MPB
GENTE
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de março de 1973
Ele começou a fazer música com um pianinho de brinquedo. Tinha sete, oito anos. Depois passou a tocar gaita de boca. Carlos Eduardo Lyra Barbosa, carioca, 35 anos, signo de Touro. - "Com uma carta astrológica em que você sabe seu ascendente, você tem inclusive uma pista para saber a influência dos astros - marés, movimentos da Lua etc. E se o homem é composto de 85% de água, tem que receber alguma influência dos astros".
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Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 22 de abril de 1973
DEPOIS de lotar durante 10 noites o Teatro Leopoldina. (1.300 lugares) em Porto Alegre, Vinícius de Moraes, Toquinho e Clara Nunes, desembarcaram amanhã, às 8,30 horas, no Aeroporto Afonso Pena. O entusiasmo que Vinícius e Toquinho sentiram, em 27 de dezembro de 1971, ao inaugurarem o Teatro do Paiol, fez a dupla sacrificar o dia de folga?
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GENTE
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de março de 1973
Benil Santos foi durante muito tempo - entre 1958-67, principalmente um nome muito familiar aos disc-jockeys e estudiosos de música popular brasileira: ao lado de José Scatena (hoje dono da Prova, um dos mais sofisticados estúdios de Som & Imagem de São Paulo), foi o diretor da RGE, em sua melhor fase. Produziu onze lps de Maysa no auge de seu sucesso, antológicos álbuns instrumentais e lançou muitos artistas hoje famosos. Também como compositor, fez músicas - algumas até hoje constantemente gravadas.
Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de abril de 1973
Um poema de Carlos Drummond de Andrade ("Viola de Bolso") foi escolhido por Luís Cláudio para a contracapa do seu álbum "castigas" (SMOFB 3745, março-73): Violeiro / mineiro, meu canto / nem forte / nem belo-singelo / recorda / ternuras / passadas / futuras presenças / amadas amigos / imagens / paisagens / - meu canto / um canto / da vida / vivida". Como o poema de Drummond, este novo lp de Luiz Cláudio tem uma terna beleza, caracteristicamente mineira - como Andrade e como o próprio Luís Cláudio.
GENTE
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de março de 1973
Um compositor da sensibilidade de Carlinhos Lyra - que a partir de 1958 se firmou como um dos mais respeitáveis nomes do movimento de renovação de nossa MPB, ao qual acrescenta os adjetivos de "Urbana e Culta" - foi sempre um romântico consciente sabendo falar das mulheres e do amor. E para quem fez (ao lado de Vinícius de Moraes) musicas como "Marcha da quarta-feira de Cinzas" e "Minha Namorada" a mulher ideal tinha que ser alguém de igual sensibilidade e ternura: e ele existe, chama-se Kathy e os dois se encontraram no México, em 1969.
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Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de abril de 1973
Chico Anísio diz que o projetor de slide é um aparehinho que foi inventado para não funcionar quando a gente mais precisa dele. Nonato Buzar. Parceiro e amigo de Anísio, poderia adaptar a piada para explicar o problema do som que prejudicou bastante a estréia de seu concerto ("O Primeiro Retrato") , sexta-feiraa noite, no auditório da Reitoria * A Orquestra sinfônica, apresentou os arranjos que Gedeão Martins fez de três temas de Nonato "O Homem Que Deve Morrer", "Missa Norte em ação de graças ao talento de Antônio Carlos Jobim" e "Irmãos Coragem".
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Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de abril de 1973
O professor Alceu Zanardine é um senhor de cabelos brancos simpático e que sempre gostou da boa música popular brasileira. Parnanguaia foi um dos fundadores da Sociedade dos Amigos da Música e Cultura, há 20 anos naquela cidade.
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Música
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de abril de 1973
Com relação a versão sempre me ocorre uma reportagem que saiu na revista "O Cruzeiro", Há mais de 20 anos, quando a revista associada era o principal seminário de atualidades (ilustrado) de alcance nacional: "Acabamos com as versões: músicas estrangeira traduzindo é abacaxi". A matéria baseava-se, evidentemente, numa entrevista com um famoso compositor, não me lembro quem, mas que estava preocupado com a invasão de sucesso internacionais, disputando o mercado com a nossa MPB.
Lá no Xingu
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de abril de 1973
LA NO XINGU
O homem da cidade grande, em frente ao Rio das Mortes, olha para o planalto que corre até a Serra ao longe e pergunta ao matuto ao seu lado, emocionado, para que serviria aquele "descampado todo". O matuto responde tranqüilamente:
- Para fazer longe, doutor.
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Gente
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de abril de 1973
Cabelos brancos, suíças bem tratadas - que lhe dão um aspecto de personagem dos romances de pierre boulle, uma vez clara e forte e bastante objetivo: CELSO BATISTA, um homem de 53 anos, decide fazer uma revisão em sua vida, trocar uma profissão que abraçou ainda jovens mas que nunca o realizou - a de vendedor pracista - pela carreira artística, que sempre o tentou. Assim, apoiado por amigos ligado a televisão e rádio, como Dirceu Graeser e Ubiratan Lustosa, Celso começa a mostrar em público as músicas que há mais de 30 anos vem cantando, até agora, em rodas informais de amigos e familiares.