que a festa - que acontecerá pela 62ª vez amanhã a noite - já proporciona um verdadeiro ritual entre o social e o artístico. Enquanto os cinéfilos mais radicais preferem pequenos grupos, interessadíssimos e que devem se manter em silêncio durante a transmissão - para que nada se perca - outros, mais badalativos, aproveitam o ensejo para verdadeiras festas, no qual acompanhar a transmissão acontece de uma forma descontraída - com muitos palpites, apostas e torcidas.

As lembranças do velho Paquito

Em 19 de maio de 1989, duas pesquisadoras do Museu da Imagem e do Som-Paraná - Ana Cristina Pereira e Cláudia Becker, com assessoria de Zito Cavalcanti, entrevistaram o exibidor Francisco Morilha, para o acervo da instituição. Desta entrevista, alguns trechos mais interessantes, transcritos e adaptados. MIS - Sr. Paquito, onde o sr. Nasceu? Paquito - Eu nasci em Málaga, na Espanha, em dezembro de 1902. Em 1910 minha família - eu e minha irmã Encarnacion e meus pais - viemos para o Brasil. Meus outros irmãos nasceram aqui. MIS - E no cinema, quando começou?

De mulheres, poesia & romances

Mulheres & poesia, Gladys Gama França, 40 anos, entra na idade da razão com "Sedução", seu quinto livro. Fluminense de Campos, há 20 anos em Curitiba, esposa do psiquiatra Olimpio França, dois filhos, Gladys vem mantendo uma produção lírica - entre a poesia romântica e a reflexão do dia-a-dia. Em 1983, foi "É Necessário que Haja", ao qual se seguiram "De repente..." (84), "Apenas Uma Mulher" (85) e "Afeto Sem Retoques" (87). Como sempre faz em seus livros, Gladys busca palavras amigas de seus psiquiatras de plantão: o ex-padre Emir Calluf a apresentava em "Afeto Sem Retoques".

Afinal os clássicos da MGM chegarão em vídeos

Com toda razão a Metro Goldwyn Mayer foi muito cautelosa em entrar no mercado de vídeo no Brasil. De princípio, esperou que houvesse o necessário saneamento da pirataria - que se ainda não atingiu a 100%, eliminou pelo menos os gangsters mais conhecidos. Depois, havia necessidade de escolher bem quem cuidaria de sua representação, já que dispõe de um dos acervos mais valiosos da indústria cinematográfica mundial.

Belo, humano, universal. É a marca de Spielberg!

Na seqüência em que Jim Graham (Christian Bale) perde-se dos pais, (Rupert Frazer/Emily Richard) na Xangai invadida pelos japoneses, com multidões desesperadas pelas suas ruas, a câmara de Allan Daviau focaliza, com insistência, um imenso painel que anuncia "E o Vento Levou".

"O Último Imperador" é o grande favorito do Oscar

É o favorito não restam dúvidas. Como aconteceu com "E o Vento Levou " em 1935, "Ben Hur" em 1959 ou "Ghandi" há quatro anos, é possível que ao final da festa do Oscar (segunda-feira, 11), "O Último Imperador" termine levando os principais Oscars desta 60ª edição da mais glamourosa festa do cinema mundial.

O tempo não leva as coincidências

Quem se liga a cabala até pode fazer suas interpretações. Há 49 anos, em sua 12ª edição, a festa do Oscar contemplava "E o Vento Levou" com 8 Oscars - e mais um nono, especial - o troféu Irving G. Thalberg - ao produtor David O. Selzenick (1902-1965). Vinte anos depois, "Ben Hur", indicado em doze categorias, levava 11 troféus - um record ainda imbatível.
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