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Chico Buarque de Hollanda

Vicente, teatro e a literatura comentada

O professor Vicente de Paula Athayde, 39 anos, coordenador de literatura do curso de pósgraduação em letras da Universidade Católica do Paraná, retornou há 3 semanas dos Estados Unidos. Durante 18 meses foi << visiting professor >> de literatura e língua brasileira na << Minesota University >> , em Iowa City, Estado de Minneapolis, tendo inclusive representado o Brasil no << III Symposium on Portuguese Traditions >> , realizado na Universiti of Califórnia - Los Angeles, a mundialmente famosa UCLA.

O Lobo e o balé

De Edu Lobo à jornalista Ana Maria Bahiana, na << Revista de Domingo >> , que circulou domingo, como suplemento do JB, explicando a criação do balé para a Fundação Teatro Guaíra: << Vai ser um balé abstrato. Cinco temas bem livres, instrumentais, mas nada sinfônico, não - com muito improviso, popularzão. Vai se chamar << Jogos de Dança >> e a idéia é que, cada dia, a seqüência dos temas seja diferentes, como um jogo de dados >> . xxx

Observatório

Uma das pessoas mais queridas da música brasileira, tão admirável como artista como pessoa consciente e sempre presente nos momentos em que se fez necessário, a cantora Nara Leão vem a Curitiba, na quarta-feira. Acompanhada de um diretor da Polygram, Paulo Guerra, estará aqui apenas para rever amigos, falar a jornalista, radialistas e tv sobre o seu novo disco, << Com Açúcar, Com Afeto >> , onde gravou exclusivamente músicas do amigo Chico Buarque. Antes foi ao Norte e Nordeste, << um bom passeio, mas não caneti >> , nos conta em amável bilhete.

Instrumentistas

Depois de permanecer quase 15 anos no Exterior, especialmente nos EUA. Sivuca (Severino Dias de Oliveira), paraibano de Itabaiana, 50 anos (completados dia 26 de maio último), começa a reencontrar o seu justo espaço no Brasil.

Amazônia

Entre saldos positivos da ascensão da cantora Fafá de Belém - hoje num lamentável declínio artístico, em conseqüência dos problemas criados por seu empresário Roberto Livi (o mesmo << inventor >> do mito Sidney Magal) foi a revelação da dupla Paulo-Ruy Barata, como compositor. Paranaense, esta dupla, formada por pai - o jornalista e poeta Ruy Barata e seu filho.

Na falta de filmes o teatro como opção.

Para quem deseja fazer uma opção teatral - já que a programação cinematográfica não é das mais importantes - há dois espetáculos produzidos por gente da terra que merecem ser vistos: no miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, até amanhã, estará sendo apresentado << Bastam Dois Para Dançar Um Bom Bolero >> , produção-interpretação de Ailton Silva (o << Caruru >> ), direção de Eddy Antônio Franciosi - a mesma dupla que no ano passado mostrou o excelente << O Carteiro da Noite >> . Com um tema atual - a violência policial, está em cartaz há 3 semanas, com um público razoável.

Os <<Cameratos>>

JOEL NASCIMENTO (Rio de Janeiro, 1937), bandolinísta, considerado pela crítica como o legítimo sucessor de Jacob Bittencourt, eleito pela revista << Playboy >> , em 1978 e 1979, como o maior instrumentista de cordas do País, começou estudando piano, passou para o acordeon, retorno ao piano, deixou-o pelo cavaquinho e, finalmente, em 1969, passou a estudar bandolim. Cinco anos depois (1974) já participava do acompanhamento de duas músicas gravadas por João Nogueira: << Braço de Boneca >> (João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro) e << De Rosas e Coisas Amigas >> (Ivor Lancellotti).

"Petruschka" com aplauso e Ana Botafogo no Guaíra

Sérgio Viotti, ator, tradutor e jornalista, é um dos poucos críticos de dança com atuação regular, no Brasil. E após assistir a estréia do Balé Guaíra, dia 1.º, no Teatro Municipal de São Paulo - onde a temporada se estendeu até domingo - Viotti publicou elogiosa crítica no << Jornal da Tarde >> , edição de sábado. Com o título de << Sensível e bonito. Um balé que deve ser visto >> . Viotti começou lembrando que << em terras onde plantando dá, o balé Guaíra comprova, quase 500 anos depois, que a Carta tinha razão. Sabemos das necessidades básicas para se formar uma companhia permanente de balé.

Cantoras

Continua a inflação de vozes femininas na MPB. Hoje, duas baianas, entre o humor e o regional, mas ambas bastante interessantes a quem está aberto a ouvir o nosso som. Maria Nazaré, baiana de Salvador, em << Pede Licença >> (RCA, 103.03333) é uma cantora de muita vivência nordestina: começou participando de festivais de compositores amadores no Recife, para onde se mudou ainda jovem e lá chegou a fazer, pela Rozemblite, um disco. Depois, passou a cantar em bares até que veio para São Paulo.
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