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Eduardo Coutinho

Os filmes da terra estão na Cinemateca

A partir de hoje, 11, a cinemateca do Museu Guido Viaro, apresenta um ciclo intitulado "O Cinema e a Questão da Terra". Com exceção de "Vidas Secas", 1964, de Nelson Pereira dos Santos - filme marco do Cinema Novo, exibido no domingo, os demais são curtas e médias metragens, com diferentes enfoques de um assunto da maior atualidade.

Um festival de cinema com ritmo musical

Filmes sobre música e músicos como "Bring the Night" de Michael Apte (diretor de "O Mistério de Agatha" e "O Destino Mudou sua Vida"), que faz com que mesmo quem não gostasse se reconcilie com a música de Sting - apresentado de uma forma extremamente humana e bem comportada. Mais uma dezena de vídeos que, direta ou indiretamente abordam também a música - desde a tietagem gay-coroa em torno de Emilinha Borba - até dois vídeos de Valéria Burgos sobre Marina Valença ou documentários sobre shows de Ney Matogrosso, Nina Haggen, Alceu Valença e tantas outras personalidades musicais.

No campo de batalha

Jorge Souza, um dos "irmãos coragem" que há 40 anos segura a peteca no Cine Morgenau, como faz tradicionalmente, interrompe na Semana Santa a programação pornográfica e volta as suas origens de ex-coroinha da Igreja do Seminário: exibe uma antiquíssima versão de "Paixão de Cristo". Só que, como há alguns meses o bom Jorge andou lendo livros de Charles Darwin, decidiu, neste ano, ser ecumênico na programação: "Paixão de Cristo" será dividida a partir do dia 16 com a reprise de "Tarzan, O Homem Macaco". xxx

O pente que abalou a cidade por três dias

Passando por Curitiba na última quinta-feira, o cineasta Eduardo Coutinho acabou tendo um especial privilégio: foi um dos primeiros espectadores de "A Guerra do Pente - O Dia Em Que Curitiba Explodiu", em projeção especial na Cinemateca do Museu Guido Viaro. Para o realizador de "Cabra Marcado Para Morrer" como a outras pessoas que viram esta pré-estréia do filme de Palito (lançamento oficial na noite de 29 de março, 20h30min), o filme consegue transmitir basicamente emoção e criatividade.

Só dois espectadores para a sessão da fita proibida

Melancólico: "Em Nome da Segurança Nacional", documentário que custou ao seu realizador, Renato Tapajós, um dos mais violentos processos políticos e quase o levou, novamente a cadeia, foi exibido em Curitiba (Cine Groff, noite de sexta-feira, 29) para apenas 2 (dois) espectadores. xxx

Filme sobre cinema foi o melhor de 1985

Um filme de amor ao cinema, realizado com a maior sensibilidade por Woody Allen - A Rosa Púrpura do Cairo, produção de 1985 e que poderá, assim, vir a ter indicações ao Oscar em janeiro próximo - foi o melhor filme lançado em Curitiba. Em termos de público, a consagração foi para Amadeus, a superprodução baseada na peça de Peter Schaeffer, rodada na Checoslováquia e que teve 11 indicações ao Oscar - levando os prêmios de melhor filme, diretor, ator, arte e cenografia, fotografia, figurino, som, roteiro e maquilagem.

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.

OS CAMPEÕES DA CRÍTICA

1. A ROSA PÚPURA DO CAIRO, EUA, 1985, de Woody Allen (92pontos) 2.PARIS- TEXAS, EUA, 1984, Win Wenders(69 pontos) 3. DE VENEZA COM AMOR,Ttália,1983, de FRANCO BRUSSAATI (65 pontos) 4.O BAILE,Itália, 1983, de Ettore Scola (62 pontos) 5. ASAS DE LIBERDADE, EUA, 1985, de Alan Parker(46 pontos) 6. CABRA MARCADO PARA MORRER,Brassil, 1984, de Eduardo Coutinho (43 pontos) 7. AMADEUS, EUA, de Milos Forman (39 pontos Carmen, Espanha, 1983, de Carlos Saura (39 pontos) 8. ERENDINA, França- Colômbia, 1983, de Rui Guerra (38 pontos)

Mais um elogio à tese de Benevides

Aos poucos, os livros de alguns autores do Paraná vão obtendo merecida repercussão nacional. Há 3 semanas, foi Boris Schnaidermann que elogiou "O Minotauro", de Valêncio Xavier, em crítica na "Folha de São Paulo". No mesmo jornal, Luiz Salgado Ribeiro dedicou um bom texto a "Camponeses em Marcha", de César Benevides, que defendeu tese sobre as ligas camponesas da Paraíba para finalização do curso de pós-graduação em História da Universidade Federal do Paraná.
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