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Os Trapalhões

Nas memórias de Aguinaldo a guerra da Lapa (a do Rio)

Quando Rubem Braga e Fernando Sabino criaram a Editora do Autor no início dos anos 60, a intenção era publicarem apenas seus livros "E de alguns amigos" como nos diria Sabino há algum tempo. Mas o sucesso foi tão grande que começaram a aparecer originais de tanto valor que em pouco tempo a Editora do Autor tinha um respeitável catálogo - transferido posteriormente para a editora Sabiá, que acabou adquirida pela José Olympio. Entre os inéditos que Sabino não resistiu em lançar estava um garoto de 17 anos, nordestino, chamado Aguinaldo Silva.

Cinema, eis o novo segmento para os grandes personagens

Quando decidiu lançar-se na produção de desenhos animados com seus personagens, Maurício de Souza sabia dos riscos. Garibaldo Luciano, recorda: - Chegamos a reunir nossa equipe e advertir de que iríamos passar por um período de vacas magras. De salários reduzidos, talvez até atrasados. Mas a nossa turma topou para ver a outra turma - a da Mônica - nas telas.

Um filme antropológico sobre cultos africanos

Mais um fraco fim de semana, sem nada de especial nas telas da cidade. Até mesmo na programação não comercial, poucas novidades. A suspensão na vinda ao Brasil da cineasta cubana Stela Bravo, devido a problemas burocráticos e de passagem, faz com que amanhã a Cinemateca do Museu Guido Viaro permaneça fechada. Ali seriam apresentados dois filmes da Stela, considerada uma forte presença do cinema cubano: "Los Marilitos" e "Y Los Que Se Fueron".

Apenas uma estréia: "A traição do Falcão"

Quase que se repete com "A Honra do Poderoso Prizzi" o que havia acontecido com "Cotton Club": a renda insuficiente levou João Aracheski a programar sua substituição na última quarta-feira, 16, por "O Fio da Suspeita", um bom thriller policial. Na última hora, entretanto, confiando numa reação do público em relação ao filme de John Huston, Aracheski mudou de idéia e decidiu mentê-lo por mais uma semana.

Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.

Filmes das alemãs sobre as mulheres

Mais uma vez, o "culto" público de Curitiba deu um recibo de que realmente não sabe prestigiar os grandes filmes - e que só vai mesmo ao cinema quando há atrações (sic) que ultrapassam a área artística e ficam no modismo. Assim, "Cotton Club", de Francis Ford Coppola, esplêndida superprodução sobre a época do jazz, sofisticado, com uma trilha sonora excelente, ótimo elenco, saiu de cartaz - com renda tão pequena que João Aracheski nem pensa em reprogramá-lo em outra sala.
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