Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Praça Osório

Praça Osório

Star Dust, adeus!

POR trás de uma simples mudança de inquilino, cujo registro nem sequer se justificaria, num espaço de jornal, um dado significativo, para comprovar, mais uma vez, o esvaziamento da noite curitibana. Silenciosamente, nem sequer festa de despedida para os velhos fregueses, a última grande boite de Curitiba - o Star Dust - cerrou as portas há algum tempo.

Demolido o prédio De Plácido e Silva

Silenciosamente, sem que sequer se promovesse a documentação fotográfica do fato, um dos mais antigos prédios do centro de Curitiba está sendo demolido: a antiga sede da Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná/Escola Técnica de Comércio "De Plácido e Silva", entre as Ruas Carlos de Carvalho/Voluntários da Pátria/Cândido Lopes.

Muito imóvel mas pouca renda para a Santa Casa

Antes que o assunto ganhe uma dimensão inexistente e que poderia ser extremamente prejudicial à Santa Casa de Misericórdia, neste difícil momento que ela atravessa, é bom que se esclareça: a tão famosa "fortuna" que a centenária instituição teria em imóveis, doados por dezenas de curitibanos, não existe. Ou melhor, existem as propriedades, mas a renda que trazem a Irmandade é mínima. Em alguns casos, quase ridícula. xxx

O tempo & as palavras impressas

A máquina do tempo é acionada com o simples ato de folhear as páginas das amarelecidas coleções de O ESTADO na divisão da Documentação Paranaense da Biblioteca Pública do Paraná ou no arquivo da Editora. São quase 400 volumes - exatamente396 - cobrindo os 33 anos de existência de um jornal que, todas as manhãs, desde 17 de julho de 1951 chega às mãos dos paranaenses.

... e no fim de noite, João achou a sua musa Macunaíma

Há um mês, quando veio a Curitiba a convite do editor Faruk El Khatib, para a inauguração do salão Passarola e também assinar contrato para escrever adaptações em fotonovelas de romances brasileiros, o escritor João Antônio (Ferreira Filho), 41 anos, conheceu inicialmente os ambientes mais sofisticados da cidade. A vernissage foi na Fundação Cultural, o jantar no Kleciu's, na Sociedade Helvetia e Jão, a exemplo de outros convidados, ficou hospedado no recém-inaugurado Slaviero Palace Hotel.

Com os russos, o Guaíra vai longe.

A revista "Isto É", que sempre é cordial em sua apreciações críticas, antes mesmo da estréia de "O Quebra-Nozes" em São Paulo (o que acontecerá amanhã à noite, no Municipal), já teve palavras simpáticas. Em texto de Helena Katz, publicado na edição que está nas bancas, se destaca o seguinte texto, comentando a diferença que marca a passagem de Vladimir Vasiliev e Ekaterina) dançarão uma obra inteira com um bom conjunto brasileiro, como pode ser classificado o Guaíra, que não funcionará apenas como pano de fundo para os superstars.

Observatório

O prestígio do orador e líder espírita Divaldo Franco, de Salvador, hoje já é internacional. Há poucos dias retornou de Joahnnesburg, África do Sul, passou por Curitiba na segunda-feira e terça-feira, em avião de um empresário paraguaio foi para Assunção, onde fez uma palestra. Ontem, de volta a Curitiba, anonimamente, esteve na chamada "Capa dos Pobres", uma das muitas atividades filantrópicas mantidas pela Federação Espírita do Paraná.

Os discos do Paraná (II)

Há 13 anos, o publicitário Marcus Pereira, então dono de invejadas / disputadas gordas contas em São Paulo, inovava nos brindes de fim de ano: ao invés de caixas de vinho, "scotch" ou cestas de Natal (bons tempos aqueles!), produzia um elepê intitulado "Onze Sambas e Uma Capoeira", onde gente amiga - e então desconhecida (Chico Buarque, Toquinho, Carlos Paraná etc.) reunia-se para homenagear um grande amigo - Paulo Vanzolini, misto de cientista (diretor do Museu de Zoologia da USP há 17 anos), compositor e boêmio.

Cocaco, 20 anos depois...

Mais do que uma vernissage, entre tantas que semanalmente acontecem em Curitiba, a abertura da mostra "209 anos depois...". que um grupo de artistas plásticos organizou e praticamente financiou na galeria de arte Cocaco teve um sentido de (re)encontro de amizades, que fez com que não só nomes colunáveis, mas, o que é importante, pessoas que há muito não compareciam às exposições de artes plásticas - cada vez mais comercializadas, num mercantilísmo necessário de ser denunciado de ser denunciado - ali fossem, com pouco de emoção.

15 anos de Célio

Embora o auditório da Reitoria não estivesse totalmente lotado na fria noite de terça-feira, 26m centenas de amigos e admiradores do violonista, cantor e compositor Célio Malgueiro, 34 anos, paranaense de Ibiporã, 23 de Curitiba, ali compareceram aplaudira, de pé, o seu espetáculo comemorativo a 15 anos de carreira artística.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br