Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Vicente Salles

Vicente Salles

Vicente Salles



Entrevistados e Entrevistadores: Vicente Salles

Silas descobre o ouro musical para que o Brasil ouça o som das bandas

Existe um brasileiro que merece receber uma premiação condigna a importância da obra que vem realizando. Trata-se do mineiro José Silas Xavier, 47 anos, funcionário de carreira do Banco do Brasil e que reside há muitos anos em Brasília.

Nesta retreta, a primeira valsa de Bento Mossurunga

Assim como havia feito em 1983, quando incluiu no primeiro volume de "Banda de Música de Ontem e de Sempre" o enternecedor "Céus de Curitiba", Silas Xavier fez questão de homenagear o mais importante compositor paranaense, o castrense Bento (d'Albuquerque) Mossurunga (1879 - 1970), que apesar de sua importância até hoje tem pouquíssimas peças em discos (*).

E Linos em sua queixa fez alerta importante

No lado prático das sugestões levantadas no seminário Acorde Brasileiro esteve a formação do músico, tanto nas entidades oficiais como particulares. Em dois painéis, ao lado de exposições de profissionais ligados à área da educação musical - como o professor e crítico Ilmar de Carvalho, 60 anos, catarinense há 30 anos radicado no Rio de Janeiro; o professor Vicente Salles, paraense radicado em Brasília; e a professora Rose Marie Reis Garcia, ex-diretora do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, houve uma inesperada - mas altamente válida - contribuição jovem.

Mais um documento para resgatar os pianeiros

Ano a ano, o pesquisador e produtor José Silas Xavier vai enriquecendo a discografia brasileira. Claro que se não fosse o apoio da Federação Nacional de Associações Atléticas do Banco do Brasil, o seu esforço e talento não poderiam ter resultado concretos, mas graças à abertura desta instituição, os felizes projetos de Silas são concretizados. No final de 1986, a FENAB lançou "Os Pianeiros", álbum duplo que vem se juntar aos valiosos discos-documentos anteriormente editados dentro da forma especial que a instituição trabalha.

Um Brasil musical que é tão pouco conhecido

Devido a seus compromissos profissionais em Londrina, o jornalista Edilson Leal não pôde levar ao 4º Encontro Nacional de Pesquisadores da Música Popular Brasileira (Rio de Janeiro, 5 a 8 de março) importante contribuição que havia preparado: "As Duplas Caipiras no Norte do Paraná".

O mestre Mossurunga no disco das bandas

Com muita oportunidade o colunista Cláudio Manoel da Costa Lembrou a passagem do 10º aniversário da morte do pianista Cláudio Stresser, um dos talentos no Paraná que faleceu precocemente, interrompendo-se assim uma brilhante carreira. Outras perdas ligadas à música paranaense têm passado despercebidas - especialmente por parte dos órgãos oficiais, o que não é surpresa, considerando o << nível >> das pessoas escolhidas para dirigirem (sic) as << assessorias culturais >> (sic) do governo José Richa. Para compensar a comissão da área oficial, existem, felizmente, iniciativas particulares.

Disco-brinde

A Federação Nacional das Associações Atléticas do Banco do Brasil lançou no ano passado o "Sarau Brasileiro", uma produção tão bem cuidada e de méritos musicais que acabou seno reeditada comercialmente pelo Estúdio Eldorado. O mesmo produtor daquele álbum, José Silas Xavier, assessor da Fenab em Brasília, apresenta agora uma nova produção, inicialmente distribuída pelas AABB, mas que, espera-se, tenha também um lançamento comercial: "Momentos Musicais - De Carlos Gomes a Nazareth", com o pianista Joel Bello Soares.

Memória

José Silas Xavier, mineiro radicado em Brasília, funcionário há muitos anos do banco do Brasil S/A, pesquisador apaixonado pela música brasileira, teve uma idéia das mais felizes no início de 1979: aproveitando o estímulo que o ex-presidente do BB, Karlos Rischbieter, deu à edição de discos-brindes, com músicas de alto nível, financiados pelo Banco do Brasil, propõs que a Federação Nacional de Associações Atléticas do banco do Brasil fizesse o mesmo.

Pixinguinha em Curitiba

Entre as 15 monografias que concorrem ao prêmio de Cr$ 60 mil que a Funarte dará ao autor do melhor trabalho sobre a vida de Alfredo da Rocha Viana (1898 - 1973), há estudos da maior profundidade. Trabalhos que procuram esgotar o tema, descendo a detalhes menores da vida de Pixinguinha, sem dúvida, glória maior da música popular brasileira.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br