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A boa estréia de Belini e outros jovens de talento

Pequena mas agressiva em termos de competição no mercado fonográfico brasileiro, a RGE/FERMATA, de São Paulo, fundada em fins dos anos 50 por José Scatena e que teve uma fase dourada, quando Benil Santos foi um dos seus mais ativos produtores, está tentando se manter no mercado brasileiro, enfrentando o poderio das fábricas que dispõe de apoio no exterior. Para tanto, em termos de catálogo nacional, está investindo em novos interpretes e compositores, pois foi assim que em 1968 conseguiu contratar um moço chamado Toquinho que só há poucas semanas pode passar para outra gravadora (Phonogram).

A melhor MPB

O entusiastico apoio do público que, pela terceira vez, lota todas as apresentações do MPB-4 em Curitiba - as duas primeiras (fevereiro e dezembro/73) no teatro Paiol, agora no amplo auditório Salvador de Ferrante da Fundação Teatro Guaira é uma animadora confirmação do entusiasmo que existe pelo que há de melhor em nossa musica popular.

Musicais

Cartola (Agenor de Oliveira, 66 anos), uma das pessoas mais representativas da música popular brasileira e a quem Paulinho da Viola deve a inspiração de seus melhores sambas, está sendo ouvido desde ontem pela Iguaçu, através de seu primeiro lp, lançamento de Marcus Pereira, em seu excelente catálogo.

Presença de Chico

Enquanto o MPB-4 apresentava o número de encerramento do show, na madrugada de sábado, Chico Buarque de Hollanda já deixava o Clube Curitibano para decepção de centenas de fãs, que sentados defronte do palco, o aplaudiram por 45 minutos aguardavam o final da apresentação para lhe pedir autógrafos.

A MPB nos anos 60 (IX) - Jair & Elis, nos tempos da Bossa

Jair Rodrigues é hoje o cantor mais rico do Brasil. Ou um dos três mais ricos (os outros dois concorrentes são Roberto Carlos e Juca Chaves). Elis Regina desfruta também de uma sólida situação financeira. Mas os dois devem muito do que hoje possuem - em bens e prestígio - para um programa e um disco: "Dois na Bossa". Pois foi no verão de 1965, nos tempos dourados da TV-Record, então a grande emissora de televisão brasileira, que a esvoaçante cantora e o simpático crioulo criaram uma das duplas mais comunicativas de nossa MPB.

Sá & Guarabyra e Rodrix sozinho

O encontro do compositor cantor Guttemberg Guarabyra, revelação do FIC 67 (com colcha de retalhos "Margarida"0, com o jornalista compositor Luis Carlos Sá e com o músico compositor Zé Rodrix, resultou num dos mais importantes grupos vocais instrumentais entre o final de 1972 até há [poucos] meses o Sá-Rodrix-Guarabyra.

Os bons baianos e a suave nostalgia de Jards Macalé

São muitos, e sérios os motivos que nos fazem admirar, como muitos outros brasileiros, o cantor-compositor Paulinho da Viola. E ao seu talento de criador de algumas das mais belas músicas de nosso cancioneiro, belíssima voz, trabalho de produtor que busca valorizar gêneros musicais que estão injustamente esquecidos - como o choro, ou dando uma promoção nacional a anônimos (e maravilhosos) compositores dos morros cariocas, soma-se também a uma salutar influência sobre muitos artistas jovens, que no contato com o seu trabalho tem encontrado novos (e positivos) caminhos para a MPB.

Os bons sambistas

Em pouco mais de cinco anos de carreira regular, o grupo Os Originais do Samba se firmou como um dos mais expressivos conjuntos vocais percussionistas, na divulgação do chamado "Sambão", melhor tradição verde-amarela. Hoje com um esquema de apresentações em clubes e Shows especiais que lhes garante um alto faturamento, este sexteto vem também fazendo gravações cada vez melhores na RCA - Victor, por onde tem [saído] todos os seus discos.

Sem Título

Poucas vezes na história da fonografia brasileira uma coleção alcança a dimensão cultural de "Música Popular do Centro-Oeste/Sudeste" que o publicitário Marcus Pereira, de São Paulo, acaba de lançar.

Os melhores sambas de todos os tempos

Não dispondo de estruturas [econômico]-estratégicas que lhe permitam disputar, passo a passo, a (imensa e de amplo poder aquisitivo) faixa de consumidores de música internacional - que vai dos clássicos da faixa etária 30/50, como Frank Sinatra ou Tony Bennet - até as mais estridentes revelações da música pop, as pequenas etiquetas e gravadoras [têm] que se voltar ao prestigiamento de novos valores da MPB ou a representação de igualmente pequenas gravadoras e etiquetas internacionais - desprezadas pelos holdings fonográficos multinacionais.
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