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Das reedições a música das novelas a música das imagens tem seu público

Um sólido pacote de trilhas sonoras de filmes, telenovelas e até teatro e "shows", está sendo colocado nas lojas, provando que apesar de afirmações de alguns executivos fonográficos, de que este gênero - válido, antes de tudo como documentação e que tem colecionadores fiéis, pode ser rentável. Há alguns anos, ainda quando na direção de projetos especiais da Polygram, Maurício Quadrio além de ter provado as possibilidades da área clássica e jazzística, editou também a coleção de 10 álbuns duplos intitulada "Hollywood Story", com as sound-tracks dos melhores musicais da MGM.

Com o poder da Ariola talvez o Brasil conheça a nossa Denise

Por incrível que pareça, só agora, com a implantação de uma poderosa multinacional fonográfica no Brasil - a Ariola, pertencente à Bertelsmann Corporation, sólido grupo empresarial alemão que só em 1979 faturou Cr$ 92 bilhões - uma compositora e cantora paranaense (de Ponta Grossa) terá sua vez de ser mais conhecida no Brasil: Denise de Kalafe, há 10 anos radicada no México, é desde princípios do ano passado, contratada da Ariola por onde já fez dois elepês, um dos quais intitulado "Cuando hay amor...

Vocalistas

Uma política que vem sendo implantada, em termos multinacionais na indústria fonográfica é a de fazer lançamentos maciços, de dezenas de novos artistas - vocalistas, conjuntos vocais instrumentais etc - e, após uma carga promocional violenta, deixar que os computadores analisem os resultados. Aqueles que tiveram aceitação continua a serem prestigiados, com novos discos, enquanto os que não tiveram suas músicas aceitas são simplesmente esquecidos.

O jazz em festival

SÃO PAULO - Uma das grandes preocupações de José Eduardo Homem de Mello, coordenador dos eventos paralelos e um dos tripés na organização do I Festival Internacional do Jazz, foi procurar fazer com que nos 7 dias deste evento (11/18 setembro, parque Anhembi) se apresentassem instrumentistas de jazz representativos das diversas correntes.

Clássicos

Definitivamente comprovado: existe um mercado sofisticado no Brasil que já justifica, plenamente, edições de coleções destinadas ao público classe A, requintado, de bom gosto. E as constantes edições de clássicos, jazz e [mesmo] trilhas sonoras comprovam isso. A Phonogram, uma das gravadoras de catálogo mais rico, em maio/junho/julho, está lançando uma nova fornada de discos de Pablo Records, de Norman Granz, que aqui registraremos nos próximos dias, enquanto que suas edições de música erudita aumentam cada vez mais.

Em todas as rotações

Impressionante a força de marketing dos Beatles: passados 8 anos da dissolução do grupo, não só cada um dos ex-besouros de Liverpool continua a faturar muito bem, com edições arqueológicas de antigas fitas tornam seus proprietários milionários. Com Ted "Kingsize" Taylor,que em 1962, quando os então desconhecidos Beatles estiveram em Hamburgo, fazendo uma temporada no Star Club, gravou seu minicassete 3 horas de uma das apresentações do conjunto.

Artigo em 07.07.1977

Um dos mais respeitados músicos de vanguarda do Brasil, no campo erudito, o pianista e professor Paulo Afonso Moura Ferreira, 37 anos, desde 1969 mestre no Departamento de Música na Universidade de Brasília, passou por Curitiba no início da semana. Aproveitando as férias antecipadas) da UNB, Paulo Afonso veio trouxe sua filha, Lúcia Waleska, 11 anos, ao IV Concurso Jovens Instrumentistas Brasileiros, em Piracicaba, SP, onde ela foi a primeira classificada entre as cellistas do primeiro ciclo.

Cantores

Aos 36 anos, Bob Dylan (Robert Zimmermann, Deluth, Minnesota, 1941), é um dos maiores nomes da música americana. A seu respeito já foram publicados mais de 20 livros, analisando sua poética, suas posições políticas, sua presença catalizadora de uma faixa da juventude, como compositor e contestador, num trabalho que se aproxima, e muito, do de Joan Baez - com quem, aliás, fez muitas gravações e shows.

Observatório

O FRIO e a chuva não impediram que Roberto de Regina e a Camerata Carioca fossem a igreja da paróquia de Santo Antônio, em Araucária, para naquele bucólico ambiente, gravar algumas peças para um elepê que Maurício Quadrio, diretor de projetos especiais da EMI/Odeon, pensa em lançar através do selo Angel.

Aqui, Jazz (I)

É possível que não se repita o mesmo que em 1978 - quando o I Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, provocou a edição de quase 300 elepês deste genial musical no Brasil - onde a dieta jazzística sempre foi rigorosa, obrigando os aficionados a recorrerem aos discos importados, hoje acima de Cr$ 1.00,00 a unidade. Mas o êxito do II FIJ (Anhembi, maio/80) e o próximo Rio/Monterrey Jazz Festival (Rio Centro, 15 a 17 de agosto), com a presença de grandes nomes, está motivando que as edições jazzísticas se sucedam.
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