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Maurice Jarre

Trilhas trazem até o som do que ainda não se viu

O ano promete em matéria de trilhas sonoras, impulsionadas neste mês de março e festa do Oscar - o que faz com que ao menos as sound tracks dos nominados ganhem edições nacionais. É bem verdade que a melhor trilha da temporada saiu mesmo no final de 1988 - "Bird", o magnífico trabalho de remixagem que Lennie Niehaus fez com solos de Charlie Parker (1920/1955), com novos acompanhamentos, numa trilha à altura do belíssimo filme de Clint Eastwood - mas que infelizmente ficou apenas uma semana em exibição no Bristol (a trilha foi lançada pela CBS, em disco convencional e também CD).

As canções que nem foram apresentadas

Quem ficou acordado até as 2:15 horas da madrugada de ontem, quinta-feira, assistiu em detalhes - já que a festa foi transmitida por televisão para 91 países (incluindo, pela primeira vez, a URSS) e atingindo um público de aproximadamente um bilhão de telespectadores. Todos ligados à magia do cinema no seu evento de maior marketing promocional, que, ano a ano, desde 1929 (quando foram entregues os prêmios referentes à temporada 1927/28), se repete, em Los Angeles - e tendo ganho, nos últimos 25 anos, um público mundial.

Cresce no Brasil o mercado de trilhas

Até que ponto a música do cinema resiste sem a força das imagens? Eis uma questão ampla e que para ser convenientemente desenvolvida exige longos ensaios, mesmo livros - aliás, raros internacionalmente, inexistentes em língua portuguesa. Um fato, entretanto, é certo: a sound track tem um público fidelíssimo, que neste primeiro semestre cresceu aproximadamente 12% em relação ao ano passado.

A música futurista de Jarre e Vangelis

A suavidade e inspiração da New Age Music está conquistando público brasileiro, de forma que tanto a Polygram como a Eldorado já estão colocando nas lojas uma segunda fornada de álbuns com trabalhos de artistas representativos destas correntes. Também a CBS acredita nesta faixa do mercado, que possibilita a junção de instrumentistas de diferentes origens, desde que tragam um trabalho soft & relax em termos sonoros.

Nenhuma estréia mas voltam muitos filmes de qualidade

Início de ano, programação cinematográfica tranqüila. Permanecem em cartaz os lançamentos de maior apelo popular feitos no Natal e voltam muitas reprises. Partindo do raciocínio de que todos estão em férias, os exibidores não se arriscam com grandes novidades, preferindo programas de censura livre. Só que desenhos e filmes ingênuos não funcionam nos horários da noite e assim temos programações duplas.

Veja o filme, leia o livro e ouça o disco

Há dois anos, a premiação de "Entre Dois Amores" (Out of Africa, 85, de Sidney Pollack) provocou o "descobrimento" da escritora dinamarquesa Isak Dinensen, em cujos livros autobiográficos o roteirista Kurt Leudke baseou-se para "Out of Africa" que levou os Oscars de melhor filme, direção, roteiro adaptado, fotografia (David Watkin), trilha sonora (John Barry), direção de arte e som. Só meses depois que o filme chegou ao Brasil, foi que as editoras animaram-se a começar s publicar os romances de Isak Dinensen, uma das grandes escritoras deste século.
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