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O Último Imperador

Os meninos da guerra

É coincidência, mas não deixa de ser um marketing que funciona: crianças em tempo de guerra! Pelo menos três dos filmes com indicações ao Oscar-88, na próxima segunda-feira, 11, centram suas ações em personagens infantis durante os tensos dias da II Guerra Mundial. Visões diferentes mas de grande sensibilidade em torno da estupidez da guerra, da miséria, da morte, da intolerância, resultando em filmes admiráveis e sensíveis.

Oscar, titio sexagenário (I)

Até o final dos anos 60 só mesmo as pessoas muito, muito, ligadas ao cinema é que acompanhavam as premiações do Oscar. Folheando-se coleções de jornais, mesmo as publicações da chamada grande imprensa, nota-se que a cobertura da festa de entrega dos dourados troféus era mínima. Os filmes chegavam meses depois, sem maior aproveitamento - em termos de público - dos troféus conquistados. É bem verdade que, então, o cinema tinha um público tão forte que independia de atrações extras para conseguir boas bilheterias.

"O Último Imperador" é o grande favorito do Oscar

É o favorito não restam dúvidas. Como aconteceu com "E o Vento Levou " em 1935, "Ben Hur" em 1959 ou "Ghandi" há quatro anos, é possível que ao final da festa do Oscar (segunda-feira, 11), "O Último Imperador" termine levando os principais Oscars desta 60ª edição da mais glamourosa festa do cinema mundial.

Veja o filme, leia o livro e ouça o disco

Há dois anos, a premiação de "Entre Dois Amores" (Out of Africa, 85, de Sidney Pollack) provocou o "descobrimento" da escritora dinamarquesa Isak Dinensen, em cujos livros autobiográficos o roteirista Kurt Leudke baseou-se para "Out of Africa" que levou os Oscars de melhor filme, direção, roteiro adaptado, fotografia (David Watkin), trilha sonora (John Barry), direção de arte e som. Só meses depois que o filme chegou ao Brasil, foi que as editoras animaram-se a começar s publicar os romances de Isak Dinensen, uma das grandes escritoras deste século.

Os melhores filmes dos anos 80 serão exibidos pelo MIS

Numa saudável preocupação de fazer com que o auditório Brasílio Itiberê, hoje um dos melhores da cidade (poltronas novas, cabine de projeção em 35/16mm) funcione intensamente, o secretário René Dotti recomendou ao diretor do Museu da Imagem e do Som, Valêncio Xavier, que inicie uma programação cinematográfica de alto nível, dando aos cinéfilos a oportunidade de melhor apreciarem filmes importantíssimos - em várias metragens.
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